COISAS E LOAS X: SEM RESPEITO, NÃO HÁ RESPEITO

Por Zé Carlos

“Vive-se” um momento, em que se perderam as boas referências no tocante às pessoas de “estatura”, única. Pessoal, social e moralmente. Referências, que deixaram seus nomes e feitos “tatuados” na memória de nossa gente. E nossa cidade foi pródiga em tantas. Enumerá-las é impossível.

Trago dois nomes, que se destacaram e se confundem com a nossa história, em um tempo não muito distante, em que “valente não se criava”. Duas histórias, de vida, fantásticas, que respeitavam e se faziam respeitar. E como se faziam respeitar!

Reza nos anais pinheirenses que Totó Sá veio estabelecer-se na Princesa da Baixada. Só que antes, em um festejo, ainda em sua residência, em Pericumãzinho de Baixo, povoado de Peri-Mirim, apareceu um “desmancha-prazeres”. Como era costume, na época, ia ser colocado para fora do salão. Essa penalidade era terrível. Ao ‘indivíduo” proibia-se tudo. Dançar, divertir-se. E o pior. Estava-lhe decretada “a lei do bico seco”. Nenhuma alma caridosa podia dar ou vender-lhe bebida alguma. Uma verdadeira lástima. Imagina perder o “festejo” tão esperado por um ano. Era demais. Era o fim do mundo. Diante dessa dura realidade, o “meliante” “deu uma de brabo”, buscando a intimidação do dono da festa. Plano, que não deu certo.

A casa tinha um corredor estreito, e comprido “pra dédeu”. Formou-se uma espécie de fila. Todos queriam assistir ao desfecho do “sururu”. O cabra exaltou-se. Fez-se valente. Embrabou-se. Desacatou. Xingou. Esperneou. Totó Sá perdeu a “pouca” paciência, que lhe restava, aplicando-lhe um “bogue de respeito”. Este lhe saiu com tanta violência e força que se propagou pela pretensa fila. Segundo “as boas línguas”, o seu neto Antônio Sá, nosso conhecido Toureiro, pai de nosso amigo-irmão Inácio Henrique Checheca, conferiu os caídos. 111.111 caídos, sim, senhor. Não sei por que 111, mas foi 111.

Para infelicidade do “brabão”, o último, que caiu, quebrou a perna da mãe de Totó Sá, que se encontrava na porta do quintal, sentada no chão, preparando, num alguidar, o vinhadalho para o leitão, a ser assado. Aí, sim, a sova tornou-se homérica. Haja bogues!

De outra feita, o meu avô Antônio do Rosário, ao ser convidado, levou a minha avó, ainda no começo do relacionamento dos dois, a uma festa, em um dos nossos povoados. No auge do baile, eis que surgiu “um engraçado”, achando-se o dono do lugar, a se engraçar por minha avó. Que situação mais desagradável! E complicada! Passava e dizia:
– Cabôco da Ponta da Capoeira aqui não cisca terreiro. Cabôco da Ponta da Capoeira aqui não cisca terreiro.

Que ousadia! Que desaforo! A raiva foi crescente. E, com um bem aplicado “pescoção”, Geraldo perdeu-se no ar e perdeu a noção de mundo. O certo é que Geraldo do Cuba foi a nocaute. O meu avô voltou para sua rotina de trabalho e trabalho. Alguns dias depois, chegou à Ponta da Capoeira um “portador”, a lhe dizer que Geraldo do Cuba mandava-lhe um recado, que dizia simplesmente:
– Onde nóis se encontrá, não nasce capim.
O “recadista” recebeu logo o seu “benefício”. Umas boas lapadas de corda de couro. E foi despachado com a resposta certeira:
– Diz pra ele que, quando dei nele, não tava com raiva.
Recado dado, recado recebido. A valentia de Geraldo evaporou-se. Escafedeu-se rumo ao arco-íris. E, quando Geraldo encontrou o meu avô, saiu-se com esta:
– Meu amigo … Ah, como queria ti dá um abraço!
Haja respeito!

EITA, VONTADE!

Por Zé Carlos

A saudade, para não fugir ao costume, toma-me nesta madrugada com uma vontade mansa e deliciosa. Até já sinto as cócegas da rede, insone e cansada de me carregar, a expulsar-me, “para fora”, a fim de buscar a aurora iminente e necessária.
Até já sinto a quietude, da rua e dos quintais, começar a agitar-se, ao testemunhar a escuridão, há muito cansada, precisar fugir para não ser devorada pelo dia inclemente.
Até já sinto o cheiro e a umidade do orvalho, a encharcar o capim de marreca, que veludamente molha-me os pés, ainda “dormintes” e preguiçosos, a se arrastarem no “passarinhar” vacas, rumo à ordenha.
Até já me sinto no curral de Antônio de Eliza, a tirar e sorver o bendito leite mugido, devorado com avidez, numa cuia faminta de mim, a reclamar um punhado de farinha d’água e uma nesga de carne frita.
Até já sinto o olhar compugido do gado, a sair molemente, pedinte e choroso, ao ser batido “pau de porteira”, na certeza certa de um pastar abundante e tranquilo.
Até já sinto a impaciência do “alazão”, “doidinho pra vadiá” e sair campo a fora, a desfilar em tapete mágico e único; sorver a brisa bendita, carregada de tanta vitalidade; e ir “pra outra banda”, do outro lado da Juçareira, brincar com uns bezerros ariscos, lambendo-lhe as costas, a fim de saciar a sua sanha feroz.
Até já sinto a bendita água, do Pericumã, a engolir meu suado e pecante corpo, num mergulho profundo e reparador, que se renova a cada dia, tal um ritual de todo dia.
Até já sinto o gosto da fumaça, a subir rio “arriba”, levando o cheiro saboroso da piaba assada em um braseiro improvisado e prenhe de espetinhos.
Até já sinto vontade de “acordar” e, de olhos fechados, viver “tudinho”, de novo.
Eita, vontade!

Estela Borges Morato, uma vítima do terrorismo

“Estela Borges Morato nasceu na cidade de Campo Limpo, próximo a Jundiaí, Estado de São Paulo, em 22 de janeiro de 1947. Fez o curso primário no Externato Santo Antonio, o ginásio e o curso científico no Colégio Paulistano. Em 1964 tomou parte em um concurso bíblico instituído por uma estação de rádio da Capital Paulista, obtendo o primeiro lugar, recebeu como prêmio mil discos e um aparelho de televisão. Em 18 de dezembro de 1965 casou-se com Marcos Morato, união que se desfez com a sua morte em 1969.

Ingressou através de concurso no Banco Comércio e Indústria de São Paulo. Fez o curso de Grafodactiloscopia Bancária “Preventivo de Falsificação”, na Academia de Polícia de São Paulo.

Entrou para a carreira de investigador de Polícia, mediante concurso público em 1969. Foi destacada para prestar serviço no Departamento de Ordem Política e Social, onde de acordo com a opinião das autoridades com quem trabalhou foi exemplo de disciplina, abnegação e patriotismo. Em 7 de novembro do mesmo ano, deu com apenas 22 anos, sua vida cheia de crenças, sonhos e esperanças à glória e liberdade da terra que a viu nascer, quando no cumprimento do dever tomou parte com intrepidez o cerco destinado a prisão do perigoso Carlos Maringhela, chefe da subversão do Estado de São Paulo. Estela Borges Morato, foi a primeira mulher brasileira e paulista a ser vítima de uma nobre audácia, no trabalho árduo contra o terrorismo, em defesa da sociedade, em defesa dos postulados cristãos e da Pátria Brasileira.

Crônica de Autoria de Estela Borges Morato, publicada no jornal editado pelo Sindicato dos Bancários em outubro de 1969:

“Que Tipo de Mundo Você Queria?”“Para esta pergunta, a resposta é sempre a descrição de uma utopia. Porém, eu gosto deste século, cheio de vivacidade e colorido, planos e esforços que nos fazem participar de uma experiência excitante e maravilhosa, sendo exatamente isso que dá a vida sua única atração verdadeira. Vida é movimento. Quero este mundo assim como ele é, com sonhos para sonhar, problemas para resolver e lutas para lutar. Vivamos intensamente a vida que Deus nos deu, afinal ela nos oferece mais prazer que dor, mesmo que haja sempre algo para ser resolvido ou remediado. Este mundo merece voto de confiança, porque ele é bom, só é mau para gente dura e de cabeça mole. O homem, enfrentando suas dificuldades, pode mostrar que é homem, aceitando o desafio. As dificuldades serão superadas e a vida valerá a pena ser vivida. Afinal já conquistamos a Lua.”

Estela tinha apenas 22 anos quando foi assassinada. Jovem e bonita, Estela já havia casado quando revolveu mudar de emprego. Saiu de um grande banco e fez concurso para a Polícia Civil de São Paulo. Foi nomeada no cargo de investigadora. Quando ainda era bancária, publicou em um jornal do sindicato dos bancários um texto intitulado “Que tipo de mundo você queria?”. Inicia afirmando que a resposta a esta pergunta será sempre a utopia, e finaliza dizendo que as dificuldades serão superadas e a vida valerá a pena ser vivida.

Estela foi designada para uma operação de captura de um criminoso, assaltante de bancos. O perigoso marginal, juntamente com seus comparsas, resistiu à prisão. Estela foi atingida na cabeça e morreu dias depois.

Estela Borges Morato, a heroína, é quase que totalmente desconhecida dos brasileiros. O marginal, ao contrário, não só é amplamente conhecido como mais um filme foi feito em sua homenagem. Ele se chamava Carlos Marighella.

Assim como um escultor molda a substância bruta transformando-a em uma obra de arte, os responsáveis pelo filme tiveram muito trabalho e esforço para transformar o terrorista que lutava para implantar uma ditadura no nosso país em um mártir. Marighella, ao contrário do que afirmam e reafirmam seus adoradores, não queria o bem de ninguém e muito menos mudar o mundo. Queria o poder, o poder exercido a ferro e fogo pelos ditadores. Não foi ele um pobre trabalhador revoltado com a burguesia. Marighella cursou engenharia e foi deputado. É de sua autoria o minimanual do guerrilheiro urbano, onde ensina aos seus comparsas como matar pessoas, explodir instalações, sequestrar, torturar.

A história contada em fragmentos, pintados e adequados de acordo com interesses, não é história, é farsa, é manipulação. A verdade, aos poucos, foi sendo apagada. Desde aquele 7 de novembro de 1969 pouco se escreveu sobre Estela. Filmes, cinco até agora, livros e músicas fazem homenagem ao terrorista. O governo do senhor Fernando Henrique reconheceu a responsabilidade do estado na morte do marginal que almejava o poder absoluto, concedendo à viúva de Marighella uma indenização. Na Alameda Casa Branca, local onde o marginal enfrentou a polícia e atingiu Estela na cabeça, há uma placa em sua homenagem.

Estela Borges Morato é hoje apenas o nome de uma escola estadual. Lá, os professores talvez ensinem que Carlos Marighella é um herói.

O Jornal do Brasil, Rio de Janeiro — Quinta-feira, 6 de novembro de 1969, trás a notícia da morte de Estela como “O PREÇO DA DEDICAÇÃO“. O Jornal, Ano LXXIX, nº 182 noticia abaixo transcrita:
“Morte de Marighela inicia desarticulação terrorista As autoridades dos órgãos de segurança estão convictas de que a morte de Carlos Marighela representa o início real do processo de desarticulação dos grupos terroristas que agem no país. Depois da limpeza que a Operação-Bandeirantes vem realizando em São Paulo, os extremistas estão sob cerrada vigilância e começam a se desarticular, sem tempo e condições para rever seus planos e modificar o esquema de distribuição dos aparelhos. Policiais do DOPS, no entanto, afirmam que o terrorismo não chegou ao fim com a morte de Marighela, pois o ex-Deputado Joaquim Câmara Ferreira assume o comando de seu grupo e há também a atuação do ex-capitão Carlos Lamarca, embora em linha diferente. Desde a morte de Marighela a polícia paulista iniciou uma série de prisões. A investigadora Esteia Borges Morato, dada como morta ontem, continua viva mas em estado desesperador. Levou um tiro na cabeça, com perda de massa encefálica, e os médicos não têm quase esperanças. O corpo de Marighela continua no necrotério, esperando autópsia. Os meios religiosos já se movimentam para examinar a situação dos freis Ivo e Fernando, que possibilitaram a diligência policial contra Carlos Marighela. O secretário-geral da CNBB encontra-se em São Paulo.”. http://memoria.bn.br/pdf/030015/per030015_1969_00182.pdf).”.

Fontes:https://extra.globo.com/casos-de-policia/comissario-de-policia/lembrando-de-estela-23459564.html e https://heroisbrasil.fandom.com/pt-br/wiki/Investigadora_Estela_Borges_Morato.

Pesquisa realizada e reproduzida diretamente das fontes por  Ana Creusa

Governo realiza sessão pública para licitação do serviço de ferry-boat no Maranhão

Duas empresas com seus devidos representantes foram credenciadas: a Internacional Marítima e a Celte Navegação.

O Governo do Maranhão, por meio da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), realizou a sessão pública para Concessão do Serviço Público Aquaviário de Passageiros, Cargas e Veículos entre o Terminal da Ponta da Espera e o Terminal do Cujupe referente ao Processo Administrativo nº 85.837/2021 – MOB.

O credenciamento de propostas aconteceu durante a sessão realizada na manhã desta quinta-feira (26), no auditório da MOB, onde se reuniram a Comissão Setorial de Licitação e representantes para receber as propostas. O procedimento tem como finalidade selecionar a melhor proposta para a prestação do serviço.

Na ocasião, a Comissão Setorial de Licitação abriu a sessão pública e solicitou aos interessados que apresentassem suas credenciais à equipe de apoio. Após a análise desses documentos, observando os critérios estabelecidos no edital, duas empresas com seus devidos representantes foram credenciadas: a Internacional Marítima e a Celte Navegação.

Foram recebidos pela Comissão Setorial de Licitação os envelopes nº 01 e nº 02. O primeiro é referente aos lotes 01 e 02 e contém a proposta técnica e valor da outorga enquanto o segundo possui a documentação de habilitação.

Essa licitação é um marco histórico para o Governo do Maranhão que luta há anos para melhorar o serviço público do ferryboat para a população maranhense. E estamos felizes por termos concluído esse primeiro momento. Essa é a primeira parte da licitação e agora nossa equipe irá analisar e, assim, dará prosseguimento a licitação, ponderou Cícero Eugênio, presidente da Comissão de Licitação da MOB.

Após as análises, o resultado do julgamento da Proposta Técnica e do Valor de Outorga será divulgado em meio oficial e será aberto prazo para recurso. Toda a sessão pública foi transmitida ao vivo pelo Instagram da MOB.

Mais informações

Serão licitados dois lotes com direito de concessão de, no mínimo, 20 anos, prorrogável por igual período, no tipo concorrência de melhor oferta de pagamento pela outorga após qualificação de proposta técnica. Todos os requisitos legais atinentes foram contemplados, assim como as expectativas sociais, realizados por meio de Audiência Pública no dia 18 de março de 2021, às 14h, por videoconferência em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Melhorias

O edital de licitação foi elaborado pelos setores técnicos da MOB a partir da contribuição da sociedade, através de audiência pública, dos apontamentos e notificações da Capitania dos Portos, Ministério Público, Vigilância Sanitária e Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon/MA) a fim de melhorar a qualidade do serviço.

Fonte: https://www.ma.gov.br

ACADEMIA PERIMIRIENSE, UMA HISTÓRIA DE SUCESSO

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) “Casa de Naisa Amorim” é uma instituição sem fins lucrativos, idealizada pelo Projeto Academias na Baixada do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense (FDBM), arquitetada durante a gestão de Ana Creusa Martins dos Santos, tendo como principal finalidade, criar Academias Populares no território da Baixada Maranhense, voltadas à cultura e a historiografias dos municípios. A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense, Casa de Naisa Amorim, foi criada no dia 20 de maio de 2018, após serem realizadas três reuniões mensais. A homenageada como patrona da ALCAP foi a professora Naisa Amorim por seus relevantes trabalhos prestados a nossa comunidade perimiriense em vários seguimentos, inclusive na área educacional, na qual sempre se empenhou com força e determinação apesar dos inúmeros desafios daquela época de muita pobreza.

A ALCAP possui atualmente 28 membros, é composta por escritores, profissionais atuantes e aposentados da educação, ex-políticos, compositores de toadas de bumba-meu-boi, cantores, acadêmicos formados em várias áreas do nível superior e amantes da cultura, preocupados com o futuro da querida Peri-Mirim, se juntaram em prol da cidade.

  • 1ª DIRETORIA (2018-2020), VOTADA O DIA DA FUNDAÇÃO DA ALCAP É COMPOSTA POR:
  • Presidente: Eni do Rosário Pereira Amorim
  • Vice-presidente: Jessythannya Carvalho Santos
  • Primeiro-secretário: Diêgo Nunes Boaes
  • Segundo-secretário: Ana Creusa Martins dos Santos
  • Primeiro-tesoureiro: Edna Jara Abreu Santos
  • Segundo-tesoureiro: Elinalva de Jesus Campos

Membros do Conselho Fiscal

  • 1º- Ataniêta Márcia Nunes Martins
  • 2º- Francisco Viegas Paz
  • 3º- José Ribamar Martins Bordalo

Barroso ficou de fora, Bolsonaro protocola pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes do STF

O documento foi protocolado por um auxiliar do Presidente no final da tarde do dia 20 de agosto. O chefe do Executivo está em São Paulo, em visita a familiares. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, viajou para Minas Gerais, sua terra natal para passar o final de semana.

O presidente Jair Bolsonaro protocolou nesta sexta-feira (20/08) o pedido de impeachment ao Senado do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O documento foi protocolado por um auxiliar do mandatário no final da tarde. O chefe do Executivo está em São Paulo, em visita a familiares. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, viajou para Minas Gerais, sua terra natal para passar o final de semana.

Alguns aliados do presidente estão presos ou sendo vítimas de buscas e apreensões.

Na publicação, Bolsonaro falou que “Todos sabem das consequências, internas e externas, de uma ruptura institucional, a qual não provocamos ou desejamos”, escreveu. “De há muito, os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, extrapolam com atos os limites constitucionais”.

Existe um pedido substancial que tramita no Senado que, de acordo com Girão, o motivo principal do pedido foi a instauração, por Moraes, do inquérito que investiga a disseminação de fake news contra o Supremo. Ainda segundo o senador, um abaixo-assinado organizado pelo advogado e comentarista de TV Caio Coppolla a favor do impeachment de Moraes obteve o apoio de quase 3 milhões de pessoas.

Fonte: Agência Senado e Correio Brasiliense.

Lembranças

Por Marcone

Ontem à noite, esticando até às primeiras horas da madrugada de hoje, fiz um passeio interessante dentre as lembranças. Vi-me em um lugar delicioso, que me marcou profundamente e nunca será esquecido, em seus mínimos detalhes. As pessoas fervilhavam e eu sentado, atento a tudo que me circundava e envolvia, muito observador e analista reafirmava a ideia sobre quanto o ser humano romântico, sentimental, sensível a qualquer forma de beleza, nunca está totalmente imune ou protegido em uma redoma, que lhe anule as chances de encontrar alguém capaz de sensibilizar seu coração, tocar-lhe ternamente a alma. Hoje, essa lembrança reafirma-me essa óbvia conclusão.
Conheço muitas histórias passionais, Em cada uma delas, os sentimentos que fluem são reativos. Algumas se asseguram na constante disposição do espírito ao exercício do bem e desprovimento do mal, exatamente o quê nós chamamos VIRTUDE. Mas nem sempre é assim e, às vezes, as pessoas tornam-se impulsivas, cedem ao ciúme, incitam-se à maldade, à vingança, quando se deixam levar pelo inconformismo de uma dor, atropelam-se com as palavras, constroem e vivem as mais diversas tramas, mescladas de amor, ódio, desejo, traição, revanches oportunistas, hipocrisia, falsidades, e interesses pessoais em detrimento do intento alheio e tantas vezes de seu próprio interesse. Agindo por fora e comumente com direta incidência sobre a manutenção ou destruição do relacionamento, ainda há a força negativa da inveja – sentimento mesquinho, sórdido, capaz das maiores atrocidades e perversões por parte daqueles que se sentem inferiores e descriminam-se, atestam-se incapazes, no entanto, altamente competentes para arquitetarem armadilhas e puxarem o tapete do SER oponente.
Conheço histórias de grandes relacionamentos que começaram em cabarés, casas de prazeres, prostíbulos, abafadas pela maioria de seus protagonistas, escondidas, ignoradas, transfiguradas ao perfil de lendas, por livres, fantasiosos e inibidores pensares, porém que, admiravelmente se equilibraram e subsistem na compreensão, na confiança e no respeito, independentemente de suas ascendências – lições, referências para evidenciarmos e compararmos pelo resto da vida, tanto de mulheres quanto de homens.
Lembro que nessa noite eu conheci mais uma história com essas particularidades tão comuns aos aventureiros do amor, dublês dos tentadores prazeres de alcova.
Enquanto me concentro para digitar, ao longe toca, e toca-me, uma música que gosto muito de cantar e já cantei para ouvidos atentos, receptivos, que me privilegiaram, cuja letra muito afina com essa questão aventureira, essa busca de suprimento das carências, uma bela página musical que tem tudo a ver, como se diz popularmente, que reforça minha reflexão sobre relacionamentos: “Garoto de aluguel”, de Zé Ramalho – a obra encaixa-se direitinho em nossa realidade de fugas, sonhos e prazeres alugados no burburinho dos sons de mil palavras simultâneas e música para embalar, ou nos sussurros da calada noite preta!

O máximo do Direito, o máximo da injustiça

Por Augusto Aras*

A intensidade dos últimos anos legou um ambiente institucional tensionado, onde os limites vêm sendo testados continuamente e parte da sociedade tem demandado ações enérgicas, muitas vezes desconhecendo os limites e raios de ação de cada um dos atores.

É o caso do procurador-geral da República (PGR), que, mesmo acumulando competências e responsabilidades, não pode tudo. A linha divisória é claramente delimitada pela Constituição e leis. Cinge-se, especialmente, como titular da ação penal pública, nos crimes comuns, contra autoridades com prerrogativa de foro no Supremo Tribunal Federal, como o presidente da República, senadores e deputados federais.

Não tem atribuição, de ofício, para processar quem ofende a honra de terceiros, salvo se a vítima for chefe de Poder (antiga Lei de Segurança Nacional). Se não for, dependerá de representação do ofendido. Também não pode processar aquelas autoridades por crimes de responsabilidade porque é da competência do Congresso Nacional. De regra, não é dado ao PGR compartilhar da retórica política (ainda que a crítica seja ácida) consistente no diálogo, em busca de consenso social, típica dos Poderes Legislativo e Executivo.

Cabe ao PGR ficar adstrito ao discurso jurídico inerente ao sistema de Justiça que submete, repita-se, submete as duas magistraturas ao império da lei, à norma, ao Estado de Direito (de segurança jurídica, de verdade e de memória).

Quando o PGR sai do discurso jurídico e passa à retórica política, igualando-se aos representantes eleitos, criminaliza-se a política. Usando a norma para submeter contrários, cassando mandatários, obstando o desenvolvimento sustentável, econômico, ambiental e social, inclusive com a paralisação de obras.

Podendo até embaraçar o enfrentamento da pandemia com discussões marcadas pelas incertezas empíricas alheias às relações jurídicas, em tese, para cumprir as sagradas funções que lhe foram confiadas pela Carta Magna.

Quando a atuação jurídica se imiscui com o dia a dia da retórica política, é possível invocar a Constituição para defender absurdos. Foi nela que o vice-presidente e senador norte-americano John Caldwell Calhoun (1782-1850) se baseou para sustentar sua posição antiabolicionista em sua época. Foi assim que constatamos, em 34 anos de carreira pública, que certos excessos e violações à Constituição Federal e à lei orgânica que estrutura e organiza o Ministério Público resultaram em graves lesões aos princípios constitucionais, mormente republicano e da administração pública, com reflexos nocivos nos direitos e garantias fundamentais, levando ao questionamento da amplitude da instituição.

Na gestão atual, buscamos o aprimoramento institucional, propiciando a todos os membros e servidores iguais oportunidades, sem odiosas preferências e facciosismos; aos cidadãos, inclusive às minorias, o respeito aos seus direitos e garantias, ao devido processo legal; às empresas, a liberdade de iniciativa e de concorrência; aos trabalhadores, a sua proteção com a geração de empregos; a todos, a liberdade de expressão.

Fortalecemos os órgãos internos de combate à corrupção, instalando os Gaecos federais (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), investigamos e processamos centenas de pessoas com prerrogativa de foro nos tribunais superiores, recuperando ativos bilionários.

Em 22 meses promovemos as campanhas “Respeito” e “Diversidade” em busca da pacificação social, renovamos os quadros e o programa da Escola Superior, com a adoção da deontologia do MP, e antes mesmo do reconhecimento da pandemia, constituímos o Giac (Gabinete Integrado de Acompanhamento) e centralizamos as demandas buscando otimizar o seu atendimento.

Superamos, quantitativa e qualitativamente, todas as expectativas, graças aos colegas de todos os ramos do MP brasileiro, sem exibicionismos, pois nosso dever é promover Justiça com independência funcional e impessoalidade.

É preciso sobriedade e sabedoria para retomarmos, superando o luto vivido por milhões de famílias e o drama do desemprego sem abrir mão da democracia, que foi por décadas ansiada e buscada. Temos de nos apegar ao combate de problemas reais e ao cuidado para não apagar fogo com gasolina. O Brasil vive um momento onde todas as cordas estão esticadas. E cabe a nós, do Ministério Público, guiar-nos sempre contra o excesso de ativismo para evitar injustiças irreversíveis.

*Antônio Augusto Brandão de Aras é um jurista brasileiro, atual procurador-geral da República e professor da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília.

Fonte: https://www.conjur.com.br.

Veja como votaram os deputados maranhenses

Após derrota na comissão especial, o Presidente da Câmara de Deputados levou a Proposta de Emenda à Constitucional (PEC) nº 135/2019 que “Acrescenta o § 12 ao art. 14, da Constituição Federal, dispondo que, na votação e apuração de eleições, plebiscitos e referendos, seja obrigatória a expedição de cédulas físicas, conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas em urnas indevassáveis, para fins de auditoria”. A votação no Plenário da Câmara de Deputados ocorreu na noite de ontem, dia 10 de agosto.

A discussão tomou conta da sociedade, após várias suspeita de fraudes na urnas eletrônicas e da participação dos debates do Presidente da República e do Presidente da Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso.

Com o quórum de 449Sim 229;  Não 218;  Abstenção1 e Voto do Presidente1. 

Veja como votaram os deputados federais do Maranhão:

✅1) Aluisio Mendes (PSC-MA) – Sim
❌2) André Fufuca (PP-MA) – faltou
?3) Bira do Pindaré (PSB-MA) – Não
✅4) Cleber Verde (Republican-MA) – Sim
?5) Edilazio Junior (PSD-MA) – Não
?6) Gastão Vieira (PROS-MA) – Não
?7) Gil Cutrim (Republican-MA) – Não
❌Hildo Rocha (MDB-MA) – faltou
?9) JosimarMaranhãozi (PL-MA) – Não
✅10) Josivaldo JP (Podemos-MA) – Sim
?11) Junior Lourenço (PL-MA) -Não
❌12) Juscelino Filho (DEM-MA) – faltou
?13) Marreca Filho (Patriota-MA) – Não
✅14) Pastor Gil (PL-MA) -Sim
?15) Pedro Lucas Fernan (PTB-MA) -Não
?16) Rubens Pereira Jr. (PCdoB-MA) -Não
?17) Zé Carlos (PT-MA) – Não
❌18) João Marcelo S. (MDB-MA) – faltou
Confira a lista completa no site da Câmara

O Estado de Santa Catarina teve apenas 02 (dois) votos contra a PEC; em Rondônia os 08 (oito) deputados votaram a favor, enquanto que no Maranhão, apenas 04 (quatro) votaram a favor do Projeto.

O fenômeno Bolsonaro

Por Ipojuca Pontes*

A esta altura do campeonato, ao cruzar a barreira dos 78 anos de idade, não me é difícil vaticinar que se passarão décadas, talvez séculos, para que seja possível emergir na vida pública brasileira um fenômeno da dimensão de Jair Messias Bolsonaro. Tivemos no cenário político pregresso figuras do porte de José Bonifácio, D. Pedro II, Rui Barbosa, o trágico Getúlio Dornelles Vargas, dentre outros, mas, na soma geral, nenhum que tenha enfrentado com tanto destemor o renhido conflito entre a visão transcendente da vida vivida e o nocivo materialismo marxista, em essência, devorador e estatizante. Numa palavra, o velho combate entre a mentira comunista e a verdade de uma democracia inspirada em bases conservadoras, legitimada pelo voto popular.

De minha parte, devo dizer que acompanho a vida política brasileira desde o suicídio de Vargas, em agosto de 1954. Antes, tinha uma vaga noção, repassada pelos meus pais, do governo pós-guerra do Marechal Eurico Gaspar Dutra que, vencendo as eleições presidenciais, colocou o Partido Comunista na ilegalidade depois que o seu líder Carlos Prestes, então senador, indagado com quem ficaria no caso de uma guerra entre o Brasil e a URSS, declarou sem titubear:

– Com a União Soviética!

Ao fim da tumultuada Era Vargas, que culminou com o seu suicídio, vieram os governos de Café Filho, Juscelino Kubitscheck, Jânio Quadros, Jango, Castelo Branco, Costa e Silva, Garrastazu Médici, Ernesto Geisel, João Figueiredo, Zé Sarney, Collor de Mello, Itamar Franco, FHC, Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer. Na qualidade de jornalista ou como mero observador, conheci pessoalmente Juscelino, Jânio, Jango, Figueiredo, Sarney, Collor de Mello, Itamar e o vaselina FHC. Alguns desses governos foram vergonhosos, outros medíocres, a maioria deles, no entanto, absolutamente nocivos para a consolidação de um país viável, transparente, soberano e de livre mercado.

De um modo geral, diga-se, norteava tais governos o mais indigente anti-americanismo, que atingia as raias do grotesco, mesmo na fase dos governantes militares. Fique claro ao leitor que o trono presidencial, até o advento de Jair Bolsonaro, foi ocupado por todo tipo de gente: comunistas, ladrões, demagogos, loucos, irresponsáveis, ativistas, impostores, tolos e arrivistas.

Destaco fatos que ilustram o caráter de alguns desses figurões.

Por exemplo: JK. Certa feita, em campanha eleitoral, foi caitituar votos numa favela. Lá, encontrando uma criança de colo que escorria meleca, sacou do lenço e limpou o nariz da garota. Em seguida, rindo para a mãe e para a plateia admirada, dobrou o lenço e o recolocou cuidadosamente no bolso do paletó.

Já na estrada, JK mandou parar o carro e, ar de nojo, olhou pelos lados. Só então, jogou o lenço no matagal, não sem antes imprecar contra si mesmo. (Apud Autran Dourado, o ghost writer de JK).

Outro exemplo notável foi o de Jânio Quadros. Eleito presidente depois do governo perdulário e caloteiro de JK, traiu a UDN e o voto conservador que o elegeu ao condecorar com a Grã-Cruz o sanguinário Che Guevara, numa atitude escrota cujo objetivo era chegar, pela destemperada provocação, ao poder absoluto. Jânio tirava uma onda de doido compulsivo, mas sifu ao cabo de 7 meses – e, com ele, o País.

Outro exemplo patife: em 1962, com a queda de um avião da Varig no Peru, foi encontrada uma mala diplomática cubana e, nela, uma carta confidencial destinada ao ditador Fidel dando conta das operações e planos da guerrilha financiada por Cuba nos confins de Goiás, e que tinha por objetivo criar “mais um Vietnam” para ferrar os EUA.

De posse da carta Jango, que tinha como aliado o fanático Carlos Prestes, em vez de enviá-la ao governo americano, fez com que a correspondência chegasse em mãos de Castro – no fundo, um ato explícito de sabotagem contra o país que o manco desgovernava.

Mais outro exemplo: o sub-marxista FHC, depois de comprar votos parlamentares para prorrogar o próprio mandato presidencial, foi considerado pelos pares comunas um reles “neo-liberal” oportunista, traidor das próprias pregações.

Resposta de FHC, um vaselinoso para quem falar a verdade não passa de um preconceito pequeno-burguês:

– Esqueçam o que escrevi!

Só mais um exemplo de vileza presidencial: em abril de 2004, o pedreiro José Antonio de Souza, 30 anos, desempregado, vendeu o barraco onde morava em Cariacica, Espírito Santo, deixando a mulher grávida e um filho de 8 anos. Confiante, José partiu de ônibus para Brasília e instalou-se defronte ao Palácio do Planalto na esperança de falar com Lula, o presidente-operário que tinha prometido riqueza e felicidade aos trabalhadores. Como ninguém o notasse, José, ao cabo de 12 dias fez por escrito um apelo dramático:

– Senhor Presidente. Vendi meu barraco no Espírito Santo para falar com o senhor. Roubaram meus documentos e estão armando um monte de problemas para mim. Estou desempregado e perdendo minha família. Preciso de ajuda.

Em que pese o tamanho e a visibilidade do cartaz, ninguém deu importância ao apelo do pedreiro postado diante do Planalto. Nem Lula nem sua nomenclatura parasitaria. Desesperado, à luz dos primeiros raios da manhã, José, depois de banhar-se em gasolina, ateou fogo no próprio corpo em ato de consciente imolação. Gesto único na vida do País, o sacrifício do pedreiro não foi considerado pela mídia cabocla. Soube-se depois que um burocrata do governo socialista, temeroso de noticiário adverso, mandou transportar o corpo carbonizado de José para o Espírito Santo num voo da FAB – e ponto final.

Pois bem: é esse tipo de gente, menor e sem escrúpulos, nutrida no totalitarismo vermelho que procura sufocar no homem sua crença em Deus, bem… é esse tipo de gente, repito, que faz oposição ao gigante Bolsonaro, um sujeito de couro grosso que enfrenta a cada instante a estúpida sabotagem de esquerdistas fanáticos instalados, por exemplo, no aparelho do STF, cuja maioria dos integrantes foi nomeada pelos condenados Lula e Zé Dirceu (este último, um agente cubano que garantiu que hoje não se trata mais de “ganhar as eleições, mas de tomar o governo”.

Ao lado do sombrio STF, Bolsonaro enfrenta de igual modo, com crescente galhardia, a má fé cínica da mídia militante que, saudosa dos bilhões despejados pelos desgovernos de Luladrão e Dilma Guerrilheira, transforma a mentira num aríete rombudo para detonar o governo. Ela inventa, cozinha e divulga nas suas TVs, rádios e jornais falidos, montes de escândalos e falsas denúncias, todas fabricados pe1a mente fétida de militantes travestidos de jornalistas. Alguns desses sacos de excrementos lamentam que o sicário Adélio Bispo não tenha traspassado o coração de Bolsonaro, enquanto outros confessam por escrito o desejo insano de vê-lo morto.

Por sua vez, para tirar bodum do inodoro alabastro, políticos viciosos inventaram a CPI da Peste Chinesa, considerada um escárnio pelo grosso da opinião pública consciente. Nela, para atingir Bolsonaro, são desfechados petardos inquisitoriais pelos senadores Renan Calheiros e Omar Aziz, este último, presidente do circo, envolvido em escândalos de corrupção no Amazonas, um tipo que interroga dando coices nos depoentes e no vernáculo pátrio.

(O mais curioso nessa chanchada é que ninguém ali ousa ventilar a origem do covid 19 formatado no Laboratório Biológico Wuhan, epicentro da pandemia objeto de investigações do governo esquerdista de Joe Biden, nos Estados Unidos, e de governos da União Europeia, entre eles a França e a Inglaterra. De todo modo, o que se anuncia é o trilionário negócio da venda da discutível CoronaVac que disparou em muitos pontos o PIB chinês).

No pacote de maldades industrializado pela vilania da oposição, avolumam-se as pesquisas de intenções de votos levantadas pela fajuta DataFoice, que alimenta semanalmente a vitória de Luladrão sobre Bolsonaro (embora compareçam multidões nas manifestações em apoio ao presidente da República enquanto adversos contados nos dedos barbarizem as ruas nas passeatas de aluguel.

A coonestar ainda os ataques bafejados pelo ódio, causam risos os insistentes pronunciamentos de Lulu Barroso, presidente do STF, em favor das manipuláveis urnas eletrônicas, cujo controle digital (contra prova) se faz obrigatório para garantir o mínimo de lisura na contagem dos votos eleitorais nas próximas eleições.

Neste sentido, aliás, a sempre bem informada CIA enviou relatório à Presidência da República detalhando articulação golpista tramada pelas esquerdas na mesmas linha apontada por Zé Dirceu.

No entanto, o que os comunistas esquecem, na trama diabólica urdida às claras, é que Jair Bolsonaro interpreta, como nenhum outro líder, o espírito e a alma do povo brasileiro, razão pela qual milhões de pessoas seguem os seus passos e escutam os seus pronunciamentos. São pessoas, em resumo, que, alertas, não se deixam devorar pela bocarra do monstro vermelho que se vende ao povaréu como uma inocente odalisca de cabaré barato.

  • Ipojuca Pontes é um cineasta, escritor, jornalista, autor e produtor teatral e ex-crítico de cinema. Filho do militar João Pontes Barbosa e da enfermeira Laís Holanda Pontes, mãe de dez filhos, nasceu em João Pessoa, Paraíba, e ao longo de sua carreira conquistou mais de trinta prêmios nacionais e internacionais. Artigo publicado em Diário do Poder, em 13/07/2021.