O CAPITÓLIO TUPINIQUIM

Por Joãozinho Ribeiro*

A quem interessar possa / A história embora seja / Coisa escrita no presente / Sempre vasculha o passado / E traça o futuro da gente.

Quando afirmo que o futuro é pra ontem, é porque pelo passado recente nem teríamos direito ao amanhã. O tempo que se nos apresenta é de reconstrução e construção das relações humanas. A mudança é um processo permanente. A única coisa perene em todo o sempre do Universo em desalinho.

Implacável e contínua, a marcha dos acontecimentos convoca os sujeitos e os objetos da história para os atos, cujas digitais ficarão para os anais dos feitos das suas (des)humanidades. Uns cometerão canções e versos; outros, crimes e genocídios, que serão lembrados pelas vindouras gerações. A História continuará sendo o tribunal do mundo. Dela, não escaparão os ratos, ainda que abandonem as embarcações e retornem aos esgotos, ou que intentem dissimulados discursos, com auras de um intelectualismo reacionário e defensor do silêncio dos culpados.

Uma linha no horizonte / Um ponto no firmamento / A humanidade do Planeta / Despenca a todo momento.

 Devemos ser, cada vez mais, criteriosos e seletivos para escolher os confrontos e conflitos pelos quais valha a pena lutar. A nossa passagem por esta estação terrena é breve e única. Precisamos valorizar as coisas aparentemente pequenas e insignificantes, que valem e justificam o milagre da existência.

A paz e o reencantamento do mundo retornam como bandeiras necessárias para serem içadas nos pavilhões das nossas esperanças. Sem a pieguice contemplativa das omissões, nem o açodamento das ações destemperadas, inoculadas nos discursos de ódio e na pregação da violência, como meios e fins de resolução da peleja da sobrevivência.

Quem sabe, o recado de Modigliani ainda esteja bastante vivo e adequado para o momento: “O dever de todo artista é salvar o sonho!”. Quem se habilita e se credencia para esta tarefa coletiva e urgente? Qual parte caberá aos ditos intelectuais e acadêmicos nesta contenda de enfrentamento da barbárie e do obscurantismo?

Tormenta, degredo, tragédia / Silêncio que se alimenta / Do roteiro da comédia / Desumana e tão sangrenta.

 Trago comigo algumas respostas, sem nem mesmo conseguir formular as perguntas correlatas. Talvez estas nem existam, porém é importante não negar a possibilidade de suas existências, assim como se dizia das bruxas, em tempos de cumplicidades e pensamentos medievalescos, para justificar a inquisição e a queima dos corpos das mulheres, condenadas sem o mínimo direito de presunção de suas inocências.

Labaredas da vida / Acendendo as razões / E o Planeta girando / Em muitas revoluções.

Quem sabe precisemos retornar ao dilema de Galileu, diante do Tribunal do Santo Ofício, com todas as controvérsias das narrativas, e afirmar com todas as letras: “E pur si mueve!”

Navegar é preciso, Pessoa! Mais do que antes, por mares nunca e sempre navegados! Ou não! Valendo o risco que toda descoberta oferece! Os rios nos cios, as águas vão rolar, apesar daqueles contrários aos seus movimentos! A Terra gira, o mundo gira, o planeta respira, a natureza conspira! A poesia inspira!

A barca da existência / Navega sua leveza / Flertando com a natureza / Nas águas da paciência / Mergulho na finitude / Desejo e delicadeza / Deságuam na correnteza / Da fonte da juventude.

Hora da arte mostrar que existe porque já não basta a vida; e que esta, sem dignidade e respeito, não merece assim ser denominada. Vida e sonhos não são excludentes. Não precisamos importar caricaturas deformadas de atos que glorificam a barbárie e a incivilidade, com seus negacionismos baratos e dantescos. Prefiro finalizar o presente com uma preciosa exaltação da existência, do escritor angolano que nos visita, José Eduardo Agualusa: “A vida não é menos incoerente do que os sonhos; é apenas mais insistente.”

(*) Joãozinho Ribeiro (poeta e compositor, membro da Academia Ludovicense de Letras)

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Danilo Gomes diz que: “Quando eu comecei, não sabia praticamente nada sobre a produção de um livro. Eu nem imaginava que um dia iria viver daquilo que gosto de fazer: escrever!

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A ansiedade acontece quando uma sensação sorrateira de pavor toma conta. Impossibilitado de enxergar a realidade como ela é, você sente medo e fica angustiado, esperando que algo horrível aconteça. É comum ter a mente inquieta, contribuindo para o estresse e o cansaço mental.
Não se sabe ao certo por que algumas pessoas são mais propensas à ansiedade excessiva do que outras. Alguns dos fatores que podem estar envolvidos nisso são:
1) Genética, ou seja, histórico familiar de transtornos de ansiedade;
2) Ambiente, por exemplo, passar por algum evento traumático ou estressante;
3) Mentalidade ou modelo de pensamento, ou seja, a forma como a pessoa estrutura seus pensamentos ou linhas de raciocínio e, consequentemente, encara as situações do dia a dia.

Fortes chuvas na Baixada Maranhense vão continuar até abril, prevê meteorologista

De acordo com Nota Técnica publicada ontem  (25/01/2023), o Núcleo Geoambiental (NuGeo) da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) prevê que “os campos atmosféricos apontam para um prognóstico de chuvas acima da média histórica para os próximos três meses, nos quais se apresentam os maiores índices pluviométricos dentro da climatologia do setor centro-norte do Maranhão. Nessa perspectiva, tempestades severas (chuva intensas, ventos fortes e trovoadas) vão continuar ocorrendo.

A referida Nota Técnica foi expedida pela meteorologista: Andréa Cerqueira e publicada no site do NuGeo. Confira a Nota Técnica em PDF  click aqui

Mesorregião Norte Maranhense é composta pelas Microrregiões:

Litoral Ocidental Maranhense
Aglomeração Urbana de São Luís
Rosário
Lençóis Maranhenses
Baixada Maranhense
Itapecuru Mirim

Mesorregião Centro Maranhense é composta pelas Microrregiões:

Médio Mearim
Alto Mearim e Grajaú
Presidente Dutra

Portanto, todos os municípios acima serão afetados por tempestades severas (chuva intensas, ventos fortes e trovoadas) nos próximos três meses vindouros.

Fonte: https://www.nugeo.uema.br/ e https://pt.wikipedia.org/

São Luís: Meteorologista prevê tempestades severas (chuva intensas, ventos fortes e trovoadas) até abril

A previsão meteorológica não abrange somente a microrregião da Aglomeração Urbana de São Luís, mas todos os municípios componentes das mesorregiões do Norte e Centro Maranhense, detalhados adiante.

De acordo com Nota Técnica publicada no dia de hoje (25/01/2023), o Núcleo Geoambiental (NuGeo) da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) prevê que “os campos atmosféricos apontam para um prognóstico de chuvas acima da média histórica para os próximos três meses, nos quais se apresentam os maiores índices pluviométricos dentro da climatologia do setor centro-norte do Maranhão. Nessa perspectiva, tempestades severas (chuva intensas, ventos fortes e trovoadas) vão continuar ocorrendo.

A referida Nota Técnica foi expedida pela meteorologista: Andréa Cerqueira e publicada no site do NuGeo. Confira a Nota Técnica em PDF  click aqui

Mesorregião Norte Maranhense é composta pelas Microrregiões:

Litoral Ocidental Maranhense
Aglomeração Urbana de São Luís
Rosário
Lençóis Maranhenses
Baixada Maranhense
Itapecuru Mirim

Mesorregião Centro Maranhense é composta pelas Microrregiões:

Médio Mearim
Alto Mearim e Grajaú
Presidente Dutra

Portanto, todos os municípios acima serão afetados por tempestades severas (chuva intensas, ventos fortes e trovoadas) nos próximos três meses vindouros.

Fonte: https://www.nugeo.uema.br/ e https://pt.wikipedia.org/

Técnicas eficientes de estudo: aprenda a aprender

O presente artigo descreve 3 técnicas indicadas por cientistas para qualquer pessoa melhorar nos estudos. As dicas servem tanto para quem está na escola, quanto para quem está buscando crescer na carreira ou fazer concurso público.

A volta às aulas às vezes é encarada com desânimo por muitos alunos, diante das dificuldades em aprender conteúdos difíceis ou se preparar para exames importantes, como o Enem.

Mas será que há jeitos mais eficientes de estudar e de aprender, diferentes daqueles a que recorremos sempre?

Um livro recém-lançado no Brasil coloca isso em discussão. Aprendendo a Aprender para Crianças e Adolescentes – Como se Dar Bem na Escola (editora Best Seller) foi feito por três pesquisadores: a PhD Barbara Oakley, professora de Engenharia na Universidade e Oakland (EUA) e pesquisadora de psicologia cognitiva, o PhD Terrence Sejnowski, especialista em neurociência e neurobiologia computacional, e Alistair McConville, diretor de aprendizagem e inovação em uma escola britânica.

Oakley é a criadora de um curso online gratuito de mesmo nome (“Aprendendo a aprender”) que foi um dos mais populares da plataforma Coursera em 2018, com mais de 1,7 milhão de pessoas inscritas. A pesquisadora ensina a tirar melhor proveito da forma como o cérebro registra informações, com base em evidências científicas. 

A experiência vem dela própria: como má aluna de matemática e ciências na escola, Oakley se dedicou a aprender essas disciplinas mais tarde na vida porque percebeu que com elas poderia melhorar suas perspectivas profissionais. O caminho para isso, diz, foi se tornar uma “boa aprendiz” e “mudar seu cérebro”.

A seguir, a BBC News Brasil seleciona técnicas sugeridas por ela e os demais pesquisadores do livro, que podem ser úteis para alunos de qualquer idade — e em qualquer tipo de estudo.

1. Empacou em um exercício?

Nosso cérebro, diz Oakley, trabalha de dois jeitos diferentes, que se complementam no aprendizado: o modo focado (quando estamos prestando atenção a um exercício, a um filme ou ao professor, por exemplo) e o modo difuso (quando o cérebro está relaxado).

“Acontece que o cérebro precisa alternar entre o modo difuso e o focado para aprender de forma efetiva”, explica a cientista. Ou seja, relaxar a mente muitas vezes permite encontrar soluções para problemas — é o motivo pelo qual às vezes temos boas ideias durante caminhadas ou depois de uma boa noite de sono, quando o cérebro entra no modo difuso.

Então, se você empacar em um exercício ou atividade, mesmo tendo entendido a explicação inicial (o que é fundamental para seguir adiante), Oakley diz que é preciso dar ao cérebro a chance de sair do modo focado e entrar no difuso, seja com uma pausa de cinco a dez minutos para fazer outra coisa, seja alternando entre exercícios.

“Quando você estiver empacado em um exercício de matemática, o melhor a fazer é mudar o foco e estudar um pouco de geografia. Assim, você conseguirá avançar quando voltar à matemática”, sugere Oakley.

“Se você sempre fica empacado em uma disciplina, comece por ela quando for estudar. Assim, consegue alternar com outras tarefas ao longo do dia (e dá ao cérebro a chance de alternar). Não deixe o mais difícil para o fim, pois você já estará cansado e sem tempo para a aprendizagem difusa.”

A propósito, enquanto Oakley defende a alternância de atividades para manter o cérebro eficiente, ela é contra o multitasking — fazer muitas coisas ao mesmo tempo, por exemplo, ficar no WhatsApp enquanto estuda. “É um erro. Só conseguimos focar em uma coisa por vez”, diz ela. “Quando mudamos o foco de atenção, perdemos energia mental e nosso desempenho piora.”

2. Costuma deixar estudos e tarefas para a última hora?

A estratégia que os especialistas sugerem para evitar a procrastinação requer um despertador (ou qualquer outro tipo de temporizador) e uma “recompensa”:

– Desligue todas as distrações (celular, TV etc.) e marque o temporizador para 25 minutos. Concentre-se na tarefa o máximo que puder, sem alternar com outra. Não pare para comer e rejeite interrupções;

– Depois dos 25 minutos, dê a si mesmo uma recompensa (como assistir a um vídeo engraçado, ouvir uma música, brincar com o cachorro etc.) por cinco ou dez minutos. O anseio pela recompensa vai ajudar o cérebro a manter o foco nos 25 minutos de estudo. Isso vai colocá-lo em modo difuso e o ajudará a descansar, para então retomar o aprendizado com mais eficiência.

A sugestão é fazer esse procedimento quantas vezes forem úteis ao longo do dia para manter a motivação.

Explicar a um amigo ou escrever pontos-chave do aprendizado também ajudam o cérebro a guardar informações.

Mas talvez você se pergunte: para que estudar na segunda-feira se a prova é só na sexta? Oakley explica que deixar tudo para a última hora atrapalha o cérebro na hora de aprender.

Aprender, na prática, consiste em criar novas (ou mais fortes) correntes cerebrais. Quanto mais nos dedicamos a coisas novas, mais criamos correntes no cérebro. Quanto mais praticamos essas coisas e acrescentamos complexidade ao aprendizado, mais fortes e compridas ficam essas correntes.

Se você deixa o estudo para a última hora, não dá tempo para o seu cérebro fortalecer as correntes cerebrais — ou seja, para aprender de fato. O cérebro precisa, inclusive, de noites de sono para “ensaiar o que aprendeu durante o dia”.

“Tempo e treino trabalham juntos para ajudá-lo a consolidar as ideias no seu cérebro. Se o tempo é curto, você não consegue criar novas estruturas no cérebro e ainda perde energia preocupando-se com isso”, agrega Oakley.

“Quando aprendemos algo novo, precisamos revisar logo, antes que as espinhas dendríticas e as conexões sinápticas (termos técnicos que se referem à atividade em nossos neurônios durante a aprendizagem) comecem a desaparecer. Se elas desaparecerem, temos de começar o processo de aprendizagem todo novamente.”

3. Esquece facilmente o que leu e aprendeu?

É comum a gente entender o conteúdo em aula, mas esquecê-lo quando vai estudá-lo em casa. Ou sublinhar o texto de um livro, mas mesmo assim não guardar na cabeça o que está escrito nele.

É que quando não praticamos o conteúdo, não focamos profundamente ou não damos tempo para ele ser assimilado, as conexões entre os neurônios do cérebro relacionadas àquele conhecimento podem facilmente desaparecer.

“Não se engane: quando você apenas lê suas anotações, a informação não entra na cabeça”, diz a autora.

Para isso, Oakley ensina uma técnica chamada de “recordar ativamente”, que significa trazer ideias-chave de volta à mente.

Funciona assim: leia com calma o texto e anote, na margem ou em outro papel, uma ou outra ideia que você achar crucial no texto. Agora, o mais importante: depois de ler alguns trechos, tire os olhos do livro e veja se consegue lembrar, sem olhar, as ideias-chave que anotou. Repita-as na sua mente ou em voz alta.

Depois, tente lembrar a mesma informação em horários e lugares diferente — outra forma interessante de fixar a informação na nossa cabeça.

“Pesquisas mostram que recordar ativamente durante estudos garante resultados melhores na prova”, diz o livro. Isso porque “a técnica não apenas coloca a informação na memória, como constrói o entendimento”.

Dicas finais:

– Antes de dormir, faça anotações ou repense sobre o que aprendeu no dia. “Isso abastece seus sonhos e sua aprendizagem”, diz o livro;

– Olhou a solução de um exercício de matemática e acha que entendeu o conceito? Então pratique-o. Apenas ler a solução não vai consolidar o entendimento no seu cérebro;

– Não estude com a TV ligada. O som captura parte da sua atenção, mesmo que você não esteja efetivamente prestando atenção na tela. A mesma ideia vale para o celular, que “rouba” as correntes cerebrais que deveriam estar focando nos estudos;

– Dormir bem (constantemente, e não só no fim de semana) ajuda a consolidar o que você já aprendeu e a abrir espaço para aprendizados novos;

– Exercício físico faz novos neurônios crescerem, além de proporcionar momentos ótimos para estimular o modo difuso do cérebro, essencial ao aprendizado;

– Comida saudável e nutritiva, como frutas e vegetais, melhora a capacidade do cérebro de aprender e recordar.

Barbara Oakley diz que sempre tivemos interesse em melhorar nosso aprendizado — a diferença é que agora conseguimos usar a neurociência a nosso favor.

“Durante séculos, tivemos pouco conhecimento sobre como o cérebro realmente aprende”, diz a pesquisadora por e-mail à BBC News Brasil. “Com a neurociência moderna, isso mudou. Por exemplo, podemos ver o que está acontecendo no cérebro, (mostrando que) reler e sublinhar são tão ineficientes se comparados com técnicas ativas, como relembrar, que promovem crescimento neural. Quando você entende como seu cérebro trabalha durante o aprendizado, é muito mais fácil usá-lo de modo mais eficiente e evitar técnicas que não funcionem.”

“Como o bom aprendizado é geralmente mais difícil, nossa tendência às vezes é cair nas ‘ilusões de aprendizado’, de fazer as coisas do jeito fácil. Por exemplo, reler a página de um livro e achar que pegamos as ideias principais, mas não pegamos. Ou olhar a solução de um exercício e achar que entendemos como resolvê-lo, mas não entendemos. (…) Se você souber como usar seu cérebro com mais eficiência, vai economizar muito tempo, evitar muita frustração e expandir seus horizontes de aprendizado — até mesmo para matérias para as quais você acha que não tem aptidão.”

Fonte: https://epocanegocios.globo.com/

Veja a Resenha do livro Aprendendo a Aprender de Barbara Oakley, com a professora Renata F. Costa:

TIJUPÁ TÍPICO DA BAIXADA MARANHENSE

João Silveira começou a conversa falando sobre A CASA TÍPICA DE UM BAIXADEIRO MORANDO A BEIRA DA ENSEADA.

Esteios de tucum, grades e caibros de marajá, cumeeira  de pau um branco qualquer, jirau assoalhado de marajá bem raspadinha, coberta e tapada de pindoba amarrada de cipó, ou embira, (conforme a condição financeira) janelas e portas de mensabas, amarradas de cipó ou embira.
Escadas de paus (dois ou três) amarrados de cipó.
Um quarto onde se abrigava toda a família ( em geral cerca de 10 a12 filhos).
Uma pequena sala e cozinha, com fogão de tacuruba, um jirau de lavatório, pela parte externa, uma mesa de pau lavrado a patacho posta sobre quatro forquilhas: uma forquilha de três hastes de urucurana fincada na cozinha, para sustentar o pote, um cofo pendurado acima da cabeça, pra guardar a cuia de farinha “pru mode” o cachorro “nun cumé”, um gato dorme encima da mesa, enquanto o cachorro se agasalha debaixo do fogão, tentando se aquecer com o calor do tataíba com fogo constante a esfumaçar, se protegendo do frio das chuvas intensas do inverno.

Apolinária Câmara entrou na conversa e declarou:

Quanta riqueza nos detalhes!
Mente fértil!
Parabéns, Silveira!
Não deixa os teus textos se perderem. Deves pensar em colocá-los num livro.
Já disse isso anteriormente. És profundo conhecedor dos costumes, cultura…da nossa querida BAIXADA.

Jirau, fogão de tacuruba, cofo, cuia de farinha, forquilha para sustentar o pote…
Era assim na casa de minha avó materna.
Quanta felicidade naquele tempo!

Expedito Moraes também deu  a sua opinião falando:

Este tipo de casa já era um modelo de arquitetura mais completo e com melhor acabamento do que a que SILVEIRA descreveu.
Na que ele se refere era mais encontrada nas beiras dos rios, campos e lagos. E normalmente eram de vaqueiros de gado ou outros animais ou pescadores, que dependiam da sazonalidade para se deslocarem do Baixo no inicio do inverno para o Teso ou vice-versa.
Chama-se esse tipo de moradia de Rancho por serem descartados de 6 em 6 meses.

Gracilene Pinto também deu seu pitaco e disse:

Em Penalva haviam muitos. As famílias alugavam a casa da cidade e mudavam-se por seis meses para o rancho, afim de secar peixe. E, considerando a arquitetura similar das estearias, é provável que o costume haja sido copiado dos povos autóctones que habitaram anteriormente a região e também lembrou sua poesia Estrada da Dor.

Américo Araújo também não ficou calado e declarou:

Super interessante esse debate, surgirão muitos baixadeiro apoiar e contribuir com histórias reais, e assim estaremos divulgando e fazendo nossa rica baixada conhecida pelo Brasil e além fronteiras. Parabéns.

Ana Creusa lembrou que esse tipo de construção rústica a qual Silveira em sua terra é chamada e Tijupá e Aroucha falou que: “É o início do inverno, começo do encharcamento dos campos, para no inverno pleno, os campos e lagos, ficarem assoberbados de água, nos deliciando com a cheia, onde as águas penetram as enseadas e banham as araribeiras e pipoqueira. Coisa linda de ver”.

As conversas dos Baixadeiros enchem de saudades os corações apaixonados por nosso lindo Pantanal Maranhense.

Fonte: Grupo de WhatsApp do Fórum da Baixada.

Dia Mundial da Liberdade

O Dia Mundial da Liberdade celebra-se em 23 de janeiro.

A data foi criada pela ONU e proclamada pela UNESCO.

A liberdade é um direito de todos os seres humanos para realizarem as suas próprias escolhas, para traçarem o seu futuro e determinarem as suas opções de vida. Vale reproduzir o verso LIBERDADE de Clarice Lispector:

– Ela é tão livre que um dia será presa.
– Presa por quê?
– Por excesso de liberdade.
– Mas essa liberdade é inocente?
– É. Até mesmo ingênua.
– Então por que a prisão?
– Porque a liberdade ofende.

“Um Sopro de Vida (Pulsações). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978”

A Declaração Universal dos Direitos Humanos contempla a liberdade no Artigo 1.º: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”

Liberdade tem origem no latim libertas e significa a condição do indivíduo que possui o direito de fazer escolhas autonomamente, de acordo com a própria vontade. Na tradição cristã, a liberdade está muitas vezes identificada como livre-arbítrio.

A liberdade pode ser entendida em um sentido amplo ou mais restrito, pensado como liberdades e definidas pelo Direito. Alguns exemplos de liberdades são:

  • Liberdade de pensamento
  • Liberdade de opinião
  • Liberdade de expressão
  • Liberdade religiosa
  • Liberdade de imprensa
  • Liberdade de ir e vir
  • Liberdade condicional.

 

Uma das prisões mais tristes são as dos passarinhos. Eles não desistem da liberdade, passam o dia todo tentando fugir: pulam várias vezes por todos os espaços da gaiola, até adormecerem na escuridão. Viva a Liberdade!

Fontes: https://www.calendarr.com/; https://www.pensador.com/ e https://www.significados.com.br/

Quem são os maranhenses presos por ataques em Brasília

Do total de 11 presos maranhenses, sete são mulheres e quatro são homens. Três homens e duas mulheres permanecem presos. Outras cinco mulheres e um homem foram liberados sob monitoramento da tornozeleira eletrônica.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal divulgou os nomes de todas pessoas que foram presas por atos antidemocráticos ocorridos no dia 8 de janeiro deste ano e que resultou na invasão e depredação das sedes do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

O Imirante mostrou com exclusividade no fim de semana que do número global de presos, os maranhenses representam apenas 0,8% do total. O Estado maior número de presos por invasão às sede dos três Poderes, é São Paulo, com 273 pessoas presas, ou 19,5% do total.

Abaixo, veja os nomes de todos os maranhenses presos no Distrito Federal por participação nos ataques às sedes dos três Poderes.

Centro de Detenção Provisória II – Masculino

  1. Edmilson de Sousa Pereira – 31 anos de idade
  2. Izaquiel Cruz Fernandes – 34 anos de idade
  3. José Alves Costa – 51 anos de idade.

 

Penitenciária Feminina do Distrito Federal

  1. Francisca Elisete Cavalcante Farias – 43 anos de idade 
  2. Kerilene Santos Lopes – 36 anos de idade

 

Presos liberados com Tornozeleira Eletrônica

  1. Antônio Marques da Silva – 48 anos de idade
  2. Danyele Kristy Santos Rios da Silva – 32 anos de idade
  3. Edigleuma Maria da Rocha – 46 anos de idade
  4. Joseneide Martins Silva – 40 anos de idade
  5. Maria de Fátima Almeida Barros – 50 anos de idade
  6. Zuleide Silva de Carvalho – 58 anos de idade.

Fonte: https://imirante.com/

Cem Anos de Gratidão, comentário de uma leitora especial

PARA FALAR DE GRATIDÃO

Por Gracilene Pinto

Li rapidamente o livro CEM ANOS DE GRATIDÃO, de Ana Creusa Martins, assim que o tive nas mãos. Porém, em razão das muitas atribuições que acarretam meu cotidiano, só agora que estou de férias pude sentar para dizer do que vi e senti lendo tão deliciosa obra, que me transportou à amada Baixada e às nossas raízes.

No que se refere a Zé Santos, protagonista principal dessa história, o título escolhido bem poderia ter sido “Cem anos de Doação”.

Mas, para a autora da obra, que, além de todo o resto, recebeu do seu pai José dos Santos, por duas vezes, a própria vida, a primeira na concepção e a segunda quando seu pai atravessou o campo “forquilhando a canoa” em busca de cura para sua querida filha pelas mãos milagrosas do Floriano, falar de gratidão é mais que reconhecimento, é um preito de amor e veneração que, por si só, já traria felicidade ao espírito afetuoso de José dos Santos.

Porém, Ana Creusa foi mais além, pois fez questão de expressar sua gratidão registrando para a posteridade os feitos e o legado daquele que, abaixo de Deus, lhe deu a vida, ensinando-lhe a vivencia-la com dignidade. Daquele que soube ser guerreiro em todos os momentos, na saúde e na doença, ancorado apenas em um caráter impoluto e uma fé inabalável.

Nesse mister de reconhecimento, em “Cem Anos de Gratidão” Ana Creusa falou não só da importância que teve o pai em sua trajetória pessoal, como na do restante da família e de toda a comunidade, sem esquecer detalhes, que podem parecer ínfimos e insignificantes, mas que são extremamente importantes para a formação do caráter de qualquer criança, como os pequenos gestos de carinho e a interação da figura paterna com sua prole durante as conversas familiares eivadas de aconselhamentos, muitas vezes aplicados em forma de parábolas, causos e histórias de antanho.

A você, Ana Creusa Martins, sempre tão dinâmica e competente, tão presente, amiga e prestativa, que tão bem soube usar da palavra escrita para registrar a trajetória do seu pai-guerreiro, vou resumir minha admiração com uma única palavra: Parabéns!

Parabéns, Ana Creusa Martins, pela linda e emocionante obra CEM ANOS DE GRATIDÃO! Parabéns, pela veneração a esse pai, que te deu a vida e te ensinou a vivê-la! Parabéns pela dedicação aos teus familiares! Parabéns, por seres a pessoa que és, capaz de plantar amor por onde passa!

Com o abraço carinhoso, receba minha gratidão por tão deliciosa leitura e pela amizade que tens me demonstrado em todos os momentos.