Apaixonadas por matemática, adolescentes brasileiras são reconhecidas internacionalmente

Enigma para uns, pânico para outros. A Matemática é fascinação para duas adolescentes cearenses, de 15 anos. As estudantes simplesmente construíram o modelo matemático denominado  “Construindo padrões do sistema caótico de órbitas relativa entre astros numa matriz de multiplicação radial” que rendeu reconhecimento internacional para a dupla.

As estudantes Raissa Loana e Cellina Landim, ambas de 15 anos, foram elogiadas pelo método de pesquisa bem desenvolvido e a aplicabilidade nas leis que conduzem o Universo. O projeto foi escolhido como finalista da Malaysia Innovation, Invention and Creativity Association — MIICA 2023.

O projeto científico é também finalista em na 21ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, que ocorre em março na Universidade de São Paulo (USP).

Modelo

De acordo com o projeto, as buscaram compreender o Universo a partir da Matemática. Elas observam dois astros e os movimentos que fazem entre si, no caso Vênus e Terra.

As estudantes notaram que há um padrão de movimentos, chamado de “dança entre si”, porque ocorre em círculos. Decidiram então usar números, retas e cálculos.

Paixão

Apaixonada por Ciências, Cellina diz que viu na matemática o caminho para compreender como o universo funciona.

“Eu nunca tinha pensando realmente na matemática como algo que poderia ser aplicado, e quando eu comecei a desenvolver a ideia com a Raissa, nós começamos a pensar em como a matemática pode ser aplicada no nosso universo”, afirmou.

Em 2022, Cellina e Raissa ganharam a medalha de ouro da Internacional Science Project Competition INTOC/Turquia. Também participaram do painel e mesa redonda no Festival Nacional da Matemática, do Instituto de Matemática Pura e Aplicada, em outubro do ano passado, no Rio de Janeiro.

“Foi uma emoção muito muito grande. Eu estava na sala junto com minha mãe vendo a premiação e liguei para a Raíssa. A gente começou a comemorar. Foi uma experiência incrível”, reagiu Cellina.

A atenção das estudantes agora está voltada para a aperfeiçoar a atual pesquisa.

“Queremos estar preparadas para tudo. Estamos focadas em divulgar nosso projeto e pesquisar mais informações que possam agregar nossa pesquisa”, completa.

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