CENAS DO COTIDIANO VII
Quis aposentar CENAS DO COTIDIANO, mas não deu. É verdade. Muitos pedidos dos amigos mais próximos e, sim, uns acontecimentos últimos “me fizeram me trair”.
O importante é que quero sair do carnaval, porém esse “diacho de bicho”, insistente, não deixa. Teima mais é em revelar a fragilidade ou a má fé de um “prinspe”, assim, não tão “real”. “Prinspe” ausente, a ir brincar em outro carnaval. E, só para os entendidos, há mais carnaval a curtir que a vã filosofia administrativa.
E como carnaval não é para amadores, “me vi cantarolano ‘acorda e veim fazê café, o dia já veim raiano e a puliça já tá in pé”. É que Lampião, quem diria, romantizou-se em “um herói do carná”. E o pouco, a que assisti da apuração das notas, me levou a imaginar a alegria dele, o Lampião (que, como rezam as lendas, era um inveterado festeiro, esse “filho do cangaço”, para não insultar a santa p…), ao ouvir a inconfundível voz, que já se eternizou na Globo, a gritar dez. Deez, deez, deez! Parece, até, uma saraivada de balas, a ricochetear em minha mente, tão abismada com “o resgate” do bandoleiro, “que causava arrepio até na cabeleira do mandacaru”.
Por ironia, temo. Em não ser cancelado por me referi, assim, ao “campeão do carnaval”. Como bem dizia no meu tempo de criança: “Não vou nem comer hoje!” E, com essa, é melhor me esconder lá, “nos cafundós do Judas”, para não receber o benefício feroz de “um papo amarelo”. “Cruz credo!”
Não sei se emprego “agora ou então”. “Muletas”, que vêm salvando “muitas gentes” na hora de começar a dizer. Mas, vou, sim, com a primeira ante à total antipatia à segunda. É, mai gódi! “Agora”, cismado eu fiquei mesmo, ao assistir, no JM TV, à uma reportagem, em plena quarta-feira de cinzas. Até pensei que atenderam os meus apelos e boicotaram os ferrys. Retornaram à Ponta da Madeira, quase vazios. Aí, até “um absurdo” imaginei. Como seria bom essa realidade “se instituir” após o carnaval! Há de haver “um pouquinho de alento” aos baixadeiros tão sofridos. Quis ficar contente; mas, então, descobri que a tal recusa na tão propagandeada gratuidade tinha outro, e mais sábio, motivo. Afinal, de louco e de bobo nem o momo. E “a pedida da hora” era “esticar o feriado”. Só não cuidaram de avisar ao Gestor-Mor que “a volta”, já que ninguém é besta, só no domingo. Haja dor de cabeça ao amigo C_s_m_r_!
A verdade é que 2023 só irá começar após os lava pratos! Será, adivinhão?!
Eita, povinho pilantra!