Academia Maranhense de Letras discute planos para a celebração do aniversário de Gonçalves Dias em reunião no Palácio Cristo Rei

Na sexta-feira, 10, o reitor da Universidade Federal do Maranhão, Natalino Salgado, se reuniu com representantes da Academia Maranhense de Letras no Palácio Cristo Rei com o objetivo de planejar a comemoração dos 200 anos de Gonçalves Dias, poeta maranhense considerado um dos maiores expoentes da literatura romântica brasileira do século XIX, nascido em 10 de agosto de 1823. Na ocasião, os membros da AML realizaram uma visita ao Memorial Gonçalves Dias, espaço organizado pela UFMA em parceria com o Governo do Maranhão. Inaugurado em setembro de 2022, o memorial reúne obras e curiosidades sobre a vida e a produção literária do poeta.

A reunião foi dirigida por Lourival de Jesus Serejo Sousa, desembargador e presidente da AML. Segundo Serejo, o encontro marca um momento de maior integração entre a Academia e a Universidade. “Neste ano, toda a nossa programação gira em torno do bicentenário de Gonçalves Dias. Dessa forma, não podíamos deixar de vir aqui conhecer e nos envolver nessa iniciativa cultural da reitoria da UFMA”, comentou.

Para o desembargador, as contribuições de Gonçalves Dias para a cultura maranhense são profundas e imensuráveis. “Gonçalves Dias tem uma dimensão que extrapola o Maranhão e até mesmo o Brasil. Trata-se de um homem cuja vida era dedicada ao estudo e à pesquisa, que teve a alegria de, ainda vivo, ver seus livros publicados pelo mundo. É difícil encontrar um adjetivo para qualificá-lo, tamanha foi sua importância, não apenas como poeta, mas como etnólogo, historiador e pessoa”, ressaltou.

O reitor na UFMA e membro da Academia Maranhense de Letras, professor Natalino Salgado Filho, afirmou que a ideia para a comemoração do bicentenário envolve a participação da sociedade maranhense, por meio de sugestões de programação, visitas ao Memorial e publicações de obras consagradas do poeta. “O aniversário de Gonçalves Dias é um tema de muita relevância. Discutiremos os planejamentos das ações que tanto a UFMA quando a Academia vão organizar para que possamos ter uma comemoração altiva do nosso grande poeta”, pontuou.

Saiba mais

Considerado um dos melhores poetas do Brasil, Gonçalves Dias é patrono da cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras. Filho do comerciante português João Manuel Gonçalves Dias com a brasileira Vicência Ferreira, Antônio Gonçalves Dias nasceu em 10 de agosto de 1823. Entre as funções que exerceu, foi professor de latim e história do Brasil no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, uma das principais escolas do período imperial e que se encontra em atividade até hoje.

Em terras cariocas, também foi um dos fundadores da Revista Guanabara, que tinha como um de seus colaboradores Machado de Assis. Trabalhou também escrevendo para vários jornais, como o Jornal do Comércio, a Gazeta Mercantil e o Correio da Tarde. Além disso, o autor também escreveu algumas peças teatrais.

Entre suas obras e poemas, estão a “Canção do Exílio”, “Primeiros Cantos”, “Os Timbiras, “Últimos Cantos” e “I-Juca Pirama”, em que este último é considerado o maior poema do romantismo brasileiro, dividido em dez partes e narrado em terceira pessoa. A obra é caracterizada pela fusão do dramático, do lírico e do épico.

Veja mais fotos da reunião e da visita ao Memorial:

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Por: Orlando Ezon; Produção: Alan Veras; Fotos: Karla Costa e Revisão: Jáder Cavalcante.

Fonte: https://portalpadrao.ufma.br/

Apaixonadas por matemática, adolescentes brasileiras são reconhecidas internacionalmente

Enigma para uns, pânico para outros. A Matemática é fascinação para duas adolescentes cearenses, de 15 anos. As estudantes simplesmente construíram o modelo matemático denominado  “Construindo padrões do sistema caótico de órbitas relativa entre astros numa matriz de multiplicação radial” que rendeu reconhecimento internacional para a dupla.

As estudantes Raissa Loana e Cellina Landim, ambas de 15 anos, foram elogiadas pelo método de pesquisa bem desenvolvido e a aplicabilidade nas leis que conduzem o Universo. O projeto foi escolhido como finalista da Malaysia Innovation, Invention and Creativity Association — MIICA 2023.

O projeto científico é também finalista em na 21ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, que ocorre em março na Universidade de São Paulo (USP).

Modelo

De acordo com o projeto, as buscaram compreender o Universo a partir da Matemática. Elas observam dois astros e os movimentos que fazem entre si, no caso Vênus e Terra.

As estudantes notaram que há um padrão de movimentos, chamado de “dança entre si”, porque ocorre em círculos. Decidiram então usar números, retas e cálculos.

Paixão

Apaixonada por Ciências, Cellina diz que viu na matemática o caminho para compreender como o universo funciona.

“Eu nunca tinha pensando realmente na matemática como algo que poderia ser aplicado, e quando eu comecei a desenvolver a ideia com a Raissa, nós começamos a pensar em como a matemática pode ser aplicada no nosso universo”, afirmou.

Em 2022, Cellina e Raissa ganharam a medalha de ouro da Internacional Science Project Competition INTOC/Turquia. Também participaram do painel e mesa redonda no Festival Nacional da Matemática, do Instituto de Matemática Pura e Aplicada, em outubro do ano passado, no Rio de Janeiro.

“Foi uma emoção muito muito grande. Eu estava na sala junto com minha mãe vendo a premiação e liguei para a Raíssa. A gente começou a comemorar. Foi uma experiência incrível”, reagiu Cellina.

A atenção das estudantes agora está voltada para a aperfeiçoar a atual pesquisa.

“Queremos estar preparadas para tudo. Estamos focadas em divulgar nosso projeto e pesquisar mais informações que possam agregar nossa pesquisa”, completa.

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Professora faz barril do Chaves para aluno autista e ele começa a interagir com os colegas

O famoso barril do Chaves foi transformado em uma linda história de compreensão e gentileza em uma escola pública do Brasil.

Percebendo a dificuldade de um aluno, diagnosticado com espectro autista, a professora e o cuidador construíram o barril do Chaves para o garoto tentar permanecer em sala de aula. Agora, o menino se sente o próprio Chaves, da série mexicana!

O ato mudou a vida da criança de tal forma que passou a interagir com os colegas e gostar de ir à escola. O barril agora é do Raphael Silva, aluno do 3º ano do Ensino Fundamental, na Escola Municipal Mário da Silva Bem, em Juazeiro do Norte (CE).

O barril do Chaves

Diagnosticado com autismo com hiperfoco no personagem Chaves, Raphael ganhou o presente da professora Licalle Rocha e do cuidador Tiago Feitosa. O presente chegou esta semana e contagiou a sala de aula.

O personagem icônico do Chaves, imortalizado pelo ator Carlos Villagrán, vivia em um barril numa vila mexicana e tinha dois amigos Chiquinha e Kiko, e adorava causar na vida dos adultos Seu Madruga, Seu Barriga, Professor Girafales, Dona Florinda e a Bruxa do 71.

Raphael Silva ama a história e principalmente o personagem. Foi aí que a professora não pensou duas vezes em buscar uma solução atrair a atenção do menino.

“Eu fiquei pensando o que eu poderia fazer encantá-lo dentro da sala de aula”, disse. “Coloquei na cabeça que iria fazer um barril do Chaves, colocando a cadeira dele também, como ele usa agora, para ver se aquilo ali fazia com que ele tivesse gosto em ficar naquele ambiente. E está dando certo.”

Segundo a professora, pensou em fazer o barril de papelão, mas alertada sobre a fragilidade, mudou de opinião. Com o cuidador, ambos conseguiram doações. Assim “nasceu” o barril que nada mais foi do que estilizar a cadeira de rodas do Raphael. O cuidador providenciou o chapéu do Chaves.

Emoção

Licalle disse ser indescritível o momento em que Raphael ganhou o barril.

“Ele entrou na sala e apresentou algumas estereotipias que demonstram felicidade. Depois que ele teve o contato com o barril, tivemos um salto significativo do período que ele passa em sala de aula”, afirmou.

Vocacionada e observadora, Licalle se dedica à docência com amor. “Meu trabalho é desenvolvido para eliminar as barreiras que impeçam o desenvolvimento dessas crianças. Sejam essas barreiras relacionadas aos recursos pedagógicos, tecnológicos, de acessibilidade, etc.”

A mãe de Raphael, Cícera Torres, acredita que esse tipo de atitude o motiva ainda mais para ir à escola.

Ele adora ir para escola, gosta muito do ambiente, dos colegas e professores, com essa novidade ele não para de fazer os gestos que identificam que ele está alegre. Fico muito feliz com todo esse olhar que estão tendo com meu filho e é também uma forma de incentivar outros profissionais”, concluiu.

Fonte: https://www.sonoticiaboa.com.br/ e G1

Jovem que começou a falar aos 11 anos, torna-se professor universitário

"Qualquer coisa vai dar certo, desde que você persista o tempo suficiente". 
Conrado Adolpho.

O professor Jason Arday, 37, não falou até os 11 anos depois de ser diagnosticado com autismo.

Só conseguindo escrever depois dos 18, Jason Arday torna-se o primeiro professor de origem africana mais jovem da história da consagrada Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

Aos 37 anos, o acadêmico desafiou a sorte e ultrapassou todos os limites que especialistas previam para ele. Imagina a felicidade ao receber o telefonema com a notícia! “Quando fui contatado pela Faculdade de Educação sobre conseguir o cargo, não pude acreditar”, diz Jason.

Professor de sociologia da educação, de Clapham, em Londres, Arday está no seleto grupo de cinco outros acadêmicos pretos com cargos semelhantes na instituição de elite, sendo um dos 155 professores universitários de origem africana do Reino Unido, de um total de 23 mil que lecionam em instituições de ensino superior no país.

Superação

Arday foi diagnosticado com autismo e atraso no desenvolvimento global, quando criança, sofrendo uma série de estigmas por apresentar um comportamento diferente do esperado.

Porém, o professor conta que a mãe dele jamais aceitou que tivesse limitações, matriculando-o em uma escola primária em Wandsworth, depois seguiu para Southfields Community College e nunca mais parou.

Segundo Arday, depois de desafiar todas as probabilidades e crescer em uma “área relativamente desfavorecida”, está determinado a melhorar a representação das minorias étnicas em Cambridge.

“Olhando para trás, foi quando eu realmente acreditei em mim mesmo. A partir desse momento, eu estava determinado e focado”, disse.

Histórico

Pai de dois filhos, Arday fez dois mestrados e um doutorado em estudos educacionais na Liverpool John Moores University e na Brunel University London. Para conseguir estudar e pagar as contas, fez malabarismos.

O professor de Educação Física lecionava no ensino superior durante o dia e estudava sociologia e à noite redigia trabalhos acadêmicos.

“Quando comecei a escrever trabalhos acadêmicos, não tinha ideia do que estava fazendo. Ninguém nunca me mostrou como escrevê-los. Tudo o que enviei foi violentamente rejeitado”, recordou-se.

Há dois anos, com apenas 35 anos, tornou-se professor de sociologia da educação na Escola de Educação da Universidade de Glasgow, tornando-se um dos professores mais jovens do Reino Unido na época.

Com o apoio de seu mentor, tutor universitário e amigo Sandro Sandri, Arday começou a ler e escrever no final da adolescência, aos 18 anos.

Ele então estudou Educação Física e Ciências da Educação na Universidade de Surrey, no sul de Londres, antes de se formar como professor de educação física.

Crescer em uma área relativamente carente e mais tarde trabalhar como professor escolar, diz ele, deu a ele uma visão em primeira mão das desigualdades sistêmicas enfrentadas na educação por jovens de minorias étnicas.

Superação
Ele se lembra de ter ficado profundamente comovido com o sofrimento dos outros e de sentir um forte impulso para agir.

“Lembro-me de pensar que, se não fosse jogador de futebol ou jogador profissional de bilhar, queria salvar o mundo”, diz ele.

Sua mãe desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento de sua autoconfiança e habilidades.

A mãe apresentou a ele uma ampla variedade de músicas na esperança de que isso o ajudasse a conceituar a linguagem.

Mas também despertou nele um interesse permanente pela cultura popular que tem caracterizado algumas das suas pesquisas.

Arday diz que, enquanto estudava para o doutorado à noite, gostava “não logicamente” das críticas ao seu trabalho.

Aos 22 anos, Arday se interessou pela ideia de fazer pós-graduação e discutiu com seu mentor.

“Sandro me disse: ‘Acho que você consegue, acho que podemos enfrentar o mundo e vencer’”, lembra.

“Olhando para trás, foi então que realmente acreditei em mim. Muitos acadêmicos dizem que foram parar ali por acaso, mas a partir daquele momento eu estava determinado e focado. Eu sabia que esse seria o meu objetivo”, diz.

Dificuldades para ser acadêmico
Estudar para ser acadêmico, porém, foi muito difícil. Acima de tudo, porque quase não tive treinamento prático ou orientação de como fazer.

“Quando comecei a escrever artigos acadêmicos, não fazia ideia do que estava fazendo”, admite.

Durante o dia, Arday trabalhava como professor de Educação Física no ensino superior.

À tarde e à noite dedicava-se a escrever trabalhos académicos e a estudar Sociologia.

Fonte: https://time.news/  e BBC, com tradução com ajuda do google tradutor.

Aluna nota 1000 na redação do Enem ganha apoio e vai conseguir estudar  

Por Renata Giraldi

A estudante Rilary Manoela Coutinho, 18 anos, aluna nota 1000 no Enem, mora em Itapiranga, a 340 quilômetros de Manaus (AM). Mas, sem condições financeiras para o transporte e também para se manter na capital, ela estava ameaçada de perder a vaga para Engenharia Civil.

A notícia boa é que a história dela viralizou e o Departamento de Assistência Estudantil (Daest) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) se colocou à disposição para ajudar a jovem a estudar sem custos.

A universidade parabenizou a estudante e emitiu uma nota de apoio informando que a inscrição na universidade e totalmente on-line, e por isso, não há necessidade da jovem ir até a capital para se inscrever.

5 horas de viagem

Em 2022, Rilary  tirou nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e foi aprovada no curso de engenharia de materiais da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), mas o percurso entre Manaus e Itapiranga, de 5 horas de viagem, e o custo diário com passagem, ao valor de R$ 78,00, inviabilizaram os estudos.

Durante a pandemia o irmão mais velho de Rilary precisou trancar o curso de engenharia de software pelos mesmos motivos que amedrontam a estudante.

“Antes mesmo de saber as pontuações do Enem, já tinha conversado com a minha família e dito que iria continuar estudando para fazer os vestibulares que são das próprias universidades e tentar ingressar somente em julho”, afirmou a estudante.

Bastante consciente, Rilary calculou cada detalhe sobre as necessidades que têm. “Não consigo agora, no início do ano, por questões logísticas mesmo, como moradia e meio de transporte, iniciar uma faculdade em Manaus”, disse. Mas, certamente, agora com o apoio da universidade a estudante conseguirá realizar o sonho.

Ajuda em boa hora

No site da UFAM, o Daest parabeniza Rilary e informa que o departamento dispõe de editais de apoio àqueles universitários em vulnerabilidade socioeconômica, ofertando auxílio-acadêmico, auxílio-moradia, auxílio-residência universitária, auxílio-inclusão digital, auxílio-creche e auxílio-material acadêmico de alto custo, com o objetivo de garantir a permanência do discente na universidade.

A UFAM tem nove Restaurantes Universitários (Rus) que oferecem refeição subsidiada à comunidade discente e gratuidade no café, almoço e jantar aos alunos que recebam os auxílios da instituição.

É a segunda vez que a estudante se vê no dilema de perder a vaga na faculdade pública pelas dificuldades financeiras.

Íntegra da nota

“Departamento de Assistência Estudantil da UFAM (Daest) vem parabenizar aos/às amazonenses que foram aprovados nos processos seletivos de ingresso nas universidades públicas do país. Sentimo-nos muito felizes com o desempenho nota 1.000 na redação do ENEM dos jovens Rilary Manoela Coutinho e Luiz Henrique Nogueira, e em nome deles parabenizamos todos que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio. Vocês são o nosso futuro.

O DAEST aproveita esse momento para informar que as aulas dos calouros (semestre 2023/1) iniciarão em 24 de julho de 2023 e que nossa matrícula institucional é totalmente online, não havendo necessidade do(a) aprovado(a) se deslocar até Manaus para se tornar parte de nosso corpo discente.

Também divulgamos que o DAEST possui editais de apoio àqueles em vulnerabilidade socioeconômica, ofertando auxílio acadêmico, auxílio moradia, auxílio residência universitária, auxílio inclusão digital, auxílio creche, auxílio material acadêmico de alto custo e que o objetivo é garantir a permanência do(a) discente na universidade.

A UFAM possui 9 Restaurantes Universitários, ofertando refeição subsidiada à comunidade discente e gratuidade no café, almoço e jantar aos alunos que recebam nossos auxílios. Temos compromisso com a ciência, educação e responsabilidade social.”

Fonte: https://www.sonoticiaboa.com.br/

A EDUCAÇÃO LIBERTA E TRANSFORMA

Por Expedito Moraes

Dona Louedes, certa manhã, conversava com seus alunos, como sempre fazia.

Dizia ela que, no futuro, quando estivesse bem velhinha, teria muita dificuldade para subir aquela imensa ladeira da Rua da Glória, onde morava e fazia de sua casa uma pequena escola. Mas, que também tinha certeza, que num desses dias iria aparecer um de nós em um carrão e lhe dar uma carona.

Naqueles idos anos 60, sonhar em ter um carrão era simplesmente um sonho.

Alguém perguntou como isso seria possível, se todos ali eram pobres?

Ela, com muita sabedoria, como sempre, respondeu:
– Vocês estão aqui para aprender como podem ter sucesso na vida.

Vinte anos se passaram, D. Lourdes, aos 50 anos, se formou em Pedagogia, que até então era leiga. Passou em um concurso municipal e estava lecionando numa importante escola municipal.

Eu, que havia terminado recentemente minha graduação e já estava ocupando um importante cargo público, consegui a nomeação dela para o cargo de diretora daquela escola.

Cheguei de surpresa naquela mesma casa onde passei parte da minha infância aprendendo com o ato de nomeação na mão. Fui em meu carro, recentemente comprado, apanhá-la para levar para sua posse.

No caminho, morrendo de felicidade, ela me disse que jamais esperara que um dia um ex-aluno fizesse isso.

– Como assim? – respondi rindo:

 – A senhora pode não lembrar… mas, eu lembro bem, e repeti a frase que ouvira anos atrás. 

Mais tarde, na solenidade de posse, entre risos e lágrimas ela contou essa história. Dona LOUEDES ensinava VALORES.

(Expedito Moraes), fevereiro de 2023

PERI-MIRIM: CAMPEÕES DE REDAÇÃO DO ENEM – OSEAN MAXIMILYAN CÂMARA PEREIRA

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) fez um levantamento dos alunos do município de Peri-Mirim, para fins de registro e para que falassem um pouco sobre as suas trajetórias de estudos para chegar aos resultados magníficos na Nota do ENEM em Redação. A tarefa foi cumprida pela confreira Giselia Martins e Diêgo Nunes.

Até o momento, foram levantados os alunos os nomes dos seguintes estudantes:

  1. ANA CAROLINA PEREIRA – Instituto Federal de Educação;
  2. EMELI KAUANY – Centro Educacional Artur Teixeira de Carvalho;
  3. FÁBIAN GRAZIELLE FERREIRA GOMES – Instituto Federal de Educação;
  4. HEMILLY TAICYELLE – Centro Educacional Artur Teixeira de Carvalho;
  5. ISTEFFANY LETÍCIA – Centro Educacional Artur Teixeira de Carvalho;
  6. KAWÃ EDUARDO FRANÇA – Instituto Federal de Educação;
  7. OSEAN MAXIMILYAN CÂMARA PEREIRA – Centro Educacional Artur Teixeira de Carvalho e 
  8. SHALANA CÂMARA FRANÇA – Centro Educacional Artur Teixeira de Carvalho.

 

Conheça e história de OSEAN MAXIMILYAN CÂMARA PEREIRA que recebeu a Nota 980 na Prova de Redação do ENEM. Em entrevista à ALCAP declarou que: “E 2012 o meu ano de conclusão do ensino médio, fiz o ENEM nesse ano pela primeira vez e vendo meu resultado foram péssimas notas e no ano de 2013 e 2014 não diferiu, pois não me preparei adequadamente.

No ano de 2014 tomei a decisão de me alistar no Serviço Militar para poder pagar meus estudos em São Luís porque a capital possui muitos cursos pré-vestibulares, porém, somente em 2019, após ser transferido de Alcântara para São Luís, ingressei em um cursinho de Redação e, enquanto trabalha buscava forças para estudar.

Nesse ano (2019), minha nota redação subiu, mas não cheguei aos 900 pontos. Em 2020 veio a pandemia, aproveitei o tempo em casa para usar plataformas online de estudos que uso desde então, onde assistia inúmeras, aulas fazia questões e praticava redação fazendo até duas por semana e refazendo após a correção dos professores.

O estudo de todas as áreas de conhecimento foi essencial para chegar na minha nota de 940 nesse ano porque o tema da redação ENEM é sempre um problema social e estatal em que entra a Sociologia, Filosofia e pode ser usado dados geográficos como os sensos e históricos; no ano de 2021 veio 960 e em 2022, a Nota 980.

Vou continuar estudando até atingir a média que quero, agradeço primeiramente a Deus e todos, minha família e especial minha mãe Graça Maria e meus professores do CE Artur Teixeira de Carvalho em especial Professor Hilário, Juciléa, Yole, Manuel, Batista, Nicó e Marizinha.

Gostaria de ter em 2012 a mentalidade que tenho hoje sobre a importância dos estudos na vida das pessoas e a mudança que causa e repito: você que tem um sonho corra atrás, busque melhorar sempre, estude e dedique-se que os resultados vão chegar. Hoje com a democratização da internet o que chamamos de era digital é excelente para os estudos, desde que o acesso seja feito da forma correta, podemos aprender muito”. 

PERI-MIRIM: CAMPEÕES DE REDAÇÃO NO ENEM – KAWÃ EDUARDO FRANÇA

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) fez um levantamento dos alunos do município de Peri-Mirim, para fins de registro e para que falassem um pouco sobre as suas trajetórias de estudos para chegar aos resultados magníficos na Nota do ENEM em Redação. A tarefa foi cumprida pela confreira Giselia Martins.

Até o momento, foram levantados os alunos os nomes dos seguintes estudantes:

  1. ANA CAROLINA PEREIRA – Instituto Federal de Educação;
  2. EMELI KAUANY – Centro Educacional Artur Teixeira de Carvalho;
  3. FÁBIAN GRAZIELLE FERREIRA GOMES – Instituto Federal de Educação;
  4. HEMILLY TAICYELLE – Centro Educacional Artur Teixeira de Carvalho;
  5. ISTEFFANY LETÍCIA – Centro Educacional Artur Teixeira de Carvalho;
  6. KAWÃ EDUARDO FRANÇA – Instituto Federal de Educação;
  7. OSEAN MAXIMILYAN CÂMARA PEREIRA – Centro Educacional Artur Teixeira de Carvalho e 
  8. SHALANA CÂMARA FRANÇA – Centro Educacional Artur Teixeira de Carvalho.

 

Conheça a história de KAWÃ EDUARDO FRANÇA recebeu a Nota 940 na Prova de Redação no ENEM, em entrevista à ALCAP, declarou que “vou contar um pouco da minha vida na escola. Comecei meus estudos no Jardim de Infância o “Pequeno Príncipe”, onde tive os primeiros aprendizados.

Tive um pouco de dificuldade em permanecer na escola sem a presença da minha mãe, o que é normal quando somos pequenos e o nossa rotina muda de repente. Depois de concluir todo o ensino primário na escola supracitada, passei um curto período na escola Keila Abreu, antigo Tarquinho. Fui transferido para a escola pela qual tenho um enorme carinho e apreciação, Carneiro Freitas. Lá, os profissionais me ensinaram a ser uma pessoa dedicada e esforçada com os estudos. Aliás, como muitos professores e servidores falavam: “o estudo é a principal ferramenta de transformação e melhoria dos indivíduos/cidadãos“, e hoje acredito que estão certos.

Cursei todo o meu ensino fundamental nessa escola, pois sabia que lá era o local certo para me tornar um jovem com uma perspectiva de futuro. Além disso, não posso deixar de ressaltar a natureza competitiva dos meus amigos que lá fiz, o que alavancou nosso desempenho não só no quesito notas, mas também em outras atividades, como gincanas.

E destaco minha primeira professora de redação, a Prof.ª  Maria de Lourdes, a qual devo toda a minha admiração e respeito. Em seguida, fui estudar na Escola Estadual Artur Teixeira de Carvalho, onde novamente fui transferido. Depois de tanto esperar, consegui passar na segunda chamada no seletivo do Instituto Federal, no Campus Pinheiro. Sair do meu município de residência afim de continuar meus estudos mostrou-se um novo desafio para mim.

No entanto, com o advento da pandemia, parte considerável dessa educação se deu de forma remota. Ainda assim, consegui concluir com êxito todo o ensino médio. Depois de retornar presencialmente, conheci brilhantes professores e servidores que, assim como na antiga escola (Carneiro de Freitas), incentivavam os alunos.

No IFMA, fiz alguns projetos e viagem. Fui líder de turma e vice-presidente do Grêmio Estudantil, que foi reestruturado graças aos esforços meus e de valiosos amigos. Só tenho a agradecer a todos dessa escola, em especial aos professores que sempre me ajudaram em redação: a Prof. Dra Maria Isabel, ao Prof.Msc Antônio Meneses e a Prof. Msc Lívia Fernanda. Enfim, deixo o agradecimento aos professores que participaram da minha vida acadêmica, aos meus amigos e a minha família por sempre me apoiarem”. concluiu.

EDUCAÇÃO DE PERI-MIRIM É O TEMA DO II PRÊMIO NAÍSA AMORIM

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), por meio da confreira Edna Jara Abreu (cadeira 25), apresentou o Projeto do II Concurso Artístico e Literário “PRÊMIO ALCAP NAISA AMORIM” com o tema: EDUCAÇÃO DE PERI-MIRIM: HISTÓRIA E EVOLUÇÃO no dia 30, 31 de janeiro e dia 02 de fevereiro, durante as reuniões de Formação Pedagógica da Escola Alda Regina CORRÊA – ARC; no Encontro Pedagógico da SEMED e na Jornada Pedagógica do Centro Educacional “Artur Teixeira de Carvalho”, respectivamente.

Tendo em vista o grande sucesso da primeira edição em 2019, em que o empenho e dedicação de alunos, professores e apreciação da sociedade superou as expectativas, por isso, a intenção é repetir as ações.

O projeto é destinado aos alunos do ensino fundamental e ensino médio, incluída a modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), inseridos em escolas da rede municipal, estadual de ensino e particular, sediadas no município. Parceria já firmada com a Secretaria Municipal de Educação de Peri-Mirim e estende-se com o prazo máximo a participação de patrocinador(es) neste evento até 15 de março de 2023.

O objetivo do Projeto “PRÊMIO ALCAP NAISA AMORIM” visa incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, dar visibilidade às produções artísticas, bem como provocar nos alunos a compreensão da importância do contexto histórico para a educação atual do município.

São categorias do concurso deste ano: Desenho (alunos participantes 1° ao 5° Ano); Poema (alunos participantes 6° ao 9° Ano), Crônica (alunos participantes 1° ao 3° Ano do Ensino Médio), neste ano, a ALCAP traz uma novidade: a Categoria Escola Criativa.

As inscrições já estão abertas e irão até o dia 15 de março. Local de entrega dos trabalhos na sua Escola. 

As inscrições serão feitas no site oresgate.net.br  ou no link abaixo:

Veja detalhes do Projeto:

Projeto II Prêmio ALCAP Naisa Amorim – 2023

Curso de Restauração Ecológica e Sistemas Agroflorestais🌱

O curso é disponibilizado pela parceria do NEAPO (Núcleo de Estudos em Agroecologia é Produção Orgânica do Maranhão), e a plataforma Eskada, com o intuito de promover práticas agroecológicas, sistemas orgânicos de produção de hortaliças e restauração de áreas degradadas por meio do ensino, pesquisa e extensão.

O curso tem 60h, é 100% on-line é totalmente gratuito com certificado incluso no pacote !

✅Disponibilizado na plataforma Eskada
Link para Inscrições: eskadauema.com

✅Confira o vídeo de apresentação do curso, caso ainda tenha dúvidas: https://youtu.be/nkvOhPgPkYc?t=18