PERI-MIRIM: Para instalação de Biblioteca, Academia de Letras e Sindicato dos Professores estabelecem parceria.

Às 11h do dia 02 de março de 2023, membros da Diretoria da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense.(ALCAP) reuniram-se com o presidente do Sindicato dos Profissionais da Educação e Servidores Municipais de Peri-Mirim (SINDPROESPEM), Lourivaldo Diniz Ribeiro. Pela ALCAP estiveram presentes: Alda, Ana Creusa, Ana Cléres, Ataniêta, Diego, Eni, Elinalva e Nani.

A proposta da reunião versou sobre a cessão de uma sala para servir como biblioteca, pois a ALCAP ainda não possui espaço para sede e necessita de espaço para abrigar os livros, para pôr em prática o Projeto Clube de Leitura, conforme explicou a presidente da ALCAP, Ana Creusa, pois, conforme a nova metodologia adotada, há necessidade de escolha e empréstimo dos livros.

No dia anterior, durante reunião, a professora Alda Regina Ribeiro Corrêa deu a brilhante de reunir a ALCAP e o presidente do Sindicato com a proposta de organizar parceira, unindo o útil ao agradável: o presidente cederia um espaço, por um período até a ALCAP organizar sua sede.

O presidente do Sindicato apoiou a ideia, pois tem a intenção de prestar serviços à comunidade e aos associados e que a instalação da biblioteca vem ao encontro desse objetivo, pois o espaço será acessível aos futuros leitores para o desenvolvimento do Projeto da ALCAP – Clube de Leitura e estará à disposição também de professores e servidores.

Conforme definido anteriormente, a biblioteca terá o nome de Antônio João Santos, o saudoso Taninho, que muito contribuiu com o município, inclusive na educação perimiriense.

Foi acordado que a ALCAP irá conversar com o prefeito, a fim de que seja cedido um funcionário para realizar as tarefas da biblioteca.

O presidente Lourivaldo discorreu sobre o projeto da instituição alusivo ao dia internacional da mulher e sobre a proposta de utilizar algumas biografias de mulheres que foram e são referência em Peri-Mirim que constam no site O Resgate, o que foi aprovado e aplaudido por todos da Academia.

A reunião foi encerrada em clima festivo e de Gratidão pelos membros da ALCAP que ainda deliciaram um apetitoso coquetel fornecido pelo presidente do SINDPROESPE.

Flores, flores…

Por Gracilene Pinto

Pedacinhos de arco-íris, multicores, de variados matizes,
E nos deixam mais felizes
Com a alegria do jardim.
São dádivas preciosas,
Delicadas, olorosas,
Que o Deus da misericórdia
Nas manhãs sempre concorda
Em de novo dar pra mim.
Flores são do céu pedaços,
Do sol, delicados traços
Que a boa Mãe Natureza,
Exuberante em beleza
Vai desenhando pra nós.
São musas inspiradoras
Das lindas aves cantoras,
Que em todo canto e recanto
Vão encantando com seu canto
Alvoradas e arrebóis!

CARNAVAL NÃO É PARA AMADORES

Por Zé Carlos Gonçalves

CENAS DO COTIDIANO VII

Quis aposentar CENAS DO COTIDIANO, mas não deu. É verdade. Muitos pedidos dos amigos mais próximos e, sim, uns acontecimentos últimos “me fizeram me trair”.

O importante é que quero sair do carnaval, porém esse “diacho de bicho”, insistente, não deixa. Teima mais é em revelar a fragilidade ou a má fé de um “prinspe”, assim, não tão “real”. “Prinspe” ausente, a ir brincar em outro carnaval. E, só para os entendidos, há mais carnaval a curtir que a vã filosofia administrativa.

E como carnaval não é para amadores, “me vi cantarolano ‘acorda e veim fazê café, o dia já veim raiano e a puliça já tá in pé”. É que Lampião, quem diria, romantizou-se em “um herói do carná”. E o pouco, a que assisti da apuração das notas, me levou a imaginar a alegria dele, o Lampião (que, como rezam as lendas, era um inveterado festeiro, esse “filho do cangaço”, para não insultar a santa p…), ao ouvir a inconfundível voz, que já se eternizou na Globo, a gritar dez. Deez, deez, deez! Parece, até, uma saraivada de balas, a ricochetear em minha mente, tão abismada com “o resgate” do bandoleiro, “que causava arrepio até na cabeleira do mandacaru”.

Por ironia, temo. Em não ser cancelado por me referi, assim, ao “campeão do carnaval”. Como bem dizia no meu tempo de criança: “Não vou nem comer hoje!” E, com essa, é melhor me esconder lá, “nos cafundós do Judas”, para não receber o benefício feroz de “um papo amarelo”. “Cruz credo!”

Não sei se emprego “agora ou então”. “Muletas”, que vêm salvando “muitas gentes” na hora de começar a dizer. Mas, vou, sim, com a primeira ante à total antipatia à segunda. É, mai gódi! “Agora”, cismado eu fiquei mesmo, ao assistir, no JM TV, à uma reportagem, em plena quarta-feira de cinzas. Até pensei que atenderam os meus apelos e boicotaram os ferrys. Retornaram à Ponta da Madeira, quase vazios. Aí, até “um absurdo” imaginei. Como seria bom essa realidade “se instituir” após o carnaval! Há de haver “um pouquinho de alento” aos baixadeiros tão sofridos. Quis ficar contente; mas, então, descobri que a tal recusa na tão propagandeada gratuidade tinha outro, e mais sábio, motivo. Afinal, de louco e de bobo nem o momo. E “a pedida da hora” era “esticar o feriado”. Só não cuidaram de avisar ao Gestor-Mor que “a volta”, já que ninguém é besta, só no domingo. Haja dor de cabeça ao amigo C_s_m_r_!
A verdade é que 2023 só irá começar após os lava pratos! Será, adivinhão?!

Eita, povinho pilantra!

Imposto de exportação sobre petróleo cru, anunciado por Haddad, é alvo de críticas do setor

Ministro informou que a cobrança de imposto de exportação sobre óleo cru deve gerar uma arrecadação de R$ 6,6 bilhões e terá um impacto de 1% no lucro da Petrobras

Criação de imposto sobre óleo cru deve garantir arrecadação e estimular refino interno de combustíveis no país.

RIO E SÃO PAULO – A medida anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de taxar as exportações de petróleo cru – ou seja, sem refino – por quatro meses, a fim de complementar a receita prevista com a reoneração parcial sobre combustíveis, foi criticada pelo setor.

Segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), principal representante do setor no País, “a tributação das vendas externas, mesmo de forma temporária, pode impactar a competitividade do país a médio e longo prazos, além de afetar a credibilidade nacional no que tange à estabilidade das regras”.

Haddad informou que a cobrança de imposto de exportação sobre óleo cru, que sai de zero para 9,2%, deve gerar uma arrecadação de R$ 6,6 bilhões e terá um impacto de 1% no lucro da Petrobras.

De acordo com o IBP, a indústria de óleo e gás representa cerca de 15% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial. A estimativa de investimentos gira em torno dos US$ 180 bilhões ao ano na próxima década, com a criação de mais de 445 mil postos de trabalho diretos ou indiretos. “As exportações de petróleo são o terceiro item mais importante da balança comercial brasileira, sendo responsável por um superávit de US$ 65 bilhões nos últimos quatro anos”, informou o IBP.

“A criação desse novo imposto também afeta as perspectivas de aumento da produção de petróleo, uma vez que o produto será onerado e sofrerá uma maior concorrência de países que não tributam a commodity”, afirmou. O presidente da Enauta, Décio Oddone, também disse ao Estadão/Broadcast que a decisão é negativa e vai contra o objetivo de expandir a produção de petróleo no Brasil. “A criação de uma tributação sobre exportação pode afetar a concretização de investimentos no aumento da produção, prejudicando a arrecadação, as exportações e a geração de empregos no futuro”, disse o executivo.

O sócio da Tendências Consultoria e ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega questionou a medida. “Vejo isso como uma forma disfarçada de reduzir o lucro da Petrobras”, disse o ministro. “Não faz mais sentido o Brasil ter um imposto sobre exportações”.

https://www.terra.com.br/

Idoso se arruma todo dia para visitar esposa que perdeu a memória e vídeo viraliza

Por Vitor Guerras

Quem nunca ouviu aquela máxima de que o amor move montanhas e supera obstáculos? Um exemplo disso são os avós de Catalina, uma menina que viralizou no TikTok ao apresentar a belíssima história de amor entre seu vovô e a vovó. Junto há 59 anos, o casal compartilha vitórias, dores e muito amor. Não faltam histórias!

E ele faz um pedido especial para sua companheira. “Nunca pare de olhar para mim”, afirma emocionado.

Nos últimos 15 anos, a avó da menina sofre com a perda de memória, apagando lenta e gradualmente as lembranças. Mas o avô da garota, sempre apaixonado pela mulher, não desanima: jamais deixar de visitar a esposa e para tanto se arruma como na época em que eram namorados.

Catalina posta vídeos com frequência sobre a história de amor que une os avós Edgar Enrique, de 86 anos, e María Alicia, de 82. “Meu avô se arruma todas as manhãs para visitar minha avó no quarto. Ele tem 86 anos e ela 82. Eles estão casados há mais de 59 anos. A vida foi difícil para eles porque há mais de 15 anos minha avó adoeceu. Embora tenha perdido a memória, ela reconhece meu avô”, afirmou.

Amor rotineiro

O amor do avô de Catalina pela sua esposa é tão grande que o idoso arrumou um jeito de nunca ser esquecido pela companheira. Todos os dias de amanhã, antes de entrar no quarto para visitar sua amada, o vovô embeleza todo.

No vídeo compartilhado nas redes sociais pela neta, é possível ver o idoso penteando o cabelo frente a um espelho de mão.

A cena segue mostrando o encontro maravilhoso entre os dois e a avó de Catalina fica super feliz em ver seu parceiro com quem divide mais de 50 anos de vida. O avô ainda conta piadas e beija sua amada, enquanto ela ri e aceita os carinhos.

Para Catalina, a relação entre os dois é a mais pura definição de amor. “Se você me perguntar o que é o amor, minha resposta é: Olhe para os meus avós”, afirmou a jovem.

Amor

Eles moram em Buenos Aires, na Argentina. Encantada com o amor que une os avós, Catalina se derrete ao definir o sentimento.  “Se me perguntarem o que é o amor, direi ‘olha meus avós’, aquele olhar que diz tudo sem precisar dizer nada”, escreveu Catalina.

Edgar Enrique nasceu em Tandil, mas muito jovem se mudou para Buenos Aires para estudar Medicina, onde conheceu María Alicia, uma professora de jardim de infância. Eles logo se apaixonaram. “Eles se conheceram pela primeira vez através de amigos em comum sem querer”, disse Silvina, filha do casal, ao VíaPaís.

Após a aposentadoria de Edgar Enrique, os planos eram viajar. Mas tudo mudou com a doença de Maria Alícia.

“Quando papai se aposentou, eles pensaram que iam viajar de motorhome, barraca ou caminhão, mas naquele momento ele percebeu que minha mãe estava começando a ficar confusa, a memória dela estava começando a falhar”, disse Silvina.

Apaixonado pela mulher, Edgar adaptou sua vida com base na de María Alicia. “É a forma de agradecê-lo por tudo que fez por ele”, disse Silvina. “Ele cuida dela, não tem hora que ele não faz o que se vê no vídeo. Se ele for ao médico, ele volta e faz a rotina. Ele a tem como uma rainha: quando a mãe o vê, seu rosto se ilumina.

O amor também é cuidar. “O amor que eles têm um pelo outro é o mais normal do mundo porque eu cresci com isso. Sinto que as pessoas ficam desesperadas e é só paciência. Meu avô sempre foi contra levá-la para a casa de repouso, embora fosse o mais fácil, ele sempre foi contra e, graças a isso, acreditamos que minha avó ainda está conosco”, disse Catalina.

@katiuska.bg

El amor de ellos dos ???????? #amor #abuelostiktokers #abueloseternos #fypage #foryou #fyp #argentina #reallove #lovestory

♬ Repeat Until Death – Novo Amor

Fonte: https://www.sonoticiaboa.com.br/

Filmes para assistir sobre o assunto: Perda de memória: 10 filmes que retratam o tema de forma incrível (guiadasemana.com.br)

A VALENTE VÓ SEBASTIANA

Por Zé Carlos

(… um pedacinho do paraíso, antes da luz elétrica).

Os baixadeiros, por muitas vezes, só encontramos a paz e a beleza plenas em nossos verdes campos. Campos, que nos atestam com o seu mais autêntico silêncio, a nos gritar e nos revelar em nossos mais aflitos momentos de procura e autoafirmação. E, ante tão acolhedora atmosfera, o certo é que podemos encontrar o sentido da vida.

A vida simples, que seguia sem preocupação, ao ritmo das leves pancadas de vento, a invadir a alma longínqua e esquecida da enseada, lá, no miolo do Cafundoca, que não se cansa, ainda, de desejar o rio Pericumã.

O dia se arrastava, à espera da explosiva miríade de tons, e Sebá já se encontrava firme na lida. Tão enleada em uma cantiga toda sua, ainda que vagarosa e montada em seus muitos e muitos anos, varria o terreiro; e o papeiro voraz e borbulhante esperava o café torrado romper fervura, para temperar o início do seu dia.

Sacra enseada, sacudida pelo burburinho ensurdecedor da passarada, acordava e gerava vida pulsante, a alimentar a velha cabocla em sua labuta de todo instante.

As tacurubas, descansando do calor da fome, e mudas, se encaravam tão famintas das panelas, que dormitavam nas estacas do velho jirau de pau a pique; assim, tão desejosas das ardentes chamas, que por demais lhes queriam.

A pedrês calava o cacarejo, já repousante no molho pardo, a “dar sustança aos piquenos, doidinhos” por um pirão de parida.

O cachorrinho, enrolado em sua magreza, parecia ter suas costelas rasgando o imundo couro, tão maltratado pelas coivaras, na caça aos tatus.

A nesga de terra, queimada, antes das primeiras chuvas, rebentava viçosa, “na parição” do arroz, feijão, macaxeira, maxixe, quiabo, jerimum, uns pés de milho, amendoim; a garantir a fartura do ano inteiro.

“À boquinha da noite”, o angu, competindo com o cachimbo e a lamparina, rescendia-se ansioso pelas histórias, que se repetiam, noite a noite, a embalar “os piquenos” em fantasias, embaralhadas no fio tênue da ficção e da dura realidade, tão marcante em cada um deles.

Um pedacinho do paraíso se esqueceu ali. E vó Sebastiana, incorporada nele, se arrastava com a certeza certa de que a sua alma dependia disso para continuar entre os seus.

PALAVRAS DITAS E NÃO DITAS

Por Sodré Neto

Um bom começo pode ser extraído do conto de Guimarães Rosa, A terceira margem do rio, ao dizer que “nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino, pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas, quando indaguei a informação”. Assim era Zé Santo, a quem peço vênia para chamar, a partir de agora, de Papaizão.

Nascido em 2/2/22, natural de Palmeirândia e criado na Jurema em Peri-Mirim, Papaizão, aos dezoito anos, já assumia as rédeas da família em virtude da perda de sua mãe. Aqui, percebo que a precocidade de sua paternidade permitira o desenvolvimento de tudo o que se sucedeu. Os acontecimentos não foram fáceis, mas, para ele, não precisavam ser. “Mar calmo nunca fez marinheiro experiente”. E, assim, a vida o fez um almirante de primeira!

Comunicar não é sair verbalizando tudo e Papaizão sabia disso como poucos. Lembro-me dos momentos em que nos sentávamos todos à mesa para almoçar – vestidos com camisa, é claro! – e, por alguma ou outra razão, começámos a tagarelar. Evidente era o desrespeito àquela hora sagrada que ele ensinara com seus agradecimentos silenciosos sobre o prato de comida. Bastava que ele repousasse a sua colher sobre o prato para sabermos que o limite havia sido ultrapassado. Se ele levantasse a vista, pronto! A vergonha se instalava entre nós.

Mas nem sempre gestos são suficientes e palavras precisam ser ditas. Ele também sabia disso. Aliás, em toda nossa história, acabei não conseguindo descobrir o que ele não sabia. Mas voltemos às palavras. Com a precisão de um neurocirurgião, Papaizão proferia, sussurrava e até disparava palavras, tamanha era a sua destreza com elas. Com o tom perfeito para cada ocasião. Não me lembro de tê-lo visto gritar com alguém que estava perto. Não porque lhe faltava capacidade ou estridência, mas porque lhe sobrava sabedoria.

E, ainda tratando das palavras de Papaizão, me lembro das muitas histórias contadas quando nos sentávamos num mocho para que ele cortasse os nossos cabelos. Do que não me lembro – porque não acontecia – era dele repetir os contos, salvo se houvesse pedido nesse sentido.

Não posso deixar de mencionar que Papaizão não confrontou o tempo, como muitos de nós o fazemos. Eles se aliaram. Lembram daqueles almoços sagrados em silêncio? Pois é, continuaram sempre sagrados, mas deram lugar a risos e boas conversas. As inarredáveis rugas se apresentaram no rosto, mas a velhice nunca lhe tocou o coração.

As conversas e histórias sobre a sua meninice não saíram de cena. Entretanto, surgiram piadas sobre Barack Obama. Ele viveu em um tempo atemporal. E, se vivesse mil anos, falaria de carros voadores como conversava sobre uma plantação de maniva.

Enganam-se aqueles que acham que sua sabedoria se esvaiu com seu corpo. Hoje, a sua descendência fala – ou cala! – seguindo os passos de Papaizão. Não com a mesma habilidade, é bom que se diga. Carregamos marcas indeléveis de sua educação, de seu caráter e de sua integridade.

Com estas reflexões sobre as palavras, por pertinência, registro os parabéns pelos 3 anos da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense, trazendo as lembranças do nosso estimado patrono da cadeira nº 24, José dos Santos.

IPVA MARANHÃO 2023: HOJE (03/03) ÚLTIMO DIA PARA PAGAMENTO COM DESCONTO DE 15%

O Governo do Maranhão, por meio da Portaria nº 84/2023, da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), prorrogou, excepcionalmente, até sexta-feira (3), o prazo para pagamento antecipado do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), relativo ao exercício 2023, em cota única, com desconto de 15%.

A medida se deu pela alta quantidade de acessos na emissão do Documento de Arrecadação (DARE), nesta terça-feira (28). Com objetivo de oferecer aos contribuintes mais tempo para realizar o pagamento com desconto, o governador Carlos Brandão ofereceu mais dias para o contribuinte aproveitar o benefício de 15% para pagamento em cota única.

O contribuinte não precisa se deslocar às agências de atendimento da Sefaz para emissão do IPVA. A consulta dos valores por modelo de veículo pode ser feita na página do IPVA, no portal da Sefaz, clicando no menu “IPVA 2023/Débitos Anteriores”.

O pagamento do IPVA pode ser feito nos bancos Caixa, casas lotéricas, Bradesco, Banco do Brasil e seus respectivos correspondentes. Uma novidade que vai facilitar ainda mais para os contribuintes é o pagamento do IPVA via PIX, pelo QR Code informado no DARE – Documento de Arrecadação.

Quem não optar pelo pagamento à vista com 15% de desconto tem a opção de parcelar o IPVA em até 3 cotas, sendo a primeira com vencimento no mês de março de acordo com o final da placa, ou pagar em cota única, porém sem desconto de 15%. As cotas devem ser quitadas em ordem crescente, de forma que o pagamento da segunda cota fique condicionado ao pagamento da primeira e, assim, sucessivamente.

Caso haja atraso no pagamento das referidas cotas, estas poderão ser quitadas com acréscimo de multa e juros moratórios calculados a partir do vencimento das mesmas.

Mais informações podem ser obtidas na página do IPVA: https://sistemas1.sefaz.ma.gov.br/portalsefaz/jsp/pagina/pagina.jsf?codigo=23

Créditos do Nota legal podem ser utilizados para abater IPVA 2023

Consumidores cadastrados no programa Nota Legal podem utilizar o módulo de resgate de créditos para abatimento do IPVA 2023. O resgate de créditos pode ser feito até o dia 30 de março de 2023 para pagamento parcelado e o valor a ser resgatado está limitado a 50% do valor do IPVA.

Para utilizar o crédito, o consumidor deverá acessar o site do Programa Nota Legal (http://notalegal.sefaz.ma.gov.br) e selecionar a opção “Acessar Sistema” e informar o CPF e a senha de acesso.

Em seguida, clicar na guia “Resgatar Créditos” > “Crédito de Notas” >, “Abatimento IPVA” > “Selecionar o veículo cadastrado” > informar o valor a ser abatido (até o limite de 50% do valor do IPVA).

Ao clicar em ”Confirmar”, o consumidor não poderá cancelar a operação.

Para gerar o boleto de pagamento do IPVA acesse o site da Sefaz (portal.sefaz.ma.gov.br), clicando no menu “IPVA 2023/Débitos Anteriores”. Imprima o boleto e pague na rede bancária credenciada até a data de vencimento.

Cuidado com links maliciosos

Contribuintes devem ter atenção ao realizar consulta e pagamento do IPVA 2023 por sites de busca. Nesta terça-feira (28), um falso link de consulta, semelhante à página do IPVA 2023, foi encontrado. O endereço oficial do sistema de consulta e pagamento do IPVA no Maranhão tem domínio https://sistemas1.sefaz.ma.gov.br. Qualquer outro endereço diferente é malicioso.

Para sua segurança, opte acessar o sistema por meio dos portais oficiais da Secretaria de Fazenda (portal.sefaz.ma.gov.br) e do Detran/MA (http://www.detran.ma.gov.br/).

Fonte: https://www.ma.gov.br/

A DESCENDÊNCIA DE JOSÉ DOS SANTOS

Levou para aquela terra seus filhos, seus netos, suas filhas e suas netas, ou seja, toda a sua descendência. Gênesis 46:7.

José dos Santos é o patriarca da Família Martins Santos, ele conservou em si a ideia primordial da Paz, pregando que todas são irmãos entre si, filhos de um único Pai. Seu maior desejo era ver a família sempre unida.

Pregava em parábolas, falava que os irmãos devem se unir como feixes de varinhas que juntas não poderiam ser quebradas, mas, se separadas seriam facilmente quebradas. 

Até 20 de dezembro de 2021 José dos Santos contabilizou 81 (oitenta e um) descendentes, sendo 11 (onze) filhos, 31 (trinta e um) netos, 35 (trinta e cinco) bisnetos e 7 (sete) tataranetos, conforme abaixo:

F I L H O S

  1. FRANCISCO XAVIER MARTINS DOS SANTOS
  2. ADEMIR DE JESUS MARTINS DOS SANTOS (in memoriam)
  3. CLEONICE DE JESUS MARTINS SANTOS
  4. EDMILSON JOSÉ MARTINS DOS SANTOS
  5. ADEMIR MARTINS SANTOS
  6. RICARDINA MILITINA DOS SANTOS PIRES
  7. MARIA DO NASCIMENTO MARTINS DOS SANTOS
  8. ANA CREUSA MARTINS DOS SANTOS
  9. ANA CLÉRES SANTOS FERREIRA
  10. JOSÉ MARIA MARTINS SANTOS
  11. CARLOS MAGNO MARTINS SANTOS (in memoriam)

 

N E T O S

  1. FRANK XAVIER AMORIM DOS SANTOS
  2. FREDSON AMORIM DOS SANTOS
  3. FÁBIO AMORIM DOS SANTOS
  4. FRANCILDA AMORIM DOS SANTOS
  5. FRANCILENE AMORIM DOS SANTOS
  6. FRANCISCO XAVIER MARTINS DOS SANTOS FILHO
  7. JOSÉ DOS SANTOS NETO
  8. SUELY CAMPOS SANTOS
  9. SUZILENE CAMPOS REGADAS
  10. KAROLAYNE SUELMA TORRES OLIVEIRA
  11. SUELMA CAMPOS SANTOS
  12. EDMILSON JOSÉ MARTINS DOS SANTOS JÚNIOR
  13. MARIA AMÉLIA SANTOS FERREIRA
  14. ARTUR MAGNO CÂMARA MARTINS SANTOS
  15. ANA CARINA CÂMARA MARTINS SANTOS
  16. DILCIMARA NASCIMENTO SANTOS BENTES
  17. ADEMIR MARTINS SANTOS JÚNIOR
  18. DILCIANE NASCIMENTO SANTOS
  19. TALITA ÁGAPE MOURA SANTOS
  20. MICHELLE DOS SANTOS PIRES
  21. EVANDRO GOMES PIRES FILHO
  22. MARCELLE DOS SANTOS PIRES
  23. JOSÉ EDSON DOS SANTOS JÚNIOR
  24. MARCUS ANDRÉ MARTINS DOS SANTOS
  25. GUSTAVO MARTINS DOS SANTOS
  26. AIRTON LUÍS MARTINS MOTA
  27. ALANA MARTINS MOTA
  28. JOSÉ SODRÉ FERREIRA NETO
  29. PAULO VICTOR SANTOS FERREIRA
  30. AMANDA BAHURY BARROS SANTOS
  31. ANA CAROLINA SILVA MARTINS

 

B I S N E T O S

  1. ANA LÚCIA ALMEIDA MARTINS SANTOS
  2. NICHOLAS RHAMON NUNES DOS SANTOS
  3. JÚLIA VICTÓRIA NUNES DOS SANTOS
  4. LARA VITÓRIA PEREIRA DOS SANTOS
  5. CLARA LORRANY DOS SANTOS RIBEIRO
  6. NÁDILLA RASNAN DOS SANTOS PAIXÃO
  7. JOSÉ HEITOR DOS SANTOS PAIXÃO
  8. JHONATHA MESSI SANTOS BECKMAN
  9. ANNY MARISTELLA GONÇALVES
  10. THAYLLA VITÓRIA DINIZ DOS SANTOS
  11. ANA BEATRIZ THEMÍSTOCLES SANTOS
  12. JOSÉ GUILHERME LIMA SANTOS FERREIRA
  13. EDUARDO DOS SANTOS BRITO
  14. MARCOS ANTÔNIO DE JESUS LOUZEIRO SEGUNDO
  15. MATHEUS CAMPOS DOS SANTOS
  16. FRANCISCO NEVES REGADAS NETO
  17. MAX SWEEDEL OLIVEIRA DOURADO
  18. STEFHANNY DE TÁSSIA OLIVEIRA DE SOUZA
  19. MAURÍCIO HENRIQUE OLIVEIRA SOUZA
  20. MICHAEL BRUNO CAMPOS SANTOS
  21. ÁGATA NASCIMENTO SANTOS BENTES
  22. LANNA BEATRIZ VIEIRA SANTOS
  23. LUCAS VIEIRA SANTOS
  24. MARIA CLARA FIGUEIREDO SANTOS
  25. HANNA LETÍCIA NASCIMENTO SANTOS
  26. GABRIEL SANTOS ALVES
  27. DAVI CARVALHO ABREU DOS SANTOS
  28. JOÃO PEDRO ABREU DOS SANTOS
  29. ISADORA SOARES PEREIRA MARTINS
  30. ALICE SOARES PEREIRA MARTINS
  31. ESTELLA CASTRO MARTINS DOS SANTOS
  32. JOÃO LUCAS CASTRO MARTINS DOS SANTOS
  33. SARAH EMANUELLY MOURA MARTINS
  34. PAULO RICARDO MOURA MOTA
  35. MANUELA ROCHA SANTOS SODRÉ

 

T A T A R A N E T O S

  1. PAULO ROBERTO FIGUEIREDO GOMES BRITO
  2. MARIA EDUARDA FIGUEIREDO GOMES BRITO
  3. MIGUEL BUZAR CAMPOS
  4. LARA BUZAR CAMPOS
  5. CARLOS GABRIEL SILVA DA COSTA
  6. SOPHIA GABRYELLA SOUZA
  7. ISA KAROLAYNE SANTOS OLIVEIRA
  8. IZA OLIVEIRA REGADAS

Luz del Fuego infernizou a vida da família tradicional brasileira durante as décadas de 1940 e 1950

Conheça a história de Dora Vivacqua, a mulher que infernizou a vida da família tradicional brasileira durante as décadas de 1940 e 1950. Adepta do naturismo e com histórico de frequentes enfrentamentos ao sistema de costumes da época, Luz Del Fuego, como ficou conhecida, chegou a ser presa e internada em clínicas psiquiátricas, reclusões ocorridas em consequência de suas posições perante a sociedade conservadora brasileira.

Dora Vivacqua nasceu em 21 de fevereiro de 1917, em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Décima quinta filha de uma influente família da região, cresceu em meio a políticos, empresários e intelectuais e, desde a infância, chamou a atenção por seu jeito rebelde e por não seguir os padrões esperados por sua família. Na adolescência, era conhecida por provocar os rapazes e criticar o jeito recatado das irmãs.

Tornou-se conhecida nos anos 40 e 50, apresentando-se como bailarina em circos e teatros e realizando espetáculos marcados pela sensualidade, nos quais aparecia nua ou seminua e com cobras enroscadas no corpo. Adotou o nome artístico Luz Divina, o qual acabou modificando, por sugestão do palhaço Cascudo, para Luz del Fuego, marca de um batom argentino recém-chegado ao país. É com esse nome que se tornará uma das vedetes mais conhecidas dos anos 50 no Brasil, uma precursora do feminismo e a primeira defensora do naturismo no país.

Era uma mulher impetuosa, que sabia se impor não só nos palcos, mas também fora deles, defendendo opiniões ousadas para a época, como o divórcio, por exemplo. Vestindo-se com ousadia e envolvendo-se em diversos relacionamentos, seu comportamento causava constrangimento à tradicional família da qual fazia parte e acabou levando-a a duas internações psiquiátricas. A primeira delas, no início dos anos 30, quando morava com sua irmã Angélica e foi assediada pelo cunhado. Flagrada pela irmã, ela foi considerada culpada e internada em um hospital psiquiátrico de Belo Horizonte, onde passou dois meses internada e foi diagnosticada como esquizofrênica. A segunda internação ocorreu algum tempo depois, quando morava com seu irmão Archilau. Certo dia, apareceu em casa com apenas três folhas de parreira cobrindo os seios e duas cobras-cipós cobrindo a púbis, ao ser repreendida pelo irmão, jogou-lhe um vaso de cristal na testa e foi internada em uma clínica psiquiátrica no Rio de Janeiro.

Tornou-se famosa em 1944, momento em que passou a se apresentar no Circo Pavilhão Azul, no qual se apresentava de forma muito sensual em companhia de duas jiboias. Ela foi a primeira artista a aparecer nua no palco, o que lhe rendeu uma prisão e o pagamento de multa na delegacia, além de uma longa ficha de atentado ao pudor.

Dentre as muitas manchetes que fazem referência a Dora Vivacqua em jornais da época, é possível encontrar menção ao dia em que foi expulsa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, durante um baile de Carnaval no qual se fantasiou de “Noivinha Pistoleira” e deu tiros de revólver no teto do teatro, ou, ainda, o dia em que parou o Viaduto do Chá, em São Paulo, por apresentar-se nua, com cabelos e pelos tingidos de verde-esmeralda, para a divulgação de um show no qual interpretava Iemanjá.

Em 1947, Luz del Fuego lançou o romance autobiográfico “Trágico Black-Out”, fazendo duras críticas ao casamento e apresentando descrições sexuais. A obra enfureceu seu irmão, o senador Attilio Vivacqua, que mandou queimar grande parte dos exemplares do livro.
Em 1949, publicou seu segundo romance, “A verdade nua”, e começou a defender explicitamente o naturismo. No mesmo ano, lançou o Partido Naturalista Brasileiro (PNB), que tinha como principais bandeiras o divórcio, a defesa da mulher e o naturismo. Embora não tenha conseguido o registro do partido, pediu ao então ministro da Marinha, Renato Guilhobel, a concessão de uma ilha para criar um clube de nudismo.

Del Fuego conseguiu a concessão e passou a ocupar a ilha Tapuama de Dentro, localizada próxima de Paquetá, na baía de Guanabara. O lugar, rebatizado como Ilha do Sol, passou a sediar o primeiro clube naturista da América Latina, tornando-se um lugar frequentado por astros de Hollywood e contando com mais de 200 sócios.

Após o golpe de 64, o clube de Luz Del Fuego começou a entrar em decadência e, em 1967, ela o fechou, mas continuou vivendo lá com seu caseiro Edgar. Após denunciar à polícia pescadores que estavam fazendo uso de explosivos ao redor da ilha, Luz e seu caseiro foram assassinados pelos irmãos Alfredo e Mozart Teixeira Dias, no dia 19 de julho de 1967. Morta com golpes de remo, seu corpo foi aberto à faca, amarrado em pedras e jogado ao mar. Os corpos foram encontrados apenas em agosto e os pescadores acabaram confessando o crime e sendo presos.

Atualmente, a Ilha do Sol está abandonada, mas a história de Luz del Fuego foi eternizada em um filme de 1982, nos versos de uma música de Rita Lee e na memória de muitos daqueles que acompanharam sua vida ousada e a sua determinação em defesa de suas ideias e projetos.
“Eu hoje represento o segredo/ Enrolado no papel/ Como Luz del Fuego/ Não tinha medo/ Ela também foi pro céu, cedo!”

Texto – Adriana de Paula / Joel Paviotti