… longe está o esplendor
do teu sorriso,
finado em teu ausente
telhado,
em tuas desmaiadas
paredes,
em tuas desdentadas
portas
e
janelas!
… sábio é o tempo,
que resiste e repousa,
a te testemunhar
e
a te carregar em doridas
lembranças!
… perdida no espaço,
penas às duras penas,
a resistir às intempéries
e
a gargalhar das fraquezas
humanas!
… assombrada,
amargas as tuas mágoas,
a arrastar as tuas dores
e
a assombrar os meus
passos!
… sisuda,
vives as tuas fraquezas,
a alimentar os fantasmas
do abandono!
… muda,
rota tapera,
fechas-te em silêncio,
a berrar por tuas origens
e
a sugerir a tua história,
que te mantém viva!