Uma das mais drásticas decisões do Judiciário: “superquebra” de sigilo é autorizada por Alexandre de Moraes.

O despacho dá amplos poderes ao grupo restrito de investigadores que auxilia Alexandre de Moraes nas investigações, em uma das mais drásticas decisões do Judiciário.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou uma quebra de sigilo que pode alcançar até o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A decisão faz parte das investigações sobre os “atos democráticos” organizados e protagonizados por apoiadores de Bolsonaro.

A ordem, expedida no último dia 12 de dezembro, tem como alvos oito bolsonaristas. Porém, Moraes autorizou que também sejam quebrados os sigilos de todas as pessoas que mantiveram contato com os citados no despacho, o que amplia o número de alvos infinitamente.

Com isso, a medida pode até chegar o próprio Jair Bolsonaro e aliados próximos ao ex-presidente, já que se qualquer um desses alvos tiver mantido contato com ele, seu sigilo será quebrado.

Estão sendo quebrados os sigilos telefônicos e telemáticos, ou seja, poderão ser acessadas diversas informações de e-mail e aplicativos de mensagem.

Alexandre de Moraes também decidiu por pedir a localização geográfica de chamadas feitas tanto pelos investigados quanto pelas pessoas com que eles mantinham contato.

Isso vai permitir que os investigadores saibam a localização exata onde os investigados estavam no momento que usaram os aparelhos.

A decisão não delimita o alcance das informações, com todos os dados sendo obrigatoriamente fornecidos pelas companhias aos investigadores.

No despacho de Moraes há um mais um detalhe que chama atenção. O ministro determina que as telefônicas forneçam registros de ligações desde 2017. É um marco temporal curioso, que coincide com o início da pré-campanha de Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto e com a eclosão, em algumas partes do país, de movimentos associados ao que viria a ser o bolsonarismo, como a barulhenta greve de policiais militares que parou o Espírito Santo naquele ano – há diversos indícios de que o próprio Bolsonaro e pessoas próximas a ele incentivaram esses movimentos, cujas lideranças viriam a apoiá-lo tempos depois.

https://www.metropoles.com/Rodrigo Rangel

Ao STF, polícias do RJ se posicionam contra uso de câmeras em agentes das forças especiais

Em ofícios enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) na semana anterior ao Natal, as polícias militar e civil do Rio de Janeiro se posicionaram contra a instalação de equipamentos de gravação de áudio e vídeo nas fardas e viaturas de suas forças especiais: o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) e a Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core).

Apesar de haver um programa em andamento de instalação de equipamentos de gravação nas viaturas e nos uniformes de policiais no estado, a medida é voltada apenas aos batalhões convencionais. Nos documentos enviados ao Supremo, as polícias fluminenses destacam fatores diversos que podem comprometer o êxito das operações, bem como colocar em risco a vida dos próprios agentes, que com frequência são deslocados para enfrentamentos de alta complexidade com criminosos armados com arsenais de guerra.

Um dos pontos críticos mencionados nos relatórios é o risco de vazamento do conteúdo gravado, que pode vir a expor métodos e estratégias de atuação das forças especiais, bem como a identidade de seus integrantes. Em um dos pareceres é citado que recentemente grande parte das câmeras corporais utilizadas por departamentos de polícia norte-americanos estavam infectadas por vírus que permitiam o acesso indevido às imagens capturadas.

Os ofícios enviados ao Supremo atendem a uma determinação publicada no dia 19 de dezembro pelo ministro Edson Fachin, relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, que tramita no Supremo desde 2020 e é conhecida como “ADPF das Favelas”. Dentro desse processo, ministros do STF criaram uma série de restrições a operações policiais no Rio de Janeiro.

No recente despacho, Fachin deu cinco dias para que o governo do Rio de Janeiro apresentasse um cronograma sobre a instalação das câmeras para as forças especiais e os batalhões localizadas em áreas com os maiores índices de letalidade policial. Em resposta, no dia 26 de dezembro a Procuradoria Geral do Estado (PGE-RJ) se manifestou à Corte apresentando os pareceres técnicos das polícias.

A PGE-RJ questionou ainda o período curto exigido pelo STF para implementar uma política que ainda possui indefinições importantes que podem ocasionar riscos à segurança pública caso sejam feitas às pressas, sem maiores ponderações. Por fim, a Procuradoria pediu a reconsideração do prazo para apresentação do cronograma e solicitou que, havendo discordância por parte do ministro relator quanto ao pedido de reconsideração, que o caso seja levado para a decisão de todos os ministros, não apenas de Fachin.

Ao tomar posse neste domingo (1º), o governador reeleito do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), disse que vai recorrer “até o fim” contra a colocação de câmeras nas fardas das forças especiais do estado. Em outras ocasiões, Castro já havia mencionado riscos à segurança pública decorrentes de uma política irrestrita do uso dos equipamentos. Até o momento foram implantadas 8.945 câmeras nos uniformes de policiais fluminenses segundo o governo do estado, todas em batalhões convencionais da polícia militar.

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No ofício enviado ao STF, o secretário de estado da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Luiz Henrique Marinho Pires, alega que diretrizes observadas por toda a comunidade internacional quanto a operações especiais apontam para o não uso de câmeras corporais para auditorias externas e/ou para a divulgação pública de suas atuações. “O critério aqui é a lógica: não seria producente revelar as suas técnicas, as suas táticas e os seus equipamentos para os criminosos. Uma questão de bom senso e uma diretriz de operações especiais”, diz o secretário.

Em trecho do documento, Pires reforça que as gravações podem cair em mãos erradas, comprometendo a atuação do batalhão. No âmbito da ADPF 635, um dos vários pedidos feitos por partidos de esquerda e ONGs ligadas a direitos humanos – ao menos uma dessas ONGs, aliás, tem ligações estreitas com lideranças do crime organizado – é a criação de um observatório com representantes dessas entidades para monitorar o cumprimento de medidas determinadas na ação. Há receio de que imagens da atuação de agentes das forças especiais, bem como a captação de seus diálogos e demais comunicações, sejam de fácil acesso a pessoas “que possuem vínculo precário com o Estado”, como cita o secretário.

“O BOPE tem padrões de conduta em suas patrulhas de terreno, no embarque e desembarque de blindados, na progressão em áreas de alto risco, na utilização de atiradores de precisão para a segurança da equipe, e equipamentos especiais, drones, aeronaves e outros, para fazer frente à criminalidade violenta organizada. É imprescindível que os criminosos não tenham acesso aos pormenores da atuação do BOPE, uma vez que a partir do momento em que entenderem a forma como os operadores especiais agem, passarão a conhecer de perto as suas virtudes e vulnerabilidades, podendo adotar contramedidas para emboscar equipes policiais e ceifar as vidas de seus agentes”, aponta Pires.

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Como o narcotráfico levou o Rio de Janeiro a uma guerra urbana sem precedentes Operação policial na Vila Cruzeiro acirra ânimos entre PM do Rio e ministros do STF Polícia Civil destaca riscos à segurança pública e efeito de “despoliciamento” com uso de câmeras. O parecer técnico elaborado pelo delegado Fabrício Oliveira, coordenador da Core, traz uma avaliação a partir de experiências internacionais com o uso de câmeras em agentes de segurança. O documento cita uma série de aspectos que devem ser considerados antes de implementar uma política ampla e irrestrita do uso dos equipamentos, como o risco da hesitação dos agentes de segurança em situações extremas, a incompatibilidade de dispositivos que emitam sons ou luzes em operações especiais e a possível redução da proatividade policial.

O documento menciona um relatório do Departamento de Justiça dos EUA que concluiu que há menor probabilidade de colaboração e compartilhamento de informações por parte da sociedade com a polícia se souberem que a sua conversa será gravada, principalmente em bairros de alta criminalidade, onde os moradores podem estar sujeitos a retaliação se forem vistos como colaboradores ou informantes da polícia. Dentro das comunidades dominadas pelo crime organizado no Rio de Janeiro há uma cultura de retaliações diversas com emprego de tortura e assassinato a pessoas apontadas como colaboradoras da polícia.

Outro risco mencionado no parecer é a diminuição do policiamento proativo e do volume de ações de fiscalização policiais. Como mostrado pela Gazeta do Povo, um estudo divulgado neste ano por pesquisadores da Universidade de Stanford sobre o uso de câmeras acopladas às fardas de policiais do Rio de Janeiro concluiu que o uso dos equipamentos produziu um efeito de “despoliciamento”, isto é, desencorajou os agentes de segurança a se envolverem em atividades como abordagens e atendimento a chamados.

Segundo o estudo, a partir do uso das câmeras foi registrada redução dos indicadores de violência, como mortes e ferimentos de criminosos, policiais e moradores. Porém, em paralelo também foi registrado um declínio sistemático e progressivo em todas as atividades de patrulha relacionadas a casos como tráfico de drogas, homicídios, roubos, assaltos, perturbação do sossego e violência doméstica.

O relatório da Core cita o exemplo de São Paulo, onde foi registrada redução de 54% nas mortes por intervenção policial entre maio e junho de 2021, após os agentes começarem a usar os equipamentos. O estado lida, entretanto, com uma crescente de assaltos e de roubos seguidos de assassinatos desde o ano passado.

“A grande redução da letalidade policial, que causou uma euforia positiva da imprensa e de pesquisadores no início do processo, está sendo ofuscada pelo enorme aumento de todos os índices de crimes patrimoniais, como latrocínio, roubos e furtos, e causando uma piora significativa na sensação de segurança dos paulistanos”, diz o parecer da Polícia Civil.

Em relação à atuação da Core, o relatório traz apontamentos semelhantes ao ofício da Polícia Militar quanto ao risco de perda de sigilo dos procedimentos táticos das forças especiais. “O sigilo é um pré-requisito para a obtenção da surpresa contra criminosos armados, que utilizam táticas de guerrilha e atuam em terrenos hostis (…) É imprescindível que os criminosos não tenham acesso aos pormenores da atuação da CORE, uma vez que a partir do momento em que entenderem a forma como os operadores especiais agem, passarão a conhecer de perto as suas virtudes e vulnerabilidades, podendo adotar contramedidas para emboscar equipes policiais e ceifar as vidas de seus agentes”, diz o parecer.

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Deputado vê conflito de interesses em ação de ONG no STF contra operações policiais no RJ Tráfico convocou moradores para desarticular operação policial no Complexo do Alemão.

Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/

Preço da gasolina chega a R$ 6,00 nos postos de combustíveis em São Luís no primeiro dia do ano.

Após cinco quedas consecutivas, o preço médio do litro de gasolina vendido nos postos da capital maranhense, cujo preço era em média de R$ 4.70 até a última semana de dezembro, passou a custar em média até R$ 6,00 (seis reais).

Provavelmente, os aumentos dos combustíveis se deram em decorrência de 02 (dois) fatores:

  1. Foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, a majoração da alíquota básica do ICMS sobre gasolina de 18% para 20%, conforme Lei nº 11.867, de 23 de dezembro de 2022, que alterou o art. 14, inciso III da Lei nº 7.799/2022, porém, a vigência da nova alíquota somente terá início em 1º de abril de 2023, nos termos do art. 49, inciso I, alínea ‘a” da Lei 11.867/2022. Portanto, este fato não justifica o aumento do preço e

 

2. Rumores de que o novo governo não prorrogaria a redução dos tributos federais do PIS/Cofins e Cide Combustíveis incidentes sobre operações realizadas com óleo diesel, biodiesel, gás liquefeito de petróleo, álcool, querosene de aviação, gás natural veicular e gasolina, que venceu no sábado (31). O ex-ministro Paulo Guedes ainda sugeriu à nova a equipe econômica que mantivesse a redução. Inicialmente foi aceita a proposta, porém, posteriormente, houve rumores de que não seria prorrogada. O governo acabou cedendo às pressões e voltou atrás, publicando no dia hoje (02/01/2023) a Provisória nº 1.157/2023.

Portanto, não tem razão de ser esses aumentos, uma vez que não há respaldo legal, nem houve alteração do preço dos combustíveis nas refinarias, cabendo aos órgãos de fiscalização proceder à normalização do mercado. Lembrando-se que também houve aumento nos preços dos demais combustíveis, por conta das informações econômicas do Governo Federal.

Fontes: www.diariooficial.ma.gov.br/ e http://www.planalto.gov.br/

Morre Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé

O maior ídolo do futebol brasileiro e tricampeão da Copa do Mundo pela Seleção Brasileira faleceu por complicações causadas por um câncer. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein deste a última terça-feira (29/11).

A majestade do futebol descansou. Morreu, nesta quinta-feira (29/12), aos 82 anos, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Dono do incontestável título de Rei do esporte mais popular do planeta, o brasileiro tricampeão da Copa do Mundo com a camisa da Seleção Brasileira e autor de mais de mil gols na carreira não resistiu a problemas de saúde causados por complicações de um câncer. Ele estava internado desde 29 de novembro no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

O diagnóstico do tumor de cólon (intestino grosso) de Pelé foi feito em setembro de 2021, quando ele passou por uma cirurgia. Desde então, as visitas do ex-jogador de futebol à unidade hospitalar passaram a ser frequentes e programadas. Em algumas delas, o ídolo chegou a ficar na UTI. No início de 2022, foram identificadas metástases no intestino, no pulmão e no fígado. Na última internação, os médicos constataram que o tratamento de quimioterapia não surtia mais efeitos.

Com isso, o Rei do Futebol passou a receber cuidados paliativos para aliviar o desconforto e a dor. Pelé recebeu diversas homenagens de fãs, famosos e da comunidade do futebol na internet. Nos últimos dias, prédios e monumentos do Catar, país-sede da Copa do Mundo de 2022, receberam projeções com a mensagem “fique bem logo” desejando melhoras ao ídolo. Na última partida da Seleção Brasileira, contra Camarões, torcedores estenderam a mensagem em prol da pronta recuperação do ex-jogador de futebol em faixas e cartazes.

Bastante ativo nas redes sociais, o Rei do Futebol chegou a fazer uma publicação para agradecer o carinho. “Amigos, eu estou no hospital fazendo minha visita mensal. É sempre bom receber mensagens positivas como essa. Obrigado ao Catar por essa homenagem, e a todos que me enviam boas energias”, postou, na sexta-feira (2/12), no Instagram. No Twitter, a última mensagem de Pelé foi feita em 5 de dezembro.

A história do Rei do Futebol

Pelé nasceu em 23 de outubro de 1940, em Três Corações, para onde o pai, João Ramos do Nascimento, o jogador Dondinho, se mudou para servir o exército. Estabelecido na cidade, Dondinho conheceu Celeste, filha de um vendedor de lenha, com quem se casou e teve três filhos, o primeiro deles batizado de Edson em homenagem a Thomas Edison, inventor da luz elétrica. Nos primeiros anos, o garoto recebeu da família o apelido de Dico. A mudança para Pelé foi em 1943, em homenagem ao goleiro Bilé, do Vasco da Gama de São Lourença, clube de Dondinho à época.

Em 1945, a família Arantes do Nascimento trocou Três Corações por Bauru, no interior de São Paulo, onde Dodinho foi jogar. Na cidade, Pelé atuou em categorias de base do Sete de Setembro e, em seguida, no Baquinho, os juvenis do Bauru Atlético Clube. Em 1956, foi levado pelo ex-atacante Waldemar de Brito para treinar no Santos.

Pelé chegou ao Santos com 15 anos e 10 meses, no início de agosto de 1956. A estreia com a camisa do Santos não demoraria: em 7 de setembro, marcaria o primeiro de seus 1.091 gols pelo Peixe, substituindo o veterano Del Vecchio no segundo tempo da vitória sobre o Corinthians de Santo André, por 7 a 1, no ABC Paulista.

Todos os feitos foram precoces na carreira meteórica de Pelé. Em 7 de julho de 1957, estreou pela Seleção Brasileira marcando o gol da derrota, por 2 x 1, no Macaranã, em 7 de julho de 1957. Caçula do grupo na Copa do Mundo da Suécia, assumiu o posto de titular na terceira partida. O garoto foi decisivo na fase final, ao marcar o gol da vitória sobre País de Gales, por 1 a 0, que classificou o Brasil às semifinais. Até hoje é o único jogador a marcar três gols em uma final de Copa, na goleada sobre a França, por 5 a 2. No fim do ano, levantou o primeiro dos 10 troféus do Paulista pelo Santos.

A consagração viria na década de 1960. Com a Seleção Brasileira, conquistou o bicampeonato no Chile’1962, embora tenha se machucado na segunda partida. Com o Santos foi bicampeão da Libertadores e do Mundial Interclubes, em 1962 e 1963. No Brasil, teve a sequência de cinco títulos da Taça Brasil, iniciada em 1961, interrompida em 1966, quando perdeu para o Cruzeiro.

Na década de 1970, na considerada maior Seleção Brasileira de todos os tempos, conquistou o tricampeonato no México. Os anos seguintes foram marcados pelas despedidas, primeiro da Seleção (em julho de 1971), depois do Santos (em outubro de 1974). Os três anos seguintes foram no New York Cosmos, até se aposentar definitivamente em 1977. Desde a aposentadoria, Pelé é o embaixador mundial de futebol. Recebeu as mais variadas homenagens, da ONU ao Palácio de Buckingham.

Em 21 anos de carreira profissional, foram 1.367 jogos e 1.279 gols por Santos, Seleção Brasileira, Seleção Paulista, Seleção das Forças Armadas e New York Cosmos, para onde se transferiu em junho de 1975. Com a camisa do Peixe, Pelé jogou 1.116 partidas e balançou as redes 1.091 vezes. Pelo Brasil, foram 114 jogos e 91 gols.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/

Lula indica 11 mulheres para compor ministérios

No auditório do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde Lula fez as indicações, as indicadas mulheres foram muito aplaudidas.

Ester de Figueiredo Ferraz  foi a 1ª Ministra do Brasil durante o governo do presidente João Batista Figueiredo (1979-1985). Ester foi membro da Academia Paulista de Letras, do Conselho de Orientação Jurídica (Conjur) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, do Conselho Curador da Escola de Medicina da Santa Casa da Misericórdia de São Paulo e do Conselho Curador da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, escreveu, entre outros trabalhos, Alternativas da educação (1976) e Caminhos percorridos (1983) e Falas de Ontem e de Hoje (2000).

Famosos Que Partiram: Esther de Figueiredo Ferraz

As mulheres indicadas para o Governo Lula são:

  • Ana Moser: Esporte
  • Anielle Franco: Igualdade Racial
  • Cida Gonçalves: Mulheres
  • Daniela de Souza Carneiro (Daniela do Waguinho): Turismo
  • Esther Dweck: Gestão e Inovação em Serviços Públicos
  • Luciana Santos: Ciência, Tecnologia e Inovação
  • Marina Silva: Meio Ambiente
  • Margareth Menezes: Cultura
  • Nísia Trindade: Saúde
  • Simone Tebet: Planejamento e Orçamento
  • Sônia Guajajara: Povos Originários

Fonte CNN e https://www.al.sp.gov.br/

Sônia Guajajara (Povos Originários), Nísia Trindade (Saúde) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) estão entre as indicadas para ministérios

Juscelino Filho: mais um maranhense é indicado para a equipe de ministros de Lula

Lula anunciou nesta quinta-feira (29), a composição final do seu ministério, que contará com três maranhenses – Flávio Dino (PSB) na Justiça, Juscelino Filho (União) nas Comunicações e Sônia Guajajara (PSOL) nos Povos Indígenas.

Com a entrada dos maranhenses na equipe ministerial três suplentes vão ser beneficiados. Ana Paula Lobato (PSB) no Senado, Dr Benjamin (União no lugar de Juscelino e Luciene Cavalcante (PSOL), no lugar de Sônia Guajajara em São Paulo.

Agora, o Maranhão passa a ter três ministros na equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Flávio Dino no Ministério da Justiça e Segurança, Sônia Guajajara no Ministério dos Povos Originários e Juscelino Filho na Comunicação, antes  seria no Turismo,

Confira a lista dos demais anunciados nesta quinta-feira.
  1. Gabinete de Segurança Institucional: Gonçalves Dias
  2. Secretaria de Comunicação: Paulo Pimenta (PT-RS), deputado federal
  3. Agricultura: Carlos Fávaro (PSD-MT), senador
  4. Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes, governador do Amapá
  5. Pesca: André de Paula (PSD-PE), deputado federal
  6. Previdência: Carlos Lupi, presidente nacional do PDT
  7. CidadesJáder Filho, presidente do MDB do Pará
  8. Minas e EnergiaAlexandre Silveira(PSD-MG), senador
  9. Desenvolvimento Agrário: Paulo Teixeira (PT-SP), deputado federal
  10. Esportes: Ana Moser, medalhista olímpica no vôlei
  11. Meio Ambiente: Marina Silva (Rede-AC), ex-ministra e deputada federal eleita
  12. Planejamento: Simone Tebet (MDB-MS), senadora
  13. TurismoDaniela do Waguinho (União-RJ), deputada federal
  14. TransportesRenan Filho (MDB-AL), ex-governador e senador eleito

Fontes: Diêgo Emir e https://blogdojuracifilho.com.br/

Mandado de Segurança Coletivo pede a suspensão da posse de Lula

De acordo com a Revista Oeste, um mandado de segurança coletivo pede a suspensão da posse do presidente eleito, Lula (PT). Protocolado na noite da terça-feira 27, no Supremo Tribunal Federal (STF), o documento sustenta que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não considerou as sugestões feitas pelo Ministério da Defesa para resolver supostas vulnerabilidades nas urnas eletrônicas. A ação cita ainda a auditoria do Partido Liberal (PL), que identificou problemas em máquinas usadas na eleição, e pediu providências à Corte.

“Vê-se que, no âmbito do TSE, todas as medidas que buscaram contribuir com a transparência e a segurança da votação eletrônica foram rechaçadas, inclusive de forma inusitada, aplicando multas ao partido PL por juridicamente e supostamente questionar ‘sem provar o alegado’, quando o que objetivava o partido era exatamente espantar as dúvidas que ainda pairavam sobre a urna eletrônica”, observou o advogado Carlos Klomfahs, que protocolou a peça no STF. O processo defende o acolhimento das sugestões feitas pelos militares do Exército, com base na Resolução nº 23.673/2021, do TSE, e por técnicos contratados pelo PL.

Conforme o mandado, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, praticou três irregularidades:

1. Inobservância do devido processo legal, na medida em que o TSE, por meio de seu presidente, não remeteu os feitos do PL e do impetrante ao Plenário, nos termos do RI/TSE;

2. Exorbitância das competências do conselho, no caso o impetrado exorbitou das suas competências, trazendo para si o julgamento monocrático e impedindo o julgamento colegiado dos pleitos que colimavam transparência e segurança das urnas eletrônicas; e

3. Injuridicidade ou manifesta irrazoabilidade do ato impugnado, com fulcro na ausência de razoabilidade que recomendava adoção dos princípios da cautela e da prudência em afirmar tecnicamente e com o devido processo legal de contraditório, ao rejeitar a ação e aplicar multas inconstitucionais.

Adiante, a peça lista uma série de informações publicadas na imprensa, segundo as quais o relatório dos militares não descartou eventuais problemas nas urnas eletrônicas. O mandado cita ainda suposto abuso de autoridade por parte do presidente do TSE.

Fonte: https://revistaoeste.com/politica/a-acao-para-suspender-a-posse-de-lula/. Foto da Internet.

Aumento de impostos garantidos no Governo Lula?

Haddad pede a atual governo que desoneração de combustíveis não seja estendida. Ele solicitou a Paulo Guedes que a equipe do atual governo se abstenha de tomar quaisquer medidas nos próximos dias que impacte o futuro governo.

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 27, que solicitou ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que a equipe do atual governo se abstenha de tomar quaisquer medidas nos próximos dias que impacte o futuro governo. Segundo ele, Guedes sinalizou que irá fazer a recomendação para que o pleito seja atendido. “A resposta foi: vamos nos abster de tomar decisões que impactem o próximo governo”, disse.

Mais cedo, a assessoria da equipe econômica informou que Haddad pediu à equipe de Jair Bolsonaro que não prorrogue a desoneração de impostos cobrados sobre combustíveis, a partir de um desejo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O futuro ministro explicou que o pedido feito a Guedes foi genérico, para que não haja medidas que impactem o futuro governo, assim, a nova gestão poderá ter tempo para avaliar.

“O pedido que fiz ao ministro Paulo Guedes, por telefone, foi que eu e o presidente Lula entendemos que o governo atual deveria se abster de medidas que fossem impactar o custo dos impostos para o futuro”, disse. “Ele respondeu afirmativamente, que, nesta semana, ia recomendar que a equipe não tomasse nenhuma medida que impactasse o futuro”, disse.

Ao longo do dia circulou informações de que a isenção determinada pelo governo de Jair Bolsonaro poderia ser mantida por pelo menos 30 dias. A princípio, a medida terá validade até 31 de dezembro.

Questionado sobre a possibilidade de aumento dos impostos a partir de janeiro, Haddad disse que é uma preocupação, mas que não são necessárias medidas feitas de forma açodada. “Vamos aguardar a nomeação do presidente da Petrobras, temos a expectativa em relação a muitas variáveis que impactam essa decisão: a trajetória do dólar, a trajetória do preço internacional do petróleo, uma série de coisas que vão acontecer. Então, para não tomar decisão açodada, o governo atual se abstém e a gente com calma avalia.”

Após cinco semanas seguidas de queda, a partir de 1º de janeiro de 2023, o preço do litro da gasolina vai subir, pelo menos, R$ 0,69 no Distrito Federal. Os valores também tendem a aumentar nas demais unidades da federação.

No Maranhão, após a redução de 31% para os atuais 18%. Houve aumento da alíquota da gasolina para 20% (vinte por cento).

Fonte: https://www.infomoney.com.br/ e Metrópolis.

The Wall Street Journal: “Com retorno de Lula, “democracia está em grave perigo” no Brasil.

Um artigo intitulado “O retorno de Lula e a ameaça judicial à democracia no Brasil”, assinado pela colunista e redatora sênior do The Wall Street Journal, Mary Anastasia O’Grady, faz um alerta e afirma que a “democracia está em grave perigo” com uma Suprema Corte em que considera “altamente politizada”, aliada ao retorno do ex-presidente Lula (PT) ao Palácio do Planalto.
O texto lembrou que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é “cofundador com o falecido Fidel Castro do extrema-esquerdista Foro de São Paulo”. E, atualmente, está trabalhando para transgredir o teto dos gastos públicos, segurar privatizações e reverter as medidas de combate a corrupção. 
“O presidente populista do Partido dos Trabalhadores, que promete abrir caminho para a prosperidade nacional, não é a única coisa que os brasileiros temem. Uma ameaça maior é a Suprema Corte de 11 membros, que está extrapolando sua jurisdição e desrespeitando o Estado de Direito por razões políticas”, declara a colunista em trecho do artigo.
 
“O mesmo tribunal também censurou outros discursos políticos de líderes empresariais, membros eleitos do Congresso e plataformas de notícias e entretenimento da direita. Isso foi feito com a ajuda da “assessoria especial de combate à desinformação” do tribunal eleitoral, que atua como um ministério da verdade. Quando a Suprema Corte se torna uma aliada de políticos ideológicos e corruptos, a democracia está em grave perigo. O Brasil chegou em tal momento”, também ressalta Mary Anastasia.
 
Um trecho do artigo também lembra que Lula (PT), é “cofundador com o falecido Fidel Castro do extrema-esquerdista Foro de São Paulo”. Além disso, teceu duras críticas ao STF em que frisa a postura do Tribunal no julgamento de Lula e faz um comparativo com a manobra jurídica, além do processo eleitoral deste ano e destaca: “a decisão da Suprema Corte, por uma estreita maioria, para libertar Lula da Silva da prisão chocou a nação”.
(…) “O público aplaudiu os promotores que o condenaram em 2017, por acusações de corrupção, e que desvendaram um esquema de propina multimilionário orquestrado pelo Partido dos Trabalhadores. O enorme escândalo envolveu empresários, parlamentares de ambos os lados, a estatal petrolífera, o Banco Nacional de Desenvolvimento e muitos governos estrangeiros”.
 
Por fim, O’Grady promove uma reflexão: “eventualmente Lula vai ficar sem dinheiro dos outros. Mas isso dificilmente pode ser um conforto para os brasileiros”.
Fontes: Jornal Hora de Brasília e Pleno News e https://www.gazetadopovo.com.br/.

Deputado apresenta projeto para tentar proteger o BNDES do PT

O deputado Paulo Eduardo Martins (PL-PR) apresentou um projeto para tentar impedir que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) volte a financiar ditaduras de esquerda pelo mundo. O PL foi apresentado três dias depois que Lula anunciou o ex-ministro Aloizio Mercadante como presidente do banco.

Proíbe as operações bancárias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES no exterior, previstas na Lei nº 5.662, de 21 de junho de 1971.

Nas antigas gestões petistas, o BNDES foi um dos braços do PT no Foro de São Paulo, para financiar ditaduras na América Latina. Segundo Martins, é preciso evitar que o PT repita o que fez com o BNDES em sua trágica experiência anterior no poder.

“Faltava tudo no Brasil, mas o BNDES tinha dinheiro para financiar metrô em Caracas, porto em Cuba, hidroelétrica na Nicarágua, enfim, diversas iniciativas que proporcionavam negócios e sustentação de poder aos socialistas parceiros do PT”, disse o deputado à Revista Oeste.

Segundo o deputado, se o Brasil optou por ter um banco de fomento ao desenvolvimento, como o BNDES, que seja para o desenvolvimento do Brasil. “Além de não ser justo que os brasileiros paguem por obras em outros países, não é admissível que financiemos projetos que têm por objetivo a corrupção e a supressão da liberdade”, afirmou.

O PT nunca admitiu os erros do passado, conforme Martins. Portanto, acreditam nessa política. “Lula nem tomou posse, e os socialistas argentinos já anunciaram que terão empréstimo de cerca de US$ 700 milhões do BNDES”, disse. “Honduras também já anunciou que vem buscar do jeito aqui. É a farra dos socialistas do capital alheio.

Depois de protocolar o projeto, o PL do deputado foi apensado em outra proposta, de 2017, que também busca vedar empréstimos do BNDES a órgãos estrangeiros. Até o momento, não existe uma previsão de votação das propostas na Câmara.

“Se houver união da bancada do PL e aliados, é viável a aprovação do projeto”, concluiu Martins. “É preciso trabalhar isso.”

Fonte: Câmara dos Deputados e Revista OESTE.