Quem são os maranhenses presos por ataques em Brasília

Do total de 11 presos maranhenses, sete são mulheres e quatro são homens. Três homens e duas mulheres permanecem presos. Outras cinco mulheres e um homem foram liberados sob monitoramento da tornozeleira eletrônica.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal divulgou os nomes de todas pessoas que foram presas por atos antidemocráticos ocorridos no dia 8 de janeiro deste ano e que resultou na invasão e depredação das sedes do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

O Imirante mostrou com exclusividade no fim de semana que do número global de presos, os maranhenses representam apenas 0,8% do total. O Estado maior número de presos por invasão às sede dos três Poderes, é São Paulo, com 273 pessoas presas, ou 19,5% do total.

Abaixo, veja os nomes de todos os maranhenses presos no Distrito Federal por participação nos ataques às sedes dos três Poderes.

Centro de Detenção Provisória II – Masculino

  1. Edmilson de Sousa Pereira – 31 anos de idade
  2. Izaquiel Cruz Fernandes – 34 anos de idade
  3. José Alves Costa – 51 anos de idade.

 

Penitenciária Feminina do Distrito Federal

  1. Francisca Elisete Cavalcante Farias – 43 anos de idade 
  2. Kerilene Santos Lopes – 36 anos de idade

 

Presos liberados com Tornozeleira Eletrônica

  1. Antônio Marques da Silva – 48 anos de idade
  2. Danyele Kristy Santos Rios da Silva – 32 anos de idade
  3. Edigleuma Maria da Rocha – 46 anos de idade
  4. Joseneide Martins Silva – 40 anos de idade
  5. Maria de Fátima Almeida Barros – 50 anos de idade
  6. Zuleide Silva de Carvalho – 58 anos de idade.

Fonte: https://imirante.com/

Cem Anos de Gratidão, comentário de uma leitora especial

PARA FALAR DE GRATIDÃO

Por Gracilene Pinto

Li rapidamente o livro CEM ANOS DE GRATIDÃO, de Ana Creusa Martins, assim que o tive nas mãos. Porém, em razão das muitas atribuições que acarretam meu cotidiano, só agora que estou de férias pude sentar para dizer do que vi e senti lendo tão deliciosa obra, que me transportou à amada Baixada e às nossas raízes.

No que se refere a Zé Santos, protagonista principal dessa história, o título escolhido bem poderia ter sido “Cem anos de Doação”.

Mas, para a autora da obra, que, além de todo o resto, recebeu do seu pai José dos Santos, por duas vezes, a própria vida, a primeira na concepção e a segunda quando seu pai atravessou o campo “forquilhando a canoa” em busca de cura para sua querida filha pelas mãos milagrosas do Floriano, falar de gratidão é mais que reconhecimento, é um preito de amor e veneração que, por si só, já traria felicidade ao espírito afetuoso de José dos Santos.

Porém, Ana Creusa foi mais além, pois fez questão de expressar sua gratidão registrando para a posteridade os feitos e o legado daquele que, abaixo de Deus, lhe deu a vida, ensinando-lhe a vivencia-la com dignidade. Daquele que soube ser guerreiro em todos os momentos, na saúde e na doença, ancorado apenas em um caráter impoluto e uma fé inabalável.

Nesse mister de reconhecimento, em “Cem Anos de Gratidão” Ana Creusa falou não só da importância que teve o pai em sua trajetória pessoal, como na do restante da família e de toda a comunidade, sem esquecer detalhes, que podem parecer ínfimos e insignificantes, mas que são extremamente importantes para a formação do caráter de qualquer criança, como os pequenos gestos de carinho e a interação da figura paterna com sua prole durante as conversas familiares eivadas de aconselhamentos, muitas vezes aplicados em forma de parábolas, causos e histórias de antanho.

A você, Ana Creusa Martins, sempre tão dinâmica e competente, tão presente, amiga e prestativa, que tão bem soube usar da palavra escrita para registrar a trajetória do seu pai-guerreiro, vou resumir minha admiração com uma única palavra: Parabéns!

Parabéns, Ana Creusa Martins, pela linda e emocionante obra CEM ANOS DE GRATIDÃO! Parabéns, pela veneração a esse pai, que te deu a vida e te ensinou a vivê-la! Parabéns pela dedicação aos teus familiares! Parabéns, por seres a pessoa que és, capaz de plantar amor por onde passa!

Com o abraço carinhoso, receba minha gratidão por tão deliciosa leitura e pela amizade que tens me demonstrado em todos os momentos.

 

Universidade Estadual do Maranhão: Seletivo simplificado para professor substituto

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO DESTINADO À CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR SUBSTITUTO PARA A UEMA – CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Torna público para conhecimento dos interessados que, no período de 24 de janeiro a 1º de fevereiro de 2023, estarão abertas as inscrições para o processo seletivo simplificado destinado à contratação de Professor Substituto para a UEMA Centro de Ciências Sociais Aplicadas – Departamento de Direito e Economia ao qual será regido de acordo com as instruções que fazem parte deste Edital.

Graduação em Economia, com Especialização em Economia ou áreas das Ciências Sociais Aplicadas.

Acesse a Edital N.º 58/2023-PROG/UEMA

Fonte: Site da UEMA.

Empreendedorismo na Escola: inclusão na Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB

Foi aprovado em Plenário, no dia 30/09/2021, em votação simbólica, o PL 2.944/2021, da senadora Kátia Abreu (PP-TO), que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) para incluir os temas “empreendedorismo” e “inovação” nos currículos da educação básica e superior. A matéria vai à Câmara.

Kátia Abreu afirmou que o Ministério da Educação em parceria com o Sebrae está capacitando em empreendedorismo 540 mil professores em todo o país nos próximos 36 meses. Ela disse ter certeza que esses novos temas transversais vão ajudar crianças e jovens a desenvolver a “liderança, atitude, criatividade” e outras qualidades.

— Sobre este tema transversal do empreendedorismo, eu tenho certeza, como disse a Leila muito bem, de que o empreendedor não é aquele que é só o dono, o patrão do seu próprio negócio. Ao contrário, o servidor público precisa ser um servidor público empreendedor, o trabalhador rural pode ser empreendedor, o trabalhador urbano, o autônomo, o jovem, todos nós temos que ter este sentimento de empreender, de lutar pelo nosso país, pelo nosso crescimento pessoal — opinou a autora.

https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=2087869&filename=PL%202944/2021

A relatora foi a senadora Leila Barros (Cidadania-DF), que acolheu uma emenda e rejeitou outras duas.

— O projeto em exame tem o cuidado de evitar a sobrecarga curricular mediante a previsão do estudo do empreendedorismo e da inovação como temas transversais no ensino fundamental e no médio, decerto sem prejuízo da decisão dos sistemas de ensino e das escolas a respeito de outras formas de tratamento pedagógico da matéria, como, por sinal, tem ocorrido nos anos mais recentes. Ademais, a proposição aborda o empreendedorismo e a inovação como diretriz dos conteúdos curriculares da educação básica e como finalidade da educação superior, o que estimula uma promissora trajetória nas escolas e universidades — afirmou Leila.

A emenda acolhida, do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), inclui a expressão “com atenção a competências como conhecimento e pensamento científico, crítico e criativo” no dispositivo da LDB que trata das diretrizes dos conteúdos curriculares da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio).

“O objetivo da emenda é reforçar a premissa de que o país precisa preparar nossos jovens para as rápidas transformações pelas quais o mundo passa atualmente, estimulando neles o exercício de pensamentos críticos e inovadores que, consequentemente, implicará no desenvolvimento de capacidades emocionais e socioemocionais, essenciais durante o processo de crescimento”, diz Izalci em sua emenda.

Quanto à educação superior, o projeto determina que o estímulo ao empreendedorismo e à inovação poderá ocorrer, inclusive, “por meio de programas e cursos específicos de formação de docentes, visando a conexão entre os conhecimentos técnicos e científicos e o mundo do trabalho e da produção”.

Kátia Abreu afirma no projeto que a inclusão desses temas na grade curricular de escolas e universidades trará impactos positivos na geração de emprego e renda. Segundo ela, a educação empreendedora já é uma realidade nos países desenvolvidos. Ela aponta que o primeiro curso de empreendedorismo foi instituído nos Estados Unidos, em 1927, pela Universidade de Michigan (hoje há cerca de 60 cursos pelo mundo).

“Há farta literatura correlacionando empreendedorismo e desenvolvimento econômico, com impactos positivos na geração de emprego e renda. Igualmente, há estudos importantes ligando o empreendedorismo a melhores níveis de produtividade e inovação”, justifica a autora.

Segundo Kátia, a Comunidade Europeia, por sua vez, tem enfatizado a relevância da educação empreendedora. De acordo com estudo de 2017 do Sebrae, 42% dos especialistas consultados apontam as questões de educação como essenciais para o desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil. A título de recomendação de políticas, o documento recomenda a inserção da educação empreendedora desde a escola fundamental.

Izalci afirmou em Plenário que temas como inovação, empreendedorismo e administração financeira, por exemplo, precisam ser trabalhados na educação brasileira. Ele disse que várias escolas pelo país já ensinam o empreendedorismo, com jovens abrindo seus próprios negócios ou criando produtos. Para o senador, este é um “tema de suma importância para os jovens”.

— Tudo é educação — resumiu Izalci.

Ao elogiar autora e relatora, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, classificou o projeto como uma medida “importante para o aprimoramento da educação brasileira”.

Leila Barros acrescentou que, em sua avaliação, o empreendedorismo e a inovação vão incentivar o pensamento criativo, a capacidade de reinvenção e de criar soluções.

— Esse novo paradigma deve ser cultivado de modo a proporcionar a criação de vínculos mais profícuos entre a educação escolar e o setor produtivo. Contudo, deve ir além de legítimos fins utilitários e promover o desenvolvimento sustentável e a coesão social alicerçados em valores humanitários e democráticos. A escola precisa sair do século 19, no qual foi concebido seu persistente modelo, e incorporar as mudanças que a contemporaneidade nos apresenta, de forma a contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, que ofereça oportunidades de crescimento e realização para todos — disse Leila.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Empreendedorismo na Escola: iniciativas para promover o empreendedorismo na escola

5 iniciativas para promover o empreendedorismo na escola

Abordar o empreendedorismo na escola é um passo fundamental para expandir os horizontes das crianças e jovens.  O empreendedorismo na escola é uma tendência atual, pareada às habilidades demandadas tanto pela BNCC, ONU (ODS) como pelo próprio mercado. A mentalidade empreendedora traz consigo diversas características relativas a competências e habilidades que podem ser desenvolvidas ao longo da vida.

 

Isso porque o cenário do empreendedorismo costuma apresentar inúmeros desafios para aqueles que optam por percorrer essa jornada. Empreender é tomar riscos, lidar com incertezas e se expor emocionalmente o tempo todo. No outro lado da mesma moeda, empreender também é crescer absurdamente em pouco tempo, desenvolver senso crítico, criatividade, inovação e resiliência.

 

Por isso, incorporar aspectos relacionados à mentalidade empreendedora à formação das crianças e jovens desde cedo pode contribuir muito com seu desempenho na vida adulta. Os benefícios vão desde o desenvolvimento de competências como as já mencionadas, a exemplo de como  lidar com as suas emoções e adversidades, até a abertura do empreendedorismo como um caminho possível de carreira.

 

 

Características da mentalidade empreendedora

 

O empreendedorismo é, de forma simplificada, a transformação de ideias inovadoras em soluções para problemas de grupos de pessoas, segmentos ou setores. Depois disso, a transformação gradual desta solução em um modelo de negócio que seja sustentável. Para que isso seja realizado, entra em cena a mentalidade empreendedora. Ou seja, o modo de pensar e agir que possibilita a concretização dessas transformações.

 

Conforme mencionado anteriormente, empreender é uma jornada desafiadora para os que escolhem este caminho. A educação tradicional tem como foco estimular que os jovens cursem uma faculdade e, a partir dali, encontrem caminhos profissionais em sua área de atuação.

 

Isso pode significar trabalhar em empresas, órgãos públicos, prestando serviços de forma terceirizada ou, até mesmo, abrindo suas próprias empresas. Este último ponto pode parecer que se trata de empreendedorismo, porém não necessariamente. Isso porque uma coisa é abrir uma empresa que oferece serviços ou produtos dentro da economia padrão. Outra coisa é tomar o risco de criar um novo produto ou serviço e oferecê-lo ao mercado através da sua empresa.

 

A mentalidade empreendedora que está por trás disso é a de ter resiliência para enfrentar essa decisão. O sucesso ou não de um negócio, neste caso, pode estar relacionado a inúmeras variáveis. O empreendedorismo é, portanto, um processo contínuo de testes e aprendizagem, para o qual o empreendedor precisa estar preparado.

 

Quem empreende precisa ter determinação para lidar com essas incertezas e buscar sempre superar os desafios. Além disso, negócios em estágio inicial exigem que o próprio empreendedor assuma múltiplas frentes, tais como:

 

  • prospecção de clientes;
  • vendas;
  • marketing e comunicação;
  • gestão de pessoas;
  • financeiro e administrativo;
  • gestão de produto;
  • etc.

 

Assim, a pessoa deve ser capaz de aprender rápido e precisa ter disposição para se lançar nessas áreas, as quais não necessariamente são de seu domínio. Tudo isso faz parte da mentalidade empreendedora e dos aspectos que o empreendedorismo ajuda a desenvolver.

 

 

5 dicas de como promover o empreendedorismo na escola

 

Em primeiro lugar, é fundamental compreender que promover o empreendedorismo na escola é falar sobre experiências inovadoras de aprendizagem. Como mencionado anteriormente, no formato tradicional de educação este tipo de discurso não é tão promovido. Assim, se a sua instituição quer falar sobre isso, saiba que você está inovando e vai se destacar no mercado por conta disso!

 

Para te ajudar com isso, separamos 5 dicas de como investir em iniciativas que promovam o empreendedorismo na escola. Confira!

 

 

#1 Abordar as características da pessoa empreendedora

 

Tudo no empreendedorismo é sobre identificar problemas, enxergar oportunidades e desenvolver soluções. Falar sobre o quanto todos nós já carregamos um pouco disso em nossa essência humana já ajuda a desmistificar um pouco a figura da pessoa empreendedora. Assim, trazer essas características e conectá-las com a realidade dos alunos incentiva e promove uma transformação desde a base.

 

 

#2 Trazer o empreendedorismo para o dia a dia

 

O primeiro passo para isso é compreender o que foi mencionado anteriormente: a mentalidade empreendedora está, de alguma forma e em algum nível, em todos nós. A partir deste entendimento, é possível trazer pequenos problemas do dia a dia para discussão em sala de aula, visando a apresentação de propostas de solução.

 

Preparar os jovens para a resolução dos problemas complexos do futuro faz parte da função social da escola. Isso faz com que os estudantes percebam o potencial que possuem e se sintam instigados a desenvolvê-lo cada vez mais.

 

 

#3 Enfatizar habilidades e competências da BNCC

 

Felizmente para os educadores, as competências e habilidades ligadas ao empreendedorismo também estão relacionadas com a proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A lei de diretrizes para a educação brasileira prevê o desenvolvimento de 10 competências gerais por todos os estudantes da educação básica.

 

Da primeira à última, todas evidenciam aspectos que contribuem com a formação empreendedora. Assim, é possível enfatizar pontos como pensamento científico, crítico e criativo; cultura digital; comunicação; argumentação; autoconhecimento e autocuidado; empatia e cooperação; e responsabilidade e cidadania.

 

Com isso, promove-se uma integração entre o que se espera dos jovens na vida adulta e aquilo que é básico para se aventurar no empreendedorismo.

 

 

#4 Realizar atividades práticas e exposições

 

A promoção de atividades práticas faz com que os estudantes sintam uma maior conexão com a realidade em questão. No caso do empreendedorismo na escola, promover atividades que os coloquem em contato com desafios e problemas a serem solucionados, pode ser um ótimo caminho.

 

É importante destacar neste ponto que somente a prática irá concretizar os aprendizados adquiridos. No que toca ao empreendedorismo, o foco no impacto na comunidade escolar como um todo, ou quem sabe na sociedade como um todo, é um elo prático fundamental para uma maior aderência e contextualização dos aprendizados compartilhados.

 

Além disso, realizar exposições na escola sobre o tema, apresentando casos e histórias, pode ser também uma ótima forma de colocá-los em contato com esta realidade.

 

 

#5 Aproximar os estudantes de profissionais do mercado

 

Nossa última dica está também um pouco relacionada à promoção de atividades práticas, mas principalmente tem foco no contato dos estudantes com profissionais do mercado. Através da iniciativa Startup at School (S@S), promovida pela Inicie Educação, a escola pode implementar um programa inovador com seis meses ou um ano de duração visando falar sobre empreendedorismo na escola.

 

Através do programa, as crianças e jovens são colocadas em contato direto com empreendedores e têm seus interesses pela criação de negócios inovadores estimulados.

 

O programa S@S se baseia em etapas consolidadas para o desenvolvimento de uma Startup. E, em cada uma delas, há uma série de habilidades diferentes e complementares sendo desenvolvidas, tais quais:

 

  • Identificação de problemáticas;
  • Análise de tendências;
  • Design Thinking;
  • Prototipação;
  • Avaliação processual;
  • Trabalho colaborativo;
  • Análise de mercado;
  • Testagem de protótipo;
  • Pensamento Global;
  • Learning by doing;
  • etc.

 

Fazem parte do programa aulas e mentorias com nossos consultores, além de eventos em que os estudantes terão contato com estes empreendedores e fundadores de startups. Sim! A proposta é que os estudantes simulem, acompanhados pelos professores e mentores, a criação de uma startup. Que tal?

Fonte: https://inicie.digital/

Sinta em versos o drama de uma parturiente pobre

ESTRADA DA DOR

Por Gracilene Pinto

Pobres vestes, pés descalços
Que caminham contra o tempo…
E os percalços
Em silêncio vai vencendo
O pequeno grupo
Pelo caminho lamacento.
Só a esperança e a fé
Sufocando os lamentos.
Mantendo a velocidade
Da caminhada,
Trocam-se os ombros,
Aligeira-se o pé,
Que o tempo urge
No estirão de estrada,
E longe ainda está a cidade.
Na rede, em estertores, a mulher
Geme e chora,
Por ver aflita
Aproximar-se a hora.
Se nasce-lhe o filhinho
De repente
No meio do caminho
À vista de toda gente?
Que vergonha, meu Deus!
Pior ainda, se morrer no parto,
Não resistindo
À tamanha provação.
Merece um filho de Deus,
Um ser humano
Sofrer os horrores
Da triste condição?
Porém, a dor maior da mãe
É pensar nos outros filhos seus…
Quem deles cuidará?
Quem lhes dará carinho,
Se ela nesta hora lhes faltar?
Só resta a pobre mãe
Pedir bênçãos e força
Aos ombros que a carregam,
Aos pés abençoados.
Só resta à pobre gente
Confiar em Deus!

Avós ou avôs

Por Flávia Neves
Professora de Português

Avôs ou Avós?

As duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Contudo, devem ser usadas com atenção! 

Avós indica o plural tanto da palavra avó como da palavra avô, ou seja, avós pode ser usado quer sejam pessoas do sexo feminino ou do sexo masculino.

Avôs é apenas o plural da palavra avô, exclusivamente para pessoas do sexo masculino. 

Avó + avô = avós = meus avós 
Avó + avó = avós = minhas avós 
Avô + avô = avôs = meus avôs 

Assim…

Se quisermos referir ao mesmo tempo pessoas do sexo feminino e do sexo masculino, como a avó materna e o avô materno, devemos formar o plural com a palavra avós, ou seja, os avós.

Se quisermos referir duas pessoas do sexo feminino, como a avó materna e a avó paterna, formamos o plural com a palavra avós, ou seja, as avós.

Se quisermos referir duas pessoas do sexo masculino, como o avô materno e o avô paterno, formamos o plural com a palavra avôs, ou seja, os avôs. 

Exemplos com avós e avôs

  • Minhas avós, a materna e a paterna, estão preparando a festa. 
  • Meus avôs, o materno e o paterno, estão preparando a festa. 
  • Meus avós, avó materna e avô materno, estão preparando a festa. 
  • Meus avós, avó paterna e avô paterno, estão preparando a festa. 

Avó e avô

Avó, com acento agudo, se refere à mãe do pai ou da mãe.
Avô, com acento circunflexo, se refere ao pai do pai ou da mãe. 

Essas duas palavras indicam também um ancião, um velho, um idoso. No plural, avós se refere aos antepassados, aos que viveram antes, sendo sinônima de ancestrais, ascendentes, antecedentes, antecessores, avoengos, predecessores.

Exemplo: Nossos avós estabeleceram as bases de nossa civilização.

Por que avós e não avôs para indicar o plural?

No português é usado, habitualmente, o plural do masculino quando engloba um elemento feminino e um elemento masculino:

  • O menino e a menina = os meninos;
  • O aluno e a aluna = os alunos;
  • O professor e a professora = os professores;
  • O diretor e a diretora = os diretores.

Isso não acontece no caso dos avós. Deve-se ao fato da forma masculina plural da palavra avô ter mantido a vogal tônica aberta, como acontece em outras palavras como: ovo (ô) e ovos (ó), tijolo (ô) e tijolos (ó), porco (ô) e porcos (ó),… 

A evolução das palavras avô e avó do latim para o português foi complexa, tendo iniciado nas palavras em latim aviola (avó) e aviolu (avô) e sofrido várias alterações fonéticas. 

Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/

Empreendedorismo: Porque levar o Cidade Empreendedora para seu município

O Programa Cidade Empreendedora é uma das iniciativas mais exitosas empreendidas no Maranhão nos últimos anos, afirmou o governador Brandão.

O governador do Maranhão, Carlos Brandão, anunciou a extensão do programa Cidade Empreendedora, a partir deste ano de 2023, para os 217 municípios do estado, reforçando uma parceria bastante exitosa com o Sebrae.

O anúncio foi feito no dia 12 de janeiro, durante a solenidade de posse do novo presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Maranhão, Celso Gonçalo de Sousa, e dos executivos e conselho fiscal da instituição.

Uma parceria tão importante e vitoriosa como é o programa Cidade Empreendedora deve chegar ao Maranhão inteiro. Através dessa iniciativa, em conjunto com o Sebrae, trabalharemos para gerar oportunidades para os maranhenses, fortalecendo o empreendedorismo e os pequenos negócios do nosso estado”, frisou o governador.

“Esse é um desafio que lanço à nova diretoria do Sebrae, certo de que a instituição estará ao nosso lado nessa jornada”, acrescentou ele. Após o anúncio, o novo presidente, Celso Gonçalo, ratificou a proposição do governador, enfatizando que, “ao ser chamado para este novo desafio, o Sebrae confirma que estará presente, procurando sempre ajudar o Maranhão” chega hoje a 53 municípios maranhenses, numa ação coordenada pela secretaria estadual de Indústria e Comércio – Seinc no âmbito do governo, que tem o Sebrae como parceiro.

Essa parceria tem reflexos muito positivos na geração de transformações e oportunidades de norte a sul do Maranhão, contribuindo para fortalecer as gestões municipais e na preparação destas para formulação de políticas de desenvolvimento centralizadas nos pequenos negócios.

Cidade Empreendedora – Uma das iniciativas mais exitosas empreendidas no Maranhão nos últimos anos, segundo afirmou o governador Brandão, o Cidade Empreendedora chega hoje a 53 municípios maranhenses, numa ação coordenada pela secretaria de Estado de Indústria e Comércio – Seinc no âmbito do governo, que tem o Sebrae como parceiro.

Essa parceria tem reflexos muito positivos na geração de transformações e oportunidades de norte a sul do Maranhão, contribuindo para fortalecer as gestões municipais e na preparação destas para formulação de políticas de desenvolvimento centradas nos pequenos negócios.

No Maranhão, os 53 municípios atendidos na parceria com o Governo do Estado têm acesso a um conjunto amplo de soluções que contribuem fortemente para o desenvolvimento, capacitação de agentes públicos, elaboração de planos para fortalecer atividades econômicas de impacto na economia com grande densidade de pequenos negócios, aprimoramento da gestão pública e melhoria no ambiente de negócios, entre outras.

Prefeitos beneficiados pelo Cidade Empreendedora reforçam o significado estratégico da proposta anunciada pelo Governador.

Somos um dos primeiros gestores a aderir ao programa, algo muito importante para alavancar o desenvolvimento local. Esse programa é um marco na história do Sebrae e do governo do Maranhão, no sentido de abraçar e valorizar o pequeno empreendedor, os microempresários e isso é muito importante para o crescimento econômico. Então, o Sebrae tem estimulado as cidades e a gestão pública a serem cada vez mais empreendedoras e conscientes de seu papel como indutores de desenvolvimento, sem esquecer da sociedade a quem servimos”, reflete o prefeito Rigo Teles, gestor do município de Barra do Corda. A ampliação dessa parceria vai ser benéfica para o Maranhão como um todo, um gesto de responsabilidade do Governo e do Sebrae”, acrescentou ele.

Fonte: Sebrae/MA. Foto: Produção em Anajatuba/MA.

I Encontro de Educadores surdos do Maranhão será realizado na UEMA

Será realizado no 25 de janeiro de 2023, no auditório do Núcleo de Tecnologias para a Educação da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), o I Encontro de Educadores surdos do Maranhão.

O Encontro, que abordará sobre a terminologia da literatura maranhense em Libras, trata-se de parte do processo de produção do livro Telasco e sua turma em: A lenda da Manguda. A proposta do livro é continuar a série de produções literárias com tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), que contam as lendas da cultura maranhense.

O evento contará com uma palestra com fins de tornar conhecido a todos os presentes do que o projeto trata, e depois de uma discussão aberta onde os membros da comunidade poderão opinar e argumentar sobre a terminologia proposta, e propor a criação de novos sinais-termo.

Os interessados podem se inscrever por meio do link: https://forms.gle/zbSYiYHQr4Eug4vQ9

Fonte: https://www.uema.br/

Lula vetou R$ 4 bilhões para pesquisa e novos cargos em universidades

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira (17) a Lei Orçamentária Anual (LOA) para este ano (Lei 14.535, de 2023). Ele vetou um total de R$ 4,266 bilhões em despesas propostas, além do provimento de 512 cargos federais.

A maior parte dos recursos vetados (R$ 4,18 bilhões) iria para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), para ações de fomento de pesquisa, contratos com organizações sociais e obras. O motivo do veto, segundo o Executivo, é um descumprimento da proporção entre operações reembolsáveis e não reembolsáveis, algo que é exigido pela legislação que regulamenta o FNDCT.

Outros R$ 60 milhões iriam para o Ministério da Economia, para fomento ao associativismo e ao cooperativismo. O argumento para o veto é que essas áreas estão sob a competência do Ministério do Trabalho.

O veto também incide sobre verbas destinadas ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária — Incra (R$ 15 milhões); ao Fundo Geral de Turismo — Fungetur (R$ 8 milhões); e ao Fundo Penitenciário Nacional — Funpen (R$ 250 mil).

Cargos vetados

Lula também vetou a previsão de provimento de 512 cargos, sendo 417 em seis universidades federais de cinco estados e 95 na Agência Nacional de Mineração (ANM). Outros 1.829 cargos nas mesmas universidades que seriam criados também foram vetados.

A justificativa para o veto aos cargos nas universidades é que essa medida impactaria “significativamente” o planejamento e a gestão do quadro de pessoal permanente do Executivo.

No caso da ANM, o Planalto lembrou que dispositivos que embasavam aumento de despesa com pessoal na agência haviam sido vetados em uma lei de 2022. Pela mesma razão, o presidente Lula vetou a destinação de R$ 59,2 milhões para reajuste salarial nas carreiras da ANM.

Bolsa Família

O texto sancionado mantém a previsão de pagamento do Bolsa Família de R$ 600 durante todo o ano de 2023, mais um pagamento adicional no valor de R$ 150 mensais por criança de até 6 anos, conforme aprovado pelo Congresso em dezembro.

Fonte: Agência Senado