São Luís vai ganhar Espaço da Ciência

Nada mais significativo do que no dia da ciência, que é comemorado neste dia 8 de julho, São Luís dê um grande passo para ganhar um local específico de integração entre o que é produzindo cientificamente e a sociedade.

O Espaço da Ciência e do Firmamento – Planetário e Teatro Digital da Universidade Federal do Maranhão, quando concluído, tem o propósito de ser um dos grandes veículos de Divulgação Científica do Brasil, em um local composto de auditórios, salão de exposição, laboratório, lanchonete, loja de souvenires, além de um grande terraço de observação de astros por meio de lentes e a olho nu, e uma grande cúpula de projeção, proporcionando a integração entre o conhecimento científico produzido na UFMA, no Brasil e Mundo, com o objetivo de tornar a “Ciência um bem popular”.

O convênio da UFMA com a Prefeitura de São Luís será assinado nesta quinta-feira, data em que se comemora o Dia Nacional da Ciência e o Dia Nacional do Pesquisador Científico, com uma programação especial na cúpula.

“Teremos uma mostra científica compostas de um planetário e vários experimentos, incentivando a população, em especial, os mais jovens, que o fazer científico é muito importante para o desenvolvimento do país, além de ser um espaço de divulgação e popularização da ciência local e das pesquisas científicas produzidas dentro dos campus da UFMA. Estamos motivados a transformar a ciência em um bem popular, assim como é o bumba-meu-boi, para os maranhenses, e o futebol, para o povo brasileiro”, revelou Antônio Oliveira, professor do Departamento de Física e coordenador do Centro.

A cúpula foi lançada na gestão anterior do reitor Natalino Salgado e a sua construção foi retomada em março de 2020, na gestão atual.

“O nosso desejo é ter um planetário para desenvolver pesquisas e, também, despertar o universo das ciências na comunidade, principalmente, nas crianças e jovens. Assim, estamos buscando recursos para que, no próximo ano, esteja totalmente construído, mas, com os espaços que foram entregues, já dá para iniciar as atividades, mostrando que a universidade é um espaço vivo da ciência e que o nosso Planetário se projeta como uma ferramenta difusora das ações e trabalhos científicos para a sociedade”, relatou o reitor.

Para criação do Espaço, estão sendo firmadas parcerias com órgãos governamentais federal, estadual e municipal, de fomento à pesquisa, iniciativa privada. Segundo Oliveira, o objetivo é evidenciar o esforço institucional na promoção da educação científica.

“Para que o Maranhão modifique os índices socialmente injustos, representando uma pequena etapa entre uma sequência de outras etapas, para atingir o grande público, em especial aos mais jovens, com programa de educação e formação de cientistas no estado do Maranhão”, disse.

O esperado é que a sociedade possa se aproximar mais do trabalho que é feito pela comunidade científica. “O resultado mais esperado pela equipe da UFMA é ver, no futuro, o Espaço da Ciência e do Firmamento uma referência na área de divulgação e popularização da ciência em nosso país, de forma multidisciplinar visando única e exclusivamente a importância da ciência para o desenvolvimento da humanidade”, disse Oliveira.

O Espaço já está, segundo o professor, com 99% dos trabalhos concluídos e vários equipamentos já à disposição. Quando for possível abrir ao público, o espaço promete ser também mais um local de visitação turística, não só científica, mas de todos os que desejam saber um pouco mais sobre universo da ciência.

Fonte: Jornal O Imparcial

Paródia de Mãe Catirina

Compositora: Nasaré Silva

 

Mãe Cecília que só quer brincar com a língua do boi

Nunca pensa em comer ela, nem filé e nem costela

Pois seu lema é o amor.

Ai mãe Cecília cuida do boi (bis) que quer crescer (Refrão)

E lá vai meu boi prenda da cidade

 

Nossa comunidade chegou a hora de brilhar.

Homenageando todas suas famílias, gente aguerrida

Que não cansa de lutar.

 

Refrão…

 

E lá vai meu boi no romper da aurora

Nossa escola chora sem alunos pra ensinar.

Mas não nos abatemos, nesta trajetória

Porque temos Deus para nos encorajar.

 

E lá vai meu boi cheio de saudade

Dos nossos alunos que não podemos visitar

Mas cremos em Deus, que em breve estaremos

Todos reunidos, na escola a estudar.

 

E lá vai meu boi arrastando a barra

Cecilia Botão tem garra quando o tema é educação

Levando um recado pro governador

Esta escola humilde tem carinho e tem valor.

 

E lá vai meu povo cantando pra ela

Em nossa aquarela rimando pra São João

Nossa querida escola, mesmo com saudades

Canta para os pais, nossa Cecília Botão.

PERI-MIRIM: São João em Casa, inscreva-se no canal do Youtube e assista à Live

A Cultura não pode parar, em meio à pandemia da Covid-19, a Prefeitura de Peri-Mirim e as Secretarias de Cultura, Turismo e Educação promoverão por meio de Live, um evento denominado São João em Casa – Peri-Mirim/MA, que vai acontecer nesta segunda-feira , 28 de junho às 19 horas.

Atenção perimirienses e amigos, para assistir ao evento, inscreva-se no canal, pelo link abaixo, ative o lembrete e assista. https://youtu.be/g0suKTrALf4

Estudante brasileira registrou patente farmacêutica com composto de própolis verde para tratamento e prevenção da Covid-19

Natália Raquel Silva de Oliveira tem 21 anos e é do curso de Farmácia do Centro de Educação e Saúde, CES – da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG,  Campos do Cuité, na Paraíba.

A descoberta dela foi fruto de um projeto de iniciação científica. Na pesquisa, a aluna de graduação fez simulações de interação entre várias substâncias presentes no própolis verde com uma proteína de replicação viral do SARS-CoV-2 e encontrou três substâncias com potencial virucida: dois sesquiterpenos e um flavonóide.

O professor Rafael Trindade, um dos orientadores da Natália, explica que os compostos do própolis inibem a reprodução do vírus, impedindo que a doença avance:

os resultados são bem animadores e incentivam a continuidade da pesquisa.

Patente

Segundo o professor Rafael, a equipe realizou simulações computacionais com alvo molecular para chegar ao resultado. No entanto, ele diz ainda serão necessários testes laboratoriais.

Pretendemos no futuro isolar estas três substâncias promissoras e testá-las para ver qual a composição mais eficiente, diz o professor da UFGG.

Rafael conta que eles decidiram depositar a patente para assegurar proteção em território nacional.

A ideia é firmar parceria com alguma empresa farmacêutica interessada em produzir a composição.

Própolis Verde

É produzida a partir da planta chamada Baccharis Dracunculifolia, conhecida como alecrim-do-campo, uma planta nativa do cerrado brasileiro, seu componente na saúde está associado a ação, antioxidante, fortalecedor do sistema imunológico e poder de eliminar os radicais livres, substâncias que provocam doenças quando não está em equilíbrio no corpo, atuam também inibindo o crescimento de bactérias, fungos e vírus.

O Professor Rafael explica que um estudo paralelo da USP – Universidade de São Paulo, evidenciou que a própolis verde como tratamento auxiliar reduziu o tempo de internação de pacientes com a COVID-19.

O própolis verde é uma resina produzida em diversas espécies de abelhas com a finalidade de proteger a colmeia de agentes infecciosos.

É um dos antibióticos naturais mais potentes e amplos.

Talento precoce

O fato de um aluna ainda na graduação desenvolver uma patente também surpreendeu os professores.

Isso nos deixa muito orgulhosos e satisfeitos pelo fato da UFCG ser uma das universidades mais inovadoras do país. Somos 2º lugar no ranking de patentes.

Quando nos deparamos com uma aluna diferenciada como a Natália, é um dever como universidade propiciar a melhor formação possível. Publicação é bom, patente melhor ainda.

Mas a melhor coisa que produzimos para a sociedade são profissionais competentes e inclinados a fazer um mundo melhor. É o que temos de mais valoroso”, comemora o professor Rafael.

A estudante contou com a orientação dos professores do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA) da UFCG, Bruno Medeiros Roldão de Araújo, Franklin Ferreira de Farias Nóbrega, e do professor Rafael Trindade.

Também colaboraram com o estudo Henriqueta Monalisa Farias (graduada em Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos pelo CDSA), Rafael de Lima Medeiros (egresso do curso de Física do CES/UFCG) e o professor Nilton Ferreira Frazão (CES/UFCG).

Natália e o própolis verde Foto: Arquivo Pessoal

Fontes: https://www.sonoticiaboa.com.br e https://blog.nutrify.com.br.

 

FUXICO A SÃO JOÃO

Por Zé Carlos

Ah, São João, que saudade!

Por aqui, estamos a esperar o despertar do “terreiro”, que ainda dorme. Já sabemos que Santo Antônio, a velar pelos “quatro cantos” da Ilha, não sabe para onde se escafederam as chaves dos folguedos.
Só nos restaram as matracas, que mesmo caladas, ainda ecoam tímidas, a provocar os maracás, a se agitarem apenas no ritmo da brisa, que vem rompendo alvorada, das bandas da Pindoba, visitando a Maioba e a Madre de Deus, para repousar solene, ao pôr do sol, no Maracanã.
Também, os pandeirões e as zabumbas, desconfiados, apenas sussurram a sonoridade das toadas, a não se deixarem esquecer. Vêem navegando a mais fantástica viagem, na nau encantada, capitaneada por “el” Sebastião, um trio de sereias e o touro negro, que galopa as lendas e os mistérios, de Guimarães à Fé em Deus. E Cururupu, altaneira, recolhe-se ao compasso bem marcado com o “costa de mão”.
Já a região do Munim orquestra-se em uma “mocidade bela”, sublime, que, mesmo longínqua, nos acalma o coração, enfeitiçado com os cabelos e a beleza morena, tão amados pelo vento buliçoso. E o “vovô” Pindaré cadencia-se no ritmo abafado das pisadas “baixadeiras” do Cazumbá, a embalar o plenilúnio, revelador de espetaculares segredos, em seu mais mágico show.
O anarriê, bem mais “maranhês”, sibila convidativo pelas entranhas dos arraiais, levando índias, caboclos, miolos dos bois, amos … a se juntarem a Catirina, que só “desejará” a língua do boi “ano que vem”.
Ah, os “boieiros”, o Ceprama e o IPEM … mantêm-se desolados, pois o boi, em um silencioso batismo, ainda não “urrou”. Coxinho demora-se no céu, e, até, São Pedro aquietou-se. Mas, as suas fogueiras continuam a esquentar os nossos corações tão aflitos. Enquanto São Marçal, em sua mais plena devoção, abençoa-nos.
Não quero parecer fuxiqueiro, às vésperas de seu dia, mas é o que andam dizendo pela praça João Lisboa.
Breve, volto a lhe falar.
Abençoa-nos, também, São João!
Livrai-nos de todo mal, Amém!

COISAS E LOAS

Em Pinheiro , “tem coisas”, que até Deus duvida. Você duvida?!
“Coisas” sérias; outras nem tanto. “Coisas” que “encheriam”, fácil fácil, muitos e muitos livros. Fiquemos, por enquanto, com a segunda opção. Situações inusitadas, que nos mantêm “intertidos” e nos fazem dar boas, deliciosas gargalhadas. Indubitavelmente, ajudam-nos “a passar o tempo” e manter o “juízo”, em dia. Assim, acho.

Dizem as “boas” línguas … nada posso afirmar com certeza, pois andava longe … que a chegada de um circo, em nossa cidade, foi “cercada” por estupenda curiosidade. O que não é novidade alguma, quando se trata de um circo. A expectativa maior, no entanto, foi gerada pelo “anúncio” de que “uma mulher iria virar peixe”, no decorrer do espetáculo. Tal feito anunciou-se o dia todo, pelos alto-falantes, instalados nos tetos dos carros, que “arrastavam” um “cordão de crianças”, “enceradas”, “a marmanhar” uma cortesia. Do contrário, era tentar um lugar na fila, em um furioso empurra-empurra, fora do circo, para “espiar” pelo buraco da lona.

O picadeiro ganhou vida. O show foi iniciado. No seu apogeu, eis que surgiu … sem nome “para não fazer fuxico” … uma acará na frigideira, jogada para o alto e “aparada” aqui, embaixo. Igual, quando se “vira” beiju. A “artista” conterrânea, realmente, virava o peixe, e com entusiasmo. Pleno malabarismo. Quanta decepção! A acará hirta e sisuda, em sua imponência, não “colheu os louros” do sucesso. A ira dominou a plateia. “Loucura total”. Não deu outra. Fogo no circo, literalmente.

Fato esse que não serve para taxar o nosso povo de violento. O circo queria o quê? “Brincar com nossa cara”? Era “melhor não ter mexido com nós”!
Culpa, exclusiva, de um inocente “ruído semântico “: “a mulher que vira peixe”. Uma sentença claríssima!!! Não é?!

“Sorte” igual teve o cinema, sedento por se livrar de Shaolin e apresentar uma novidade. “Ironia do destino”, a novidade foi o bangue bangue “Vou, mato e volto”. Película, com único tiro, em toda ação. E o “bandido” do personagem ainda o erra. Uma lástima. Nova decepção. Voaram cadeiras para todo lado. “Bem feito”, como dizia minha querida avó.

Por curiosidade, tempos depois, aluguei a fita, que, por pouco, não teve o mesmo fim. O pior “western”, a que assisti. Tempo perdido, “que só”!? Santa paciência!
Nesse cenário, as histórias são multiplicadas e replicadas com graça e leveza. Mas, para mim, nada se compara à esperteza e à malandragem do “caboco”. Quase sempre mudo. Longe de seu ambiente familiar, principalmente. Fala mansa. “Olhar perdido no chão”. Aparentemente, distante. Não nos enganemos. Ali “mora” a simplicidade, mas também a sapiência.

Vejamos a perspicácia e o raciocínio rápido de um garoto da roça. Pesquei esta história do repertório de meu irmão Rivelino.
“Manhãzinha”, o pai “abate” um “capadinho de chiqueiro”. Depois, intima o filho a ir à roça, enquanto a sua companheira dá as “providências” necessárias nos afazeres restantes. Dos miúdos do porco ao almoço.

Ao retornarem da roça, famintos, “vêm comendo”, de longe, o cheiro do cozido. Guardam-se os “ferros”. A mãe chama o filho. O diálogo acontece:
– De quem é esse iscardadão miseravão, que minha mãe tá fazeno?!
– Vá banhá, minino. É do teu pai.
– Mais, mãê, eu já banhei.
– Intonce, pega e come esse miseravão, inconto teu pai banha, qui faço otro pr’ele.
– Passa pra cá, iscardadinho!
Nada além de fan-tás-ti-co!!!

TAMBÉM DE FARINHA VIVE O HOMEM

Por Zé Carlos Gonçalves

Quando queremos descobrir a origem de alguém, basta um teste rápido. Só não vale mentir, que é feio. E baixadeiro, “da gema”, não é dessas coisas.
O teste prático e infalível diz-nos muito.
– Cê já comeu uma manga, sem farinha?

Essa resposta é crucial. É decisiva. Em caso positivo, não temos mais nada a nos dizer. Conversa encerrada. Adeus. Tchau.
Quero, afinal, “papear” com quem traz a farinha impregnada em suas “veias”.
Então, voltemos à manga. E, à Farinha. Farinha “viva”, chamativa, “torradinha”, a executar o “troque troque” mais musical “da parada”. Farinha na cuia. A cuia entre as pernas. Nós a enfiarmos a manga na farinha. A manga “alvoraçada”, como um “cabelo que não viu pente há séculos”. “Lambuzados”, ao “roer” o caroço da manga, até ficar “branquinho”. O “caldo” da manga a escorrer pelos “cantos” da boca. Desculpem a narração minuciosa. Sei que maltrata. E foi proposital. Aí, sim, se a boca já está cheia d’água, é baixadeiro, e “ligítimo”.

Pode até “existir” outro “povo” que goste de farinha. Só não há baixadeiro, sem farinha. Que não leve o seu “embrulhinho”, (o “cofinho” saiu de moda), seguro em sua “valise”, que “não sai de perto”. No colo ou no pé. Bagageiro de van, jamais.

Perder carteira, roupas, sapatos, pode. Mas, a farinha, nunca. É depressão, na certa. Afinal, se não houver farinha tudo “perde o gosto”.
Qual a graça em um doce de leite, “nu”, desguarnecido, esquecido em um pires? Frustração total. Ainda mais, quando estamos de visita em “casa alheia”. Eu fico totalmente “sem jeito”. O doce, “pedindo farinha”, a me encarar “desconsolado” e feio. É um grande sacrifício.

No entanto, a falta da farinha não torna um “aleijão” só a manga e o doce. Esse privilégio não é exclusivo dos dois. A juçara sofre do mesmo mal, bem como o murici, o buriti, o café, o chá, o suco, o leite … O que dizer de um “cozidão” ou da carne, do peixe e do ovo fritos?! Ou não poder mais “mufar uma mãozada de farinha”?! Enfim.

O que seria do baixadeiro se não houvesse a farinha para dar colorido e sustança ao ki-suco de morango, fambroesa, abacaxi ou laranja, de nossa bela infância? Bem capaz de ser abandonado na mesa. Assim como a banana, insípida, ficaria às moscas e o queijo caseiro tornar-se-ia absurdamente insosso. E a cabeça de camarão? “Mais boa” que o próprio, estaria perdida, jogada às galinhas. “Credo!”

Haja farinha! Principalmente, em uma xícara de doce de côco ou em uma xícara de mel, de cana. Um sorvedouro faminto, cada vez mais, a “embeber” o nosso rico tesouro.
Certamente, tantas outras “combinações” são possíveis com a farinha. Mandem-me algumas, para eu “expermentar”.

E, para fecharmos, com chave de ouro, encontremos um deputado, tão inoperante em seu ofício, mas que possa trabalhar em prol da Baixada e apresente um projeto de lei, tornando a farinha nosso maior patrimônio! E, material!.
Viva a farinha!

Ana Cléres Santos Ferreira do Fórum da Baixada, torrando farinha em Cururupu

PERI-MIRIM: Governo do Estado e Prefeitura garantem pavimentação de ruas

O município de Peri-Mirim, localizado na Baixada Maranhense, foi contemplado com cerca de 3 km de asfalto, beneficiando milhares de famílias, promovendo maior mobilidade e bem-estar.

O secretário de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano, Márcio Jerry, destacou que o governador Flávio Dino vem desenvolvendo um trabalho grandioso em prol das cidades maranhenses.

Em Peri-Mirim estamos com obras importantes que vão melhorar o acesso, garantindo segurança e bem-estar para a população. É o governo Flávio Dino todos os dias construindo um Maranhão melhor para todos, afirmou.

Em parceria com a Prefeitura de Peri-Mirim, o Governo do Estado do Maranhão, por intermédio da Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), implementam de obras de pavimentação de vias urbanas. Os serviços de asfaltamento das ruas da cidade foram iniciados na semana passada. Os serviços visam beneficiar os moradores com melhoria da mobilidade, acessibilidade e qualidade de vida.

Esse trabalho de pavimentação de ruas será constante em nossa gestão, melhorando as condições de tráfego e trazendo mais segurança a motoristas, motociclistas e pedestres. Agradeço a SECID, ao Governo do Estado, pelo empenho e dedicação ao projeto. Essa parceria é muito importante para melhorar a qualidade de vida da nossa população, afirmou o prefeito Heliezer.

Com essas palavras, o prefeito Heliezer de Jesus Soares agradeceu ao governador Flávio Dino e ao secretário de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano, Márcio Jerry, pela parceria firmada com o município para pavimentar as ruas da cidade.

Fonte: https://www.ma.gov.br e informações do município.

UFMA promove campanha radiofônica de sensibilização e combate ao trabalho escravo na Baixada Maranhense

Com o slogan “Trabalho Certo: mesmo na precisão, não caia na escravidão”, a campanha pretende conscientizar a população acerca das formas de aliciamento na região; lançamento será dia 23 de junho, às 10h, pelo Google Meet.

A campanha “Trabalho Certo: mesmo na precisão, não caia na escravidão” faz parte do projeto de pesquisa “Comunicação, Migração e Trabalho Escravo Contemporâneo: trajetórias de trabalhadores (as) rurais da Baixada Maranhense

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas por meio de formulário eletrônico. O link de acesso será enviado para o e-mail dos participantes inscritos. Mais informações com a professora Flávia Moura pelo telefone (98) 98104-6288.

No próximo dia 23 de junho, às 10h, o GETECOM (Grupo de Estudos Trabalho Escravo e Comunicação), da Universidade Federal do Maranhão, realiza o lançamento da campanha radiofônica com o objetivo de sensibilização e combate ao trabalho escravo. O evento será de forma virtual, pelo Google Meet.

Sob a coordenação da professora Flávia de Almeida Moura, do departamento de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (Mestrado Profissional) da UFMA e abrange quatro municípios da região da Baixada Maranhense: Santa Helena, Pinheiro, Penalva e Viana.

A região lidera os locais de origem de trabalhadores que são resgatados de condições análogas à de escravo no Brasil atualmente. O objetivo do projeto é utilizar a mídia, principalmente a radiofônica, para conscientizar a população acerca das formas de aliciamento dos trabalhadores, além de ser uma forma de denunciar o trabalho escravo contemporâneo.

A campanha contou com a participação de dois bolsistas de iniciação científica e pesquisadores voluntários de Graduação e Pós-Graduação dos cursos de Comunicação e Design da UFMA. Foram produzidos, na primeira etapa, sete produtos de áudio, sendo dois podcast e quatro spots para serem veiculados em rádios comerciais e comunitárias da região da Baixada Maranhense, além de circular nas redes de entidades do movimento social, como a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (ABRAÇO-MA), entre outras.

https://portalpadrao.ufma.br

NO “EMBALO” DAS CANTIGAS

Por Zé Carlos

Atualmente nos encontramos muito tensos, “com os nervos à flor da pele”. Precisamos “desafogar” a mente e a alma. Então, vamos no “embalo” das cantigas …

Torna-se quase unanimidade a máxima de que ser “inocente” é “um sinal” de “estar fora do mundo”, estar “desatenado”. Algumas vezes, até ser, grosseiramente, taxado de “otário”. “Cala a boca inocente!” Aparecem, então, as conotações em suas mais diversas formas. Mas, a “inocência”, a ser tratada aqui, prende-se às “boas” construções – algumas vezes surreais, beirando ao absurdo, para não dizer “sem pé nem cabeça” – das cantigas que embalaram nossos sonos, infância adentro, “sem esse patrulhamento do tão politicamente correto”; o que vem se tornando “uma verdadeira chatice”.

Fomos “criados” em meio aos afazeres domésticos, em que nossas mães desdobravam-se insanamente para ter a casa “em ordem”. Não lhes sobrava tempo “pra nada”. Muito menos, “vigiarem” compositores “desmiolados”. Então, o que dizer de uma criança chorona, “derretida como manteiga”, que, além de abrir o berreiro, a toda hora, ainda ficava com os “olhos vidradinhos”, “esbugaiados”, “mais acesos que uma lamparina”? “Cheirava a um ataque de nervos”. A saída única e certa, uma cantiga! Um sonífero poderoso. Um alento. “Encaramos”, pois, cantigas de todos os matizes. E sobrevivemos.

Sobrevivemos, bravamente. Quem “perdeu o juízo” ao ser “nanado” por um boi assustador, que pairava no quarto, a nos aterrorizar, após já sermos massacrados pela “careta”, “outro bicho medonho”?! Ou com o “berro” horripilante de um “miau”, que escapou do “pau da morte”, por já estar “escaldado” de tanta “manha”?! Ou com a figura temível do “carangueijo”, que não se decidia ante a oscilação das marés. No mínimo bipolar. Ora peixe ora … bolas?! Ou com as “lambadas” prometidas ao “samba lelê” – na verdade, nunca cheguei a entender o que vem a ser – que seria castigado pelo pecado de estar “doente”, com a cabeça quebrada?! Ou com uma barata “desconfiada” e tão mentirosa quanto suas vestes, a azucrinar, vejam só, a cabeça do “vovô Quinquim”, “valsador” exímio, mesmo com as pernas tortas?!

Se fosse hoje, quantas terapias a resgatarem a autoestima dos “pequenos”, implacavelmente torturados pelos “monstros das cantigas”?! “Inventaram” até a versão do “não atirei o pau no gato, e o gato não morreu”, para quem nunca brincou com um “radinho”, feito de uma caixa de fósforos, com um besouro dentro; ou “de médico”, para os mais destemidos, que dissecavam um sapo ou uma “paquinha” com maestria ímpar. Fora outras artimanhas não recomendáveis, nos dias de hoje.
Vivemos em tempos abençoados! Não éramos fracos, não.

Para nossa salvação, como contra ponto, no entanto, existia o belo, o sereno, o sublime, traduzidos na majestade do alecrim, que não nascia à toa, uma vez que a sua finalidade era abençoada. Colorir e perfumar nossos sonhos. Também, da nossa rua, linda, ricamente “lastreada” por ladrilhos de brilhantes, para servir de passarela aos amantes e palco sagrado das nossas brincadeiras; e de Teresa, a escolhida de Jesus, Senhor amado, que, ao se salvar de um providencial tombo, eternizou o amor.
Realmente, escapamos … Amém! … do bombardeio de um tal de “Ilariê” e “do vizinho comedor de coelhinho”!