Morreu, às 4 horas da madrugada desta quarta-feira (02), na UTI do Hospital UDI, o jornalista e ex-deputado estadual Luiz Pedro. Ele foi internado na tarde do último domingo, após sofrer um infarto em sua residência e entrou em coma.
Luiz Pedro de Oliveira e Silva é natural de Juazeiro do Norte (CE), nasceu em 26 de fevereiro de 1953. Jornalista. Foi deputado estadual por duas legislaturas. Foi chefe de gabinete do governador Jackson Lago.
Chegou ao Maranhão em meados da década de 1970. Foi eleito deputado estadual e exerceu o primeiro mandato de 1° de fevereiro de 1983 até 1° de fevereiro de 1987. O 2º mandato foi de 1° de fevereiro de 2003 até 1° de janeiro de 2007.
Dentre os cargos públicos exercidos, foi secretário municipal de Comunicação de São Luís, na segunda administração de Jackson Lago e secretário-chefe do gabinete no governo Jackson Lago (2007–2009). Também esteve como servidor da Assembleia Legislativa do Maranhão e, ultimamente, era um dos apresentadores do programa “Os Analistas”, na TV Guará.
Modalidade digital contará com atendimentos especializados.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou, nesta terça-feira (1º), à Agência Brasil, que a versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano ofertará 101.100 vagas e terá novos recursos disponíveis como prova ampliada, prova superampliada, prova com contraste e locais de prova com acessibilidade para pessoas com deficiência.
Ontem (31) o Inep anunciou a realização das provas do Enem 2021 para os dias 21 e 28 de novembro. Segundo o instituto, os editais das duas versões do exame – impressa e digital – estão prontos e serão publicados nesta semana. O período de inscrições para o Enem 2021 será de 30 de junho a 14 de julho.
De acordo com a instituição, nesta edição, as provas da modalidade impressa e digital serão aplicadas no mesmo dia. Ainda de acordo com o Inep, a participação dos “treineiros” na versão impressa está garantida.
Pandemia Tanto o Inep quanto o consórcio aplicador das provas estão monitorando os locais de realização do exame a fim de garantir o cumprimento das medidas sanitárias de prevenção contra a covid-19, como o distanciamento social. Os aplicadores estudam o aumento do número de municípios onde o exame é realizado.
Baobá, que veio de longe
E o oceano atravessou,
Tua história se confunde
Com a de um povo sofredor.
Um sacerdote africano
Em sua terra comprado
Trouxe na tanga uma fava
Como único legado,
E ao chegar em São Vicente,
Nas terras do Maranhão,
Já foi plantando a semente
Que brotou no fértil chão.
Ouvira ele que sua alma
Não iria sossegar
Se o seu corpo não tivesse
Por túmulo um baobá.
Já que fora escravizado,
Por sua infelicidade,
No baobá enterrado
Garantiria a eternidade.
Isto aprendera com os seus,
Ainda na terra natal,
Que o baobá era a árvore que vida
Garantia na eternidade, afinal!
E ele, que fora importante,
Já não tinha nem um lar,
Sua árvore da vida eterna
Aqui iria plantar.
E em paga do cativeiro
Como herança de antropocoria
Plantou no meio do terreiro
A semente que trazia.
E logo em frente à senzala,
Lembrança do antigo lar,
No chão vicentino se espalha
O africano baobá.
A Fiocruz assinará nesta terça-feira (1º), o contrato de transferência tecnológica para a produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina da AstraZeneca no Brasil. Este passo é essencial para a autonomia do País na fabricação de vacinas contra a covid-19.
Atualmente, o IFA necessário à produção do imunizante é importado da China, o que tem causado atrasos na produção. A assinatura do acordo com a AstraZeneca estava prevista originalmente para acontecer no ano passado, mas sofreu sucessivos atrasos.
A última previsão, feita pelo diretor de Biomanguinhos, Maurício Zuma, em março, estimava que a assinatura ocorreria até o fim de abril. O cronograma original previa a produção de 110 milhões de doses já com IFA nacional até o fim de 2021. A adaptação de uma planta em Biomanguinhos especialmente para a produção do IFA já tinha sido concluída, independentemente da assinatura do contrato.
A primeira vez em que vi Doegnes, foi ali num palco do Fesmap, cantando “Mamãe eu tô com uma vontade louca de ver o dia sair pela boca”, clássico de César Teixeira, no disco Bandeira de Aço. A minha irmã Ducarmo Cardoso me arrastava sempre para esses eventos culturais, onde fui conhecendo os artistas da minha cidade. Fiquei paralisado ao vê-lo soltar a aquela voz tão bonita e rara, que todo pinheirense reconhece como a alma da nossa cidade. Uma África tão nossa, amalgamada nos tambores, carnavais e bumba-meu-boi do Maranhão. Depois o reconheci frequentando a nossa casa, só então descobri que ele e Ducarmo eram parceiros na música desde a escola Anchieta.
Um dia aconteceu algo inexplicável, um milagre diante de mim, ainda com olhos e ouvidos de menino. Ele chegou numa bicicleta em nossa casa e entregou uma letra que Gico havia compilado do livro As Veias Abertas da América Latina, do intelectual uruguaio Eduardo Galeano. Ducarmo, compositora que é, foi olhando e compondo ali mesmo, sem instrumento algum. Logo, estavam ensaiando, os dois decidindo partes e vozes, numa das músicas mais bonitas que já ouvi. Parceiros perfeitos!
Quando cresci me tornei compositor e a nossa relação se estreitou. Bastava pisar em Pinheiro, e lá estávamos reunidos em cantorias e boemias, lá por casa, bares e na beira do rio Pericumã. Num desses encontros, Tontom que era anfitrião e cinegrafista, achou de gravar no seu quintal um momento em que Doegnes se mostra em plenitude. Com um balde na mão entoa a toada Batalhão do Amor, do meu irmão Abraão Cardoso. Um canto que emociona todo mundo que assiste, e ao fim se derrama em seus bordões e brincadeiras, como era de sua alma, música e alegria como uma coisa só. “Urubu levou a chave”! E explodimos em gargalhadas.
Estávamos preparando uma gravação para o dia 13 de maio deste ano, em homenagem ao Festival Ginga Zé Macaco, quando a sua família realiza o maior festival de tambor-de-crioula do Maranhão, mas a pandemia adiou este encontro. Há poucos anos, aproveitando que todos estávamos nessa data por lá, o seu irmão Gilmar, idealizou o Tributo à Doegnes, sempre no dia anterior, 12 de maio. Na última edição, já com o dia clareando na praça do Centenário, sem ninguém querer dormir, ele sorrindo me disse: Meu preto, nós vamos ter que mudar essa data, que assim não tem quem aguente. Todo ano a gente amanhece, e hoje ainda tem o festival!
Doegnes é um ícone para o Maranhão, na dimensão de mestre da cultura popular, que se sentia à vontade numa festança de tambor-de-crioula, num bumba-meu-boi, numa roda de samba, ou num palco diante de uma multidão no carnaval. É daqueles artistas em qualquer lugar em que estivesse, emocionava. Com a corda na cintura, esmurrando um tambor grande, e soltando a voz, a gente compreendia mais facilmente como a arte é necessária aos homens. De onde vinha aquela voz? A transcendência do canto e das mãos? A ginga de tantas ancestralidades, numa cantorias de muitos povos que para cá vieram, nos ensinamentos do pai Zé Macaco e tantos outros.
Em qualquer lugar do mundo, um pinheirense hoje guardará a tua presença, pois não será fácil a tua despedida tão inesperada e breve. A cidade chora, o Pericumã desce mais lento, os campos perdem um pouco do verde, e o azul do céu fica mais pálido. Mas sabemos que vai para um lugar melhor, e a vida que escreveu diante de tanta gente, só nos tornou melhores e mais alegres. A grandeza de alguém está em como chega às outras pessoas, e tu tão bem sabia chegar para nunca mais partir.
Imagino meu preto, tu chegando no céu. São Benedito de braços abertos, numa roda de tambor, com teu o pai Zé Macaco, Dona Catarina, Venâncio, Coisinha, e tantos mestres da cultura te recebendo, e tu pronunciando alegre aquele teu Oiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Que beleeeezaaaa! Depois, já com a corda na cintura e sentado no tambor grande, dá aquela gargalhada que Deus te emprestou e que agora recebe.
Vá em paz, meu preto, mas tu continua na gente para sempre porque a tua música e a tua simplicidade, te fazem uma luz na eternidade!!!
Elizeu Cardoso, professor, músico, compositor, poeta e escritor.
“Vem, Doegnes, cante pra gente“, assim foi a recepção dos anjos celestiais a um dos maiores ícones da cultura popular maranhense, Doegnes Soares, faleceu na manhã desta segunda-feira, 31 de maio, vítima da Covid-19.
A vida não passa de uma oportunidade de encontro; só depois da morte se dá a junção; os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace. Victor Hugo
O artista pinheirense foi internado na última semana tendo seu caso agravado. Ele foi entubado na UTI do Hospital Macrorregional da Baixada, onde veio a óbito.
Doegnes cantou e encantou a Baixada Maranhense. Dono de uma voz inconfundível. Era carinhoso e amigo. Sempre vestido em cores vibrantes, que resplandeciam a beleza de seu coração puro. O seu público sempre o recebia com o tradicional: “Vem, Doegnes, cante pra gente”.
https://youtu.be/E-PCHkiJeCI
Doegnes Soares era filho de José Martins Soares, que atendia pela alcunha de Zé Macaco, e Dona Catarina Amorim. Filho de uma família de 7 irmãos. Sua esposa é conhecida carinhosamente como Dona Bebel. Deixa 3 filhos: Guiguito, Júnior e Diná.
Desde garoto percebeu que nascera com um dom raro. Segundo a sua mãe, Doegnes iniciou a vida artística tocando tambor, com o pai, que era motivo de grande alegria ao pai.
Certa noite, depois de uma de apresentação, o pai de Doegnes disse à sua esposa, se referindo ao filho:
Ah, minha mulher, agora eu posso me despreocupar porque eu já tenho quem fique no meu lugar, porque meu filho tocou 3 marchas de tambor que eu chorei demais, foi a coisa mais linda que eu já vi na minha vida.
Seus cantos não demoraram invadir os carnavais e diversos festivais. Integrou a Super Banda Miragem. Participou de bandas e grupos musicais de Pinheiro e de toda a região. Recebeu propostas de outros estados, mas preferiu não deixar sua família, seus amigos, seu torrão. o artista sempre se orgulhou da arte da qual fez sua profissão, e repetia com orgulho:
Eu nasci com um dom do canto. E que, modéstia à parte, também faz parte da História de Pinheiro e que se adaptou à evolução da cidade.
Doegnes passou a ser presença marcante e indispensável nas apresentações na Baixada Maranhense, para a qual dedicou a sua vida e arte. Deixa saudades. O consolo é que a sua obra está imortalizada nos corações e mentes da Nação Baixadeira.
Algumas informações desta matéria podem estar desatualizadas, pois grande parte delas, foram coletadas em documentários de 2017 e 2018, publicados no youtube.
Serão vacinadas duas faixas etárias, abaixo de 55 anos, por dia, em cada um dos cinco postos de imunização disponibilizados na cidade.
Prefeitura de São Luís dará início, nesta segunda-feira (31), a um mutirão para vacinar a população contra a Covid-19 com ainda mais agilidade. O anúncio feito pelo prefeito Eduardo Braide em suas redes sociais, determina a imunização de duas faixas etárias por dia, em horário ampliado, além da abertura do cadastro para pessoas com a partir de 40 anos.
“Vamos avançar ainda mais na imunização em São Luís, agora, vacinando duas idades por dia, descendo na faixa etária da nossa população. Também, a partir de segunda-feira, com o início do mutirão da vacina, nossos cinco postos de vacinação, passam a funcionar até às 20h, para que os trabalhadores consigam ir após o expediente. A nossa cidade continuará sendo referência na campanha contra a Covid em todo o país”, destacou o prefeito.
De forma estratégica, a Prefeitura de São Luís irá vacinar duas faixas etárias, abaixo de 55 anos, por dia, em cada um dos cinco postos de imunização disponibilizados na cidade, para que todos os que forem chamados para receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 consigam se imunizar com conforto e segurança.
O horário de atendimento também foi ampliado em duas horas, ou seja, o funcionamento de três postos durante o mutirão será de 8h às 20h. São eles: o Centro de Vacinação (Sebrae); o Drive Thru – Espaço Reserva (Shopping da Ilha) e Drive Thru – UEMA.
A vacinação acontecerá por mês de nascimento. Das 8h às 14h, vacinarão os nascidos entre janeiro e junho e, entre 14h e 20h, os nascidos entre julho e dezembro – mesmo intervalo de tempo para que todos consigam se vacinar com comodidade.
Já nesta segunda-feira, primeiro dia do mutirão, vacinam os adultos que têm 54 e 53 anos, obedecendo ao mês de nascimento. Na terça-feira, 1 de junho, vacinam aqueles com 52 e 51 anos de idade. E na quarta-feira (2), vacinam aqueles com 50 e 49 anos.
O Centro de Convenções da UFMA e o Drive Thru também montado na UFMA atenderá o público das 8h às 18h.
#Filômetro
Para evitar filas, mesmo com a subdivisão de grupos por mês de nascimento, a Prefeitura de São Luís oferece o #Filômetro, serviço que mostra, em tempo real, como está a movimentação em cada um dos postos de vacinação, mais uma alternativa para que todos consigam vacinar com segurança, sem a necessidade de aglomeração e corrida ao mesmo posto no mesmo horário.
Cadastro para pessoas a partir dos 40 anos
O prefeito Eduardo Braide também já anunciou a abertura de cadastro na plataforma #VacinaSãoLuis para os adultos com idade a partir de 40 anos. A celeridade da vacinação por faixa etária é resultado, principalmente, das 220 mil doses a que teve direito o Município após solicitação do prefeito ao Ministério da Saúde, que também entregou milhares de testes para identificação de casos e contenção de novas variantes pela capital.
São Luís é a segunda capital do Brasil que mais vacina, segundo levantamento do Ministério da Saúde (MS). Desde o início da campanha, a capital maranhense já aplicou 368.010 mil doses, segundo dados do último sábado (29).
O aloe vera é rico em vitaminas A, C e E. Essas vitaminas podem ajudar a promover o crescimento saudável das células, incluindo as células do cabelo. Além disso, o aloe vera também contém vitamina B-12 e ácidofólico, que podem ser úteis na promoção de cabelos saudáveis.
Assim, pode ser benéfico aplicar o aloe vera no cabelo e couro cabeludo.
Isto pode ser feito aplicando o gel puro ou produtos para o cabelo que contenham o ingrediente.
O prédio da Base de Alcâtara servirá como ponto de apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas no município pelo NICTA e por vários outros projetos da UFMA.
Com a presença do reitor Natalino Salgado; do ministro de Ciência, Inovação e Tecnologia (MCTIC), Marcos Pontes; do ministro da Educação (MEC), Milton Ribeiro; do prefeito de Alcântara, padre William Guimarães; e do deputado federal Aluísio Mendes, foi inaugurada, na manhã de quarta-feira, 26, a Base Institucional de Alcântara, sede do Núcleo Interdisciplinar Científico e Tecnológico de Alcântara (NICTA) da Universidade Federal do Maranhão, também fundado no mesmo dia, que reúne diversos grupos e laboratório de pesquisa para desenvolver soluções tecnológicas, sociais, econômicas e ambientais voltadas a segmentos estratégicos da cidade de Alcântara e do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).
O prédio da Base servirá como ponto de apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas no município pelo NICTA e por vários outros projetos da UFMA, e conta com uma sala de aula com 20 lugares, ambiente para ensino a distância com cinco computadores, copa, dois dormitórios, banheiro com acessibilidade e duas salas que servirão futuramente como oficinas para produção de produtos naturais e para capacitações.
O NICTA tem coordenação da professora de Engenharia de Aeroespacial Mikele Cândida Sousa de Sant’Anna, que reforçou que
o Núcleo, além de seu viés voltado para a ciência e tecnologia, tem, em sua concepção, fortalecer vínculo com as comunidades de Alcântara e seus saberes tradicionais.
O Núcleo Interdisciplinar Científico e Tecnológico de Alcântara, no eixo do ensino, pretende consolidar ainda mais o curso de Bacharelado em Engenharia Aeroespacial — com vias também de auxiliar o fortalecimento do respectivo programa de pós-graduação da área na UFMA — e solicitar a criação do polo local da Universidade Aberta do Brasil. Em pesquisa, o NICTA tenciona atender a áreas estratégicas, como sistemas espaciais, robótica, internet das coisas, inteligência artificial, turismo, entre outros campos do saber, além de auxiliar nas demandas do Programa de Desenvolvimento Integrado do Centro de Lançamento de Alcântara. Em extensão, o destaque fica para o atendimento com ações voltadas para comunidades tradicionais negras remanescentes de quilombos, com criação de oportunidades de geração de emprego e renda.
O reitor Natalino Salgado destacou a relevância do Núcleo para apoiar os estudos do curso de Engenharia Aeroespacial e de diversas áreas de graduação da UFMA que já têm implantado ou pretendem implantar projetos no território alcantarense. “Eu prenuncio que este esforço coletivo, capitaneado pelo NICTA, que agrega o Ministério da Educação e outros ministérios, vai nos permitir, com o conhecimento e com os projetos, melhorar as condições na área de turismo, da cultura, resgatar a história de Alcântara, ao mesmo tempo com uma cadeia produtiva de conhecimento para gerar riqueza à população.
Esta é a lição da Universidade: tem seus cientistas, mas é uma das mais antenadas e que tem uma boa forma de lidar com a sociedade e saber suas demandas”, proferiu.
O ministro da Educação expressou a expectativa do NICTA e seus projetos para o desenvolvimento do ensino científico tecnológico para o Maranhão e para o Brasil, agradecendo o apoio do reitor Natalino e dos docentes envolvidos e declarando esperar ver a educação na melhoria da sociedade alcantarense. O Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) enfatizou a participação da ciência e da educação para a melhoria da região. “Trabalho com ciência com tecnologia, em transformar ideias em novos produtos, inovações, novos serviços, e isso só pode ser feito com um caminho, que é o da educação.
Eu vejo essa união em torno da educação, tenho certeza que aqui se realizarão sonhos de muitos jovens, que estarão desenvolvendo projetos, serão novos cientistas, novos empresários para trabalhar pelo progresso desta cidade e do Brasil como um todo”, pontuou Marcos Pontes.
O prefeito de Alcântara reverenciou a inauguração do NICTA e os projetos que beneficiarão a população alcantarense por meio das ações de ensino, pesquisa e extensão. O deputado Aluísio Mendes congratulou o esforço dos envolvidos na implantação do Núcleo e na difusão e expansão da educação na região de Alcântara. Ele declarou ter certeza de que o município, em breve, será um exemplo para o Brasil e para o mundo por meio das ações voltadas para a ciência, tecnologia e educação.
O presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, foi um dos integrantes da comitiva interministerial, que esteve no dia 26 de maio no município de Alcântara, no Maranhão, para participar de entregas do governo federal à população alcantarense.
A comitiva do Governo Federal participou da inauguração de uma fábrica de inovações criada pelo Instituto Federal do Maranhão (IFMA) à instalação de internet gratuita para os povoados, localizados próximos ao Espaçoporto de Alcântara.
A importância da ação em conjunto para a população de Alcântara e para o Programa Espacial Brasileiro, “É de extrema importância que ações como estas sejam feitas com cada vez mais frequência. Não adianta desenvolver atividades espaciais e não levar os benefícios gerados por estas atividades para as pessoas que vivem na região”, destaca o Coronel Engenheiro da Reserva Carlos Augusto Teixeira de Moura, presidente da Agência Espacial Brasileira que:
Estamos desenvolvendo a região, mas sempre com a preocupação de envolver empresas e mão de obra local sendo empregada nessa movimentação.
Participam como membros da Comissão, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a Agência Espacial Brasileira (AEB); os ministérios da Defesa, da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional; o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; a Advocacia-Geral da União (AGU); a Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República; e o Comando da Aeronáutica. A ação conta, ainda, com o apoio de instituições locais, como a Federação das Indústrias do Maranhão (FIEMA), Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), além do apoio da prefeitura municipal de Alcântara.
As ações são fruto da atuação da Comissão de Desenvolvimento Integrado para o Centro Espacial de Alcântara (CDI-CEA). Vários ministérios participam das reuniões da CDI-CEA, com o objetivo de desenvolver a região de Alcântara. De acordo com Marcos Pontes, esta é uma importante oportunidade para que os ministros possam conhecer de perto o local que receberá os benefícios gerados pelo desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro.
A Fábrica de Inovações do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), coordenada pelo Ministério da Educação (MEC), foi inaugurada no campus Alcântara,
instituto criado há anos para trabalhar a qualificação de mão de obra local, que possa trabalhar em atividades decorrentes do desenvolvimento de atividades espaciais. O local tem como principal objetivo prestar serviços inovadores para a comunidade. Após o levantamento de problemas reais, a fábrica aplica técnicas científicas para a solução tecnológica destes problemas. A proposta é integrar ensino, pesquisa e extensão no dia a dia dos estudantes, fazendo com que eles se esforcem para desenvolver a vertente empreendedora e de inovação, a partir dos conhecimentos adquiridos no IFMA.
As autoridades participam também da inauguração da Base Institucional de Alcântara (BIA), criada pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
A BIA é fruto da parceria firmada entre a UFMA, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). As ações são coordenadas pelo Ministério da Educação (MEC). As ações propostas para a BIA preveem a elaboração de cursos de graduação à distância, especialização e aperfeiçoamento para formar e capacitar recursos humanos. A meta é atender ao desenvolvimento da região e capacitar mão de obra para atender demandas do Centro Espacial de Alcântara.
A comunidade do Cajueiro foi outro local visitado pela comitiva. A comunidade representa as sete agrovilas beneficiadas com a instalação de internet de banda larga promovida pelo programa Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac), desenvolvido pela Telebrás, empresa vinculada ao Ministério das Comunicações. A ação do governo federal, financiada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), oferece conexão gratuita à internet por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações. A promoção da inclusão digital em todo o território brasileiro é um dos objetivos do programa. No mesmo local, o SENAI e o SESI Itinerante estarão realizando atividades sociais, de saúde e de popularização da ciência para a população dos povoados da região.
Uma visita à Torre de Lançamento do Centro Espacial de Alcântara (CEA) também fez parte da agenda da comitiva interministerial. Foi apresentada a infraestrutura atualmente disponível para a realização de lançamentos de artefatos espaciais, além do fornecimento de informações sobre os planos, projetos e programas relacionados à operacionalização comercial do Espaçoporto de Alcântara.
A comissão interministerial, presidida pelo ministro do MCTI, Marcos Pontes, e coordenada pelo diretor de Governança do Setor Espacial da AEB, Cristiano Trein, foi instituída pelo Decreto nº 10.458. Tem o objetivo de formular o Programa de Desenvolvimento Integrado para o Centro Espacial de Alcântara (PDI-CEA), propor mecanismos institucionais e tecnológicos, que possibilitem sua implementação, monitorar a execução do PDI-CEA e gerar subsídios para a sua consolidação, além de coordenar as iniciativas do governo relacionadas ao desenvolvimento do centro espacial.
Sobre a AEB
A Agência Espacial Brasileira, órgão central do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), é uma autarquia pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira. Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.