O NAUFRÁGIO DA LANCHA PROTEÇÃO DE SÃO JOSÉ, OU O PODER DA MÚSICA

Por Gracilene Pinto

A noite estava amena naquela terça-feira, vinte e sete de outubro de 1965.

Os irmãos João e Manoel Pinto, primos da minha mãe por ser filhos de Mariana e Chico Pinto, de São Vicente Férrer, haviam embarcado cedo na lancha Proteção de São José, a fim de ter o privilégio de escolher um bom local para armar suas redes brancas de fio tecido.

Havia três lanchas ancoradas no Porto de Rapôsa naquele dia: Fátima, Maria do Rosário e Proteção de São José. É provável que a escolha desta última haja sido influenciada pela devoção familiar ao santo que lhe emprestava o nome. Mas, também pode ter sido simplesmente porque com o grande fluxo de passageiros e cargas, a lotação das embarcações se completasse rapidamente, razão pela qual as lanchas quase sempre viajavam com excesso de carga.

As três lanchas zarparam juntas do Porto da Raposa com destino à Capital do estado, o que talvez fosse uma estratégia de autoproteção dos seus comandantes para enfrentar a aventuresca viagem com mais segurança, já que a perigosa travessia em mar aberto era tarefa para mestres experientes, e que, com a escuridão da noite, punha à prova até mesmo a coragem de quem já lhe conhecia os percalços, como escreveu Batista Azevedo, e, mais tarde, Raimundo Corrêa Cutrim em seu livro Perfil da Baixada Maranhense. Viajando próximas umas das outras, poderiam mais facilmente auxiliar-se em algum eventual problem. Mas, a Proteção de São José seguia serena, até onde se pode usar tal palavra para designar a movimentação de quem navega nas águas nada mansas do Golfão Maranhense no segundo semestre do ano.

Tendo em vista não ser a primeira vez que encaravam tal aventura, os irmãos João e Manoel Pinto estavam tranquilamente deitados em suas redes perfumadas de oriza e confortavelmente embrulhados nos alvos lençóis, desfrutando da boa música que tocava no rádio a pilhas da lancha. Com o balanço da maresia, terminaram por adormecer.

Porém, eis que inusitadamente próximo ao Porto do Itaqui, na altura de Tauá Redondo, já em plena baía de São Marcos, a lancha Proteção de São José chocou-se com os arrecifes de uma croa, e, em questão de minutos, ocorria a maior catástrofe marítima que até hoje teve por palco o Maranhão, com a embarcação partindo-se e ocasionando a morte de cerca de 270 pessoas, que poucos foram os sobreviventes, pois a tragédia ceifou a vida da maior parte dos passageiros e tripulantes da embarcação.

Quanto aos irmãos João e Manoel Pinto, tão confortáveis se achavam em suas redes macias, que não despertaram nem mesmo com os gritos e o vozerio do povo, grunhidos e cacarejos dos animais ou com o ensurdecedor barulho dos motores, ficando sepultados na Baía de São Marcos, pois seus corpos nunca foram encontrados.

Testemunhos dos poucos sobreviventes, dão conta de que, no exato momento do acidente, no rádio sintonizado com a Rádio Difusora do Maranhão tocava a magistral “Valsa da Meia Noite”. Aquela mesma música cuja autoria é atribuída por uns a Nullo Romani (que a gravou juntamente com seu conjunto) e por outros a Frank Amodio, sendo, tanto um como outro, dois ilustres desconhecidos.

Entre os poucos sobreviventes que tive conhecimento, estão Bijuca Figueiredo Marques (o Bijuca do São Francisco, que nadou do Boqueirão até o Cais da Sagração, em São Luís, onde chegou vivo, mas em estado tão lastimável, que sequer conseguia manter-se em pé); Pedrinho Duarte e sua esposa Dona Marinete (única mulher a se salvar), os quais perderam no sinistro sua primeira filha, de menos de dois meses; Pedro de Geraldo; Sandaia; Batista de Pacherá e Quidinho.

De algumas das vítimas, como os irmãos João e Manoel Pinto, Francisco Pires Corrêa, Bijuca do Goiabal e Zenaide Aranha, sequer seus corpos foram encontrados.

Em São João Batista, por iniciativa do então Vereador Zezi Serra, foi sancionada uma Lei Municipal que tornou o dia 27 de outubro, dia do naufrágio da lancha Proteção de São José, feriado municipal, em memória daqueles que sucumbiram nas águas da Baía de São Marcos.

Em São Vicente Férrer a “Valsa da Meia Noite” passou a ser considerada sinônimo de luto, tão grande é o poder da música que fica registrado como um verdadeiro marco em nosso espírito. E, a partir de então, Batista Souza, mais conhecido como Batista de Nhoí, proprietário do sistema de difusão sonora por autofalantes naquela cidade, enquanto viveu, antes de transmitir qualquer notícia fúnebre, sempre tocava a magistral Valsa da Meia Noite, honrando a memória, não só do falecido naquele momento, mas também dos conterrâneos vitimados na tragédia de 27 de outubro de 1965.

Reunião preparatória para a III Semana da Consciência Negra no Território Quilombola Pericumã

Por Maninho Braga

Em 15 de outubro de 2023, a nossa reunião teve pouca participação. Tivemos a presença da Secretária de Igualdade Racial (Geilsa) e do Secretário de Juventude (Diêgo Nunes). Também, estiveram presentes a Drª. Ana Creusa, presidente da ALCAP (Academia de Letras, Ciências e Cultura Perimiriense) e a amiga Ana Cléres. Ainda estiveram presentes o parceiro Joquinha representando o (STTR) Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Peri-Mirim e Cleudilene representando a comunidade de Pedrinhas.

Eu e Márcia estávamos representando Pericumã. Nós discutimos a programação para a III Semana da Consciência Negra no Território Quilombola Pericumã. Elaboramos uma proposta e marcamos uma próxima reunião para o dia 21/10/23 (sábado) onde fecharemos a programação. Será novamente na sede do Juventude Júnior às 09horas.

ABENÇOADA SEMANA (… que vontade de “me baixadear”)

Por Zé Carlos Gonçalves

Começo a semana com vontade de “me baixadear” e gritar que ainda resisto. Primeiro, saudade do falar cantado, da beleza de tão sábias expressões, de fazer o “i” tinir “nuzouvido”. Segundo, “fiz ano” ontem.

Sem motivo algum para festejar, em meio a tantas perdas; mas um bom e decisivo motivo para rever os cálculos, dos meus dezoito anos, que, contra a pujança do viver, me “encucavam”, perseguiam e vaticinavam “trintinha”. E, só! Muita loucura!

Logo, nessa perspectiva, estou no lucro! E em um bom lucro. Razão mais que suficiente para gritar. Gritar e, sem modéstia alguma, vislumbrar “mais trintinha”; pois aprendi, em minha jornada, “a ansiar” por mais “um tiquinho”. Sem ganância nem prepotência. Apenas no meu silêncio, na cadência do tempo e, em definitivo, na vontade divina.

Assim, sigo. Sigo ciente de que o “caminho du feio é pur ôndi veio”. No mais fantástico epitáfio. “Da terra à terra!”

Como sei que o destino é imutável, nunca “vô pudê capá o gato”. Nem posso “tirá pra fora”. Nem “vazá”. Trago, até aqui, a certeza, única e certa, de que “não virarei pedra”. Resta-me, sim, seguir “no bom caminho” e na minha fé; pois, quando já “tivé cum a vida ganha”, “vô aculá”, “vô bem ali”, ao encontro do REDENTOR!

Espero, em abençoada semana, continuar em minha jornada e “já, já”, sob a graça de Deus, “pudê iscrevinhá outras croniquinha”! Assim seja!


Amém, amigo Zé Carlos! É sobre estar vivo e jovem na alma. Não importa se se tem trintinha ou três vezes isso. Devemos viver plenamente e aurir até a última gota desse bálsamo divino que, tão generosamente, nos é ofertado. Escreva, escreva e escreva suas croniquinhas, poeminhas, e tudo que lhe inspirar essa criatividade abençoada que Deus lhe deu, porque suas obras, e somente elas, serão a grande prova que imortalizará sua passagem neste momento da sua trajetória divina. Parabéns! Um grande abraço baixadeiro! Gracilene Pinto

MARANHÃO É O ESTADO COM MAIOR PORCENTAGEM DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE POBREZA

Segundo dados divulgados pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), seis em cada 10 maranhenses vivem em situação de pobreza. Os dados são do levantamento realizado pelo Instituto Jones dos Santos Neves, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A proporção da população que vive abaixo da linha de pobreza no estado é de 58,9%. Em seguida vem o Amazonas, com 56,7%, e Alagoas, com 56,2%.

Apesar do resultado negativo, a pesquisa mostra que o indicador local melhorou, passando de 67,5% em 2021, para 58,9% em 2022.

Fonte: http://www.universidadefm.ufma.br/;

TAPERA

Por Zé Carlos Gonçalves

… longe está o esplendor
do teu sorriso,
finado em teu ausente
telhado,
em tuas desmaiadas
paredes,
em tuas desdentadas
portas
e
janelas!

… sábio é o tempo,
que resiste e repousa,
a te testemunhar
e
a te carregar em doridas
lembranças!

… perdida no espaço,
penas às duras penas,
a resistir às intempéries
e
a gargalhar das fraquezas
humanas!

… assombrada,
amargas as tuas mágoas,
a arrastar as tuas dores
e
a assombrar os meus
passos!

… sisuda,
vives as tuas fraquezas,
a alimentar os fantasmas
do abandono!

… muda,
rota tapera,
fechas-te em silêncio,
a berrar por tuas origens
e
a sugerir a tua história,
que te mantém viva!

José e seus cofinhos

Por Ana Creusa

José dos Santos era um contador de histórias, hábito que herdou de sua mãe Ricardina. Algumas histórias eram fruto da literatura infantil, outras oriundas de vivências de sua infância. A primeira história que lhes conto agora “aconteceu de verdade”, como se diz no linguajar popular. A história relata a experiência – que tinha tudo para ser traumática -, que José viveu para aprender a arte de tecer cofos.

Sua mãe era carinhosa, mas muito exigente no quesito transmissão de valores, como boas maneiras, estudo e trabalho, principalmente a preocupação que tinha para que seus filhos aprendessem um ofício.

A história relata o aprendizado do menino José na tarefa de tecer cofos, que é uma espécie de cesto para carregar e guardar vários mantimentos, são feitos da folha da palmeira de babaçu, típica da Baixada Maranhense.

Pois bem, mais ou menos aos oito anos de idade, os filhos daquela época eram chamados a aprender a fazer cofos. Chegou a vez de José e quem se encarregou dessa tarefa foi sua mãe, que chamou o filho e começou a ensinar-lhe. Ele, apesar de inteligente, não conseguia aprender a tarefa. Ricardina, já sem paciência e com uma “taca” nas mãos começou a ameaçar o filho que cada vez sabia menos, nem se lembrava mais como se segurava a palha nas mãos para fazer o traçado do cofo.

A mãe, irritada, resolveu “largar de mão” e disse aquilo que não se pode dizer a um filho:

– Vai, você nunca vai aprender!!

José, cabisbaixo, seguiu para a mata e voltou depois de várias horas. A mãe já estava preocupada com o sumiço do filho. O menino retornou com vários cofinhos, de admirável beleza. Com isso, ao longo de sua vida, José ficou conhecido como quem fazia os mais belos cofos do lugar e ainda abanos e mensabas.

Eu tinha meu cofinho, usado como mala, na qual guardava minhas roupas. Ele tinha o aroma dos trevos do campo, para perfumar as peças do meu singelo vestuário.

Com esta história de vida, aprende-se que nunca se deve pressionou os filhos para aprender. José somente aprendeu a fazer cofos na tranquilidade da natureza. Sua mãe feliz, não se cansava de elogiar a inteligência do filho amado.

Médico vianense morre em queda de avião no Amazonas

O médico brasiliense Roland Montenegro Costa, do Hospital de Base de Brasília, está entre as vítimas da queda do avião no Amazonas, na tarde deste sábado (16/9), na região de Barcelos, próximo de Manaus. Além dele, outras 13 pessoas morreram no acidente aéreo. Gutemberg Fialho, presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, lamenta e confirma a morte do cirurgião. Tanto ele como as demais vítimas estavam no local para a prática de pesca esportiva. Roland era médico cirurgião do aparelho digestivo, pioneiro dos transplantes em Brasília.

O médico nasceu em Viana (MA) e formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Maranhão, em 1978. Ele fez residência médica em cirurgia geral no Hospital de Base do Distrito Federal, de 1979 a 1981.

O dono do clube de pesca para o qual o médico se dirigia, Anízio Marreco, conta que há mais de 20 anos Roland frequentava a cidade de Barcelos para a prática do esporte. “Ele vinha todos os anos, era um cara que gostava muito da pesca”, relata.

Em busca do aperfeiçoamento na carreira, foi estagiário em Cirurgia Geral no Hospital Klinikum Steglitz, da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, de 1987 a 1988, e fellow em transplante de órgãos abdominais pela Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, de 1991 a 1993. Exerceu também a função de professor de ensino em Cirurgia Geral do Hospital de Base do Distrito Federal.

… VOLTAREI A SER MENINO

Por Zé Carlos Gonçalves

Quando eu voltar a ser
menino,
e as minhas pernas,
vagarosas,
não me levarem longe,
ainda serei!

(in)consciente, tecerei
caminhos errantes,
falarei o indecifrável
e
sorrirei de minhas
bobagens;

mijarei a rede,
cheirando à jardineira,
comerei angu com isca
e
beberei chá de erva
cidreira;

banharei com o sol
das nove,
escutarei os segredos,
mortais e mais sagrados,
em minha pretensa
surdez
e
sentirei vontade
de dizer o que o não devo!

Quando eu voltar a ser
menino,
nada me assustará:
os horrores não chocarão,
os lamentos descansarão
em lampejos de certezas,
os sorrisos perder-se-ão
na conta da demência
e
a minha fé será única!

Quando eu voltar a ser
menino,
apreciarei a beleza
da chuva,
viverei a noite
em sua calmaria

e

as lembranças serão
as minhas companheiras
fiéis!

… voltarei a ser menino!

Grupo de alunos de Penalva (MA) concorre a prêmio da Samsung com protótipo de biogás e biofertilizante

Equipe é semifinalista na 10ª edição do Solve For Tomorrow Brasil, programa de cidadania corporativa da Samsung que incentiva a criação de projetos por escolas públicas.

Um grupo de cinco alunos do Centro de Ensino Antero Câmara Penha, na comunidade Jacaré, em Penalva, Maranhão, ficou entre os 20 semifinalistas da 10ª edição do Solve For Tomorrow Brasil, com um projeto de produção de biogás e biofertilizante como alternativa sustentável para a comunidade. O programa de cidadania corporativa da Samsung é conhecido por estimular alunos e professores da rede pública de ensino a criarem soluções para demandas reais utilizando a abordagem STEM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

O projeto de cunho investigativo e avaliativo, visa a produção de biogás por meio de uma vegetação típica da região, chamada Eichhornia crassipes – também conhecida como aguapé – que é associada a outras biomassas locais. O projeto visa beneficiar a comunidade com baixo poder aquisitivo, bem como reduzir a poluição causada pelo gás de cozinha comum e pela queima da madeira e outros componentes. A princípio, para uma melhor definição de como esse biogás será produzido, a equipe composta por cinco alunos do 1º ano do ensino médio buscou entender a dimensão da vegetação encontrada na comunidade rural em que a escola está localizada.

Segundo Geovane Santos Muniz, professor de biologia e orientador da equipe, a ideia surgiu a partir de um trabalho na grade curricular dos alunos dentro da temática de sustentabilidade, no qual o grupo teve um primeiro contato com projetos envolvendo o estudo de microorganismos. “Primeiro tivemos que fazer alguns experimentos e fizemos uma pesquisa de campo com o envolvimento da própria comunidade rural. Um diferencial importante do projeto é a meta de reduzir o uso de plástico, por isso reutilizamos garrafas PET na construção do nosso protótipo. Além disso, usamos a horta da escola, que chamamos de horta pedagógica, para realizar experimentos com fertilizantes”, explica.

A solução apresentada pelos alunos de Penalva mostra como a ciência e a criatividade fazem diferença na vida das pessoas. E é muito gratificante observar como o Solve For Tomorrow Brasil se tornou uma importante ferramenta não apenas para contribuir com o desenvolvimento acadêmico desses jovens estudantes, mas também para sanar problemas e demandas que impactam verdadeiramente o dia a dia em suas comunidades”, afirma Anna Karina Pinto, diretora de Marketing Corporativo da Samsung Brasil. “O Solve For Tomorrow é uma iniciativa que reflete a visão global de cidadania corporativa da Samsung – ‘Together for Tomorrow! Enabling People’, que contribui com a capacitação de jovens estudantes e investe em soluções de impacto positivo para a sociedade e para o planeta”.

“O projeto da equipe de Penalva põe em prática preceitos fundamentais do Solve for Tomorrow Brasil, como o protagonismo juvenil, a criatividade, a inovação e a sustentabilidade”, destaca Beatriz Cortese, Diretora Executiva do Cenpec, organização responsável pela coordenação geral do programa. “É um projeto que olha para os desafios e para as potencialidades do território, e que relaciona os conteúdos trabalhados na escola com a possibilidade de solucionar problemas reais. É muito gratificante ver escolas públicas fazendo ciência com o objetivo de melhorar a vida de todas e todos”.

A equipe já realizou pelo menos três testes e todos com resultados bastante positivos. O grupo está checando, principalmente, os fatores de volume da biomassa usada na produção do biogás. “Fiquei bastante otimista com o resultado, mas continuamos trabalhando para melhorar. Ainda temos etapas importantes a concluir e estamos com altas expectativas em relação ao uso dessa ideia na comunidade. Nesse caso precisaremos de um protótipo maior, como um fogão, e estamos trabalhando muito para atingir esses objetivos”, afirma Geovane.

O professor conta que os alunos ficaram muito contentes e surpresos por se destacarem entre os 20 semifinalistas do programa. “A escola toda ficou em festa. Estamos representando nosso estado, apesar das limitações de uma escola pública na zona rural da baixada maranhense. É uma satisfação participar do Solve For Tomorrow Brasil, pois é um programa que incentiva e estimula as escolas e os envolvidos nos projetos. É muito motivador, principalmente porque colocamos esses alunos, muitas vezes carentes de atuação científica, em contato com a pesquisa e a ciência de forma prática. Acredito que sairemos dessa experiência com uma bagagem muito rica. Além disso, o time do Cenpec e da Samsung tem nos dado toda a atenção e suporte. Tem sido muito gratificante”.

Sobre o Solve For Tomorrow

O Solve For Tomorrow está no Brasil desde 2014 e, na edição atual, tem uma programação diversa composta por webinars, workshops e mentorias para ajudar os participantes a alcançarem seus objetivos aplicando possíveis melhorias a seus projetos. No total, a iniciativa já envolveu 173 mil estudantes, mais de 36 mil professores, e mais de 6.600 mil escolas públicas. E, em 2023, registrou um aumento de 50,92% no número de alunos inscritos, em comparação ao ano anterior.

A edição brasileira do Solve For Tomorrow conta com uma rede de parceiros, como a representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO no Brasil), da Rede Latino-Americana pela Educação (Reduca) e da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI), além do apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a coordenação geral do Cenpec.

Para saber mais sobre o programa, acesse https://respostasparaoamanha.com.br/ ou acompanhe o Solve For Tomorrow nas redes sociais. A iniciativa está presente no FacebookInstagram e YouTube.

Fonte: https://news.samsung.com/br/. Foto da Internet (Blog do Jaílson).

“DIÁLOGOS BAIXADEIROS – FALAS SOBRE A BAIXADA” É TEMA DE RODAS DE CONVERSA EM SÃO LUÍS

Diversos olhares, percepções, vivências e memórias marcam o evento “Diálogos Baixadeiros – Falas sobre a Baixada”, Projeto de Extensão do Departamento de História da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) que ganhará nova edição em São Luís, a partir desta quinta-feira (14), das 14h às 17h30, com entrada gratuita.

Com o eixo central “Falas sobre a Baixada”, em cada um dos seis encontros, a segunda edição terá sempre quatro temas centrais, com convidados especiais, autoras e autores oriundos da Baixada. No primeiro encontro, os temas são: “A Baixada do Maranhão em serões e outras falas”, com Gracilente Pinto (de São Vicente Ferrer); “Vislumbres de Viana sob o olhar de Assis Galvão”, com Adalzira Galvão e Michela Galvão (de Viana); “Anajatuba e nossas esperanças”, com Mauro Rêgo (de Anajatuba); e “Linguajar típico da Baixada”, com Flávio Braga (de Peri Mirim).

Sob organização do professor Manoel de Jesus Barros Martins, do Departamento de História da UFMA, o evento conta com o apoio do Departamento de História, do Curso de História, do Centro de Ciências Humanas e do Centro Pedagógico Paulo Freire – local onde será realizado o evento, na sala 101, Asa Norte, a partir das 14h.

Para Manoel Martins, o evento é um importante espaço para que professores, alunos e o público em geral possa debater e conhecer mais sobre essa importante região do Maranhão.

“A Baixada conta com um quantitativo expressivo de autoras e autores cujas obras remetem ao entendimento de facetas muito caras à formação social maranhense, porém essa produção e seus autores nem sempre são reconhecidos”, afirma o professor.

“Diálogos Baixadeiros – Falas sobre a Baixada” será realizado em formato presencial, na UFMA. As Rodas de Conversa serão gravadas e disponibilizadas a seguir pelo canal oficial do evento no YouTube, pelo link: https://youtube.com/@BaixadadoMaranhao.

Histórico dos Diálogos Baixadeiros
A partir de maio deste ano, foram realizadas as primeiras Rodas de Conversa, no âmbito da disciplina “Baixada do Maranhão: trajetórias e perspectivas”, com o tema “Diálogos Baixadeiros”. Diferente da atual edição, que será realizado em seis datas, às quintas feiras, de 14.09 a 09.11, o evento de estreia foi realizado em cinco datas – nos dias 5, 12, 19 e 26 de maio e 2 de junho.
Os vídeos da primeira edição podem ser encontrados no YouTube, no canal @BaixadadoMaranhao. Para mais informações, entre em contato pelo e-mail baixadadoma@gmail.com.

Fontes: sites O Resgate e FDBM.