IV AÇÃO DE GRAÇAS NA JUREMA

Este ano de 2021 acontecerá a IV Ação de Graças na Jurema no dia 20 de novembro. O evento foi idealizada por José dos Santos, quando ele completou 94 anos de idade, no dia 02 de fevereiro de 2016.

A comemoração do seu aniversário foi realizada no dia 13 de fevereiro daquele ano (2016). O aniversariante, vestido de terno “arvo”, recebeu sua comunidade, parentes e amigos, com uma missa em ação de graças, ministrada pelo Padre Márcio. Foram servidas comidas e bebidas, muita fartura como José gostava.

Das tradições da Baixada, o Bumba meu Boi era a sua maior paixão. Na juventude, ele era brincante dessa linda dança. Por isso, os amigos o surpreenderam com a apresentação da “Estrela de Bequimão” de Tonho Martins e com uma linda toada contando a sua história, composta por Gilvan Mocidade.

O Sítio Jurema fica no povoado de Cametá a 5 km da sede do município de Peri-Mirim, porque foi lá que ele nasceu e, como perdeu a mãe muito cedo, sendo o filho varão mais velho (18 anos), teve que ajudar uma irmã, Maria Santos a, como se diz no interior “criar” os seus irmãos.

O sonho de José dos Santos era ser músico do Exército Brasileiro (tocar clarinete), não podendo realizar esse sonho, por ter que assumir o encargo da Educação dos irmãos, foi buscar um deles que “morava nas casas alheias” e os fez engajar no Exército (são eles João Pedro, Alípio e Antônio Santos, na ordem de idade, com exceção de João Pedro, todos já são falecidos), ficaram apenas 02 mais novos (Izidoro e Manoel, ambos falecidos), cuja educação já se misturava como as dos próprios filhos de José.

As irmãs Joelzila e Maria Santos, a primeira já falecida, ambas mais velhas que José. Joelzila por ser “criada” com a madrinha dela com muito amor e carinho, o José não a trouxe para junto dos irmãos. Joelzila casou-se com Seu Luís, que era tão bom para Joellzila que a carregava nos “charcos” e a tratava com tanto carinho que até se encarregava dos afazeres domésticos e, Maria, ah Maria – faleceu este ano de 2019 -, uma alma tão piedosa que sua maior característica é rir e chorar, quase que ao mesmo tempo.

A cor de preferência de José era “arva” e quando se perguntava qualquer coisa que envolvesse números, ele dizia” “otho” uma referência engraçada ao número oito.

Não por acaso, os guerreiros da Jurema são oito: 1) Joelzila Santos Matos – 01/09/1918; 2) Maria Santos Martins – 16/09/1920; 3) José Santos  – 02/02/1922; 4) João Pedro Santos – 19/12/1927; 5) Alípio Santos – 28/03/1929; 6) Izidoro Santos – 02/01/1933; 7) Antônio Santos – 27/04/1934 e 8 – Manoel Santos – 23/09/1942. Vivo resta apenas João Pedro, que receberá homenagem especial na IV Ação de Graças, que será realizada no dia 20/11/2021, que usará a cor de sua preferência, o azul.

Família Martins Santos
Símbolo da I Ação de Graças
II Ação de Graças
III Ação de Graças

MINHA CRIANÇA, “AINDA”, VIVE!

Por Zé Carlos

Ontem, vivi mais um dia, “ainda”. Dia radiante e vivo, assaltado por lembranças, serenas, de tantas correrias. E alegrias.

Lembranças, que me remeteram à expectativa por um simples carrinho. De plástico. Que não durava nem um dia, “inteiro”. Que ficava sem graça, logo, logo, despedaçado e trocado por um “possante”, feito de latas de óleo, com rodas de “chinela” e feixe de mola triplo.

Carrinho, que já não encontro mais. Ou uma bola, dente de leite, para substituir, mesmo que rapidamente, a bola de meia ou a bexiga de porco. Bexiga de porco, sim. Só quem jogou ou tomou uma bolada “no bucho” ou ficou com o cheiro impregnado “no couro” sabe a aventura que é jogar com uma bexiga de porco.

Lembranças, que me remeteram à corrida de saco, ao roubar bandeira, à corrida com o ovo na colher, ao pular corda … ou, simplesmente, rolar, rolar, rolar, até me saciar com a areia bendita, a “encharcar” os calções, que eram o terror do “banco de lavar”.

Quão bom foi reviver tudo isso! Quão bons foram os meus dias de criança! De janeiro a dezembro. Sem férias, sem dia santo, sem ponto facultativo. Dias de criança, plenos e verdadeiros.

Em razão disso, não me deixo enfeitiçar por moderníssimos eletrônicos. Uso-os, porém, com certo pudor. Sempre recorro às orientações do meu filho, que parece que veio com os dedos conectados às teclas.

Talvez, por isso, outro dia, vi-me surpreso a observar uma cena, hoje, considerada incomum. Uma mãe comprava um kit completo para a sua filha de aproximadamente 6 anos. Uma vassourinha, uma pazinha de lixo, um aventalzinho, uma bandana, umas colherzinhas de pau (…) Uma cena belíssima. Fiquei a cismar. Aquela mãe é integralmente dona de casa!? Ou será que hibernou por algumas décadas?! Entretanto, muito fiquei preocupado. Cheguei a perscrutar ao redor, à cata de algum fiscal ou alguma “fiscala”, de plantão, a interpelar ou, até, processar a mãe, acusando-a de um ato machista ou de alimentadora do pensamento de submissão.

Verdadeiramente, tremi. E temi. Pela mãe. Sublime, em sua simplicidade e pureza, a comprar um simples presente simples para sua filha. Verdade verdadeira! O “big brother” tornou-se insuportável e irracional.

“Ainda” bem que consigo, “ainda”, seguir por entre muitas dessas novidades e “chaturas”. “Ainda” bem que, “ainda”, trago a minha criança, em mim; o que me garante, “ainda”, estar vivo!

Um olhar da Comunidade de São Raimundo sobre a realização do 2º evento de Resgate de Brincadeiras Culturais

No último domingo, dia 10 de outubro de 2021, a comunidade de São Raimundo realizou o Segundo Evento de Resgate de Brincadeiras Culturais em homenagem ao dia das crianças.

O evento consiste em um projeto concebido pelos idealizadores da Comunidade: Otávio Oliveira Silva, mestrando em Cultura e Sociedade (UFMA) e professor de Filosofia da Escola Carneiro de Freitas e Nilton Silva Azevedo, líder comunitário, em colaboração com Dauriane Silva Azevedo.

O objetivo do projeto, segundo os idealizadores do evento, é preservar a memória das brincadeiras culturais (tacobol, peteca, dama, baralho, passa a pedrinha, ciranda cirandinha, anjo bom, anjo mau, corrida de saco, rouba-bandeira, queimada, etc) e compartilhar os saberes entre as diversas idades em torno das memórias “esquecidas ” sobre as brincadeiras culturais.

Por que esquecidas? Na percepção dos idealizadores do evento, as brincadeiras culturais estão se perdendo no tempo, isto é, entrando em processo de esquecimento, o maior inimigo da memória. Pois, em razão do próprio processo de mudança cultural imposto pelo capitalismo, as pessoas da Comunidade são obrigadas a se dispersarem para outros lugares em busca de trabalho, deixando suas raízes (memórias) perdidas no tempo, de modo que, esse processo impede o compartilhamento de saberes.

Além disso, entendem que a tecnologia e redes sociais usadas em excesso estão prejudicando a concentração das crianças, a interação social e, portanto, o compartilhamento de memórias e saberes. Não se trata de ser contra a tecnologia, não é esse o caso, porque ela é uma ferramenta de ajuda criada pelo homem, porém, seu uso em desmedida prejudica nossas relações, na medida em que, em vez de nos aproximar e nos tornar melhores, ela nos afasta.

Por isso, a intenção dos idealizadores, por meio do compartilhamento de memórias e saberes das brincadeiras culturais, é transformar o evento em tradição, possibilitando o reavivamento do Espírito infantil que existe em cada um de nós.

Os idealizadores do evento contaram com o apoio de vários colaboradores, além dos membros da própria comunidade, pessoas de fora, que contribuem para o sucesso do evento, tais como Diego Nunes e Ana Cléres, ambos membros da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) e Sargento César, que são os apoiadores chave do evento, a quem os idealizadores agradem a parceria e o apoio, sem o qual não seria possível manter a qualidade do trabalho realizado.

Além destes, a comunidade o evento contou com a ajuda do Vereadores Joubert de Peri-Mirim, os secretários Eduardo Tupinambá da pasta de Agricultura, o secretário Frank da pasta de Cultura, Elitânia, secretária da Assistência Social e o Vereador da cidade de Palmeirândia Brígido Djalma, e a mestranda da Universidade Federal de Goiás em História, Juliana Araújo.

Peri-Mirim: Povoado São Domingos realiza festival de brincadeiras antigas em comemoração ao dia das crianças

Para comemorar o dia das crianças, hoje pela manhã, dia 13/10/2021 (quarta-feira), o Sargento César e a Comunidade do Povoado São Domingos participaram de um festival de brincadeiras.

As brincadeiras foram selecionadas de forma a recordar as brincadeiras antigas praticadas pelos pais e avós das crianças. A animação ficou por conta das brincadeiras de: 1) Bambolê; 2) Corrida de saco; 3) Vôlei; 4) Futebol; 5) Queimado; 6) Rouba bandeira; 7) Peteca; 8) Dominó; 9) Pula Corda; 10) Caça Tesouro; 11) Torta na Cara; 11) Cabo de guerra; 12) Equilíbrio sobre a lata; 13) Pião; 14) Pata cega; 15) Amarelinha e 16) Apoio em frente sobre o solo.

Durante o evento, foi servido um delicioso lanche solidário para a criançada, com bolos, refrigerantes, salgadinhos, bombons e outros. 

O evento foi marcado de significados e emoções, ocasião em que os pais das crianças demonstraram sua gratidão pela oportunidade de relembrar as brincadeiras de suas infâncias e poder ver seus filhos e parentes com a oportunidade de viver essa emoção.

Sargento César, grande entusiasta do evento, justificou sua participação afirmando que “o resgate das brincadeiras de antigamente ajuda as crianças a aprenderem a se expressar, desenvolver a disciplina, o respeito ao próximo, bem como aprendem a respeitar os limites de cada um“. Ele utilizou sua experiência de militar para dirigir a brincadeira de apoio em frente sobre o solo, que fez o maior sucesso na garotada.

A comunidade de São Domingos ficou satisfeita com o resgate das brincadeiras antigas que permite unificar os jovens, adultos e crianças em prol da união, pois desenvolve o espírito colaborativo da comunidade, bem como sugeriu que outras comunidades de Peri-Mirim realizem eventos dessa natureza.

Ao final, todos puderam constatar a importância de resgatar o espírito de comunidade, enfatizando que o resgate de brincadeiras antigas desperta a união, pois cultiva o espírito de solidariedade e Amor ao próximo.

13 de outubro: O Milagre do Sol, “para que todos acreditem”

No dia 13 de outubro de 1917, “o sol dançou”, o “Milagre do Sol” – como ficou conhecido o evento sobrenatural que se deu na Cova da Iria, em Fátima, Portugal.

Após 104 anos, o sol dançava na Cova da Iria. O significado e o alcance daquele acontecimento são, obviamente, muito maiores do que a própria mensagem de Fátima: a salvação das almas que Cristo comprou com o seu sangue na Cruz.

“Em outubro farei o milagre, para que todos acreditem“, disse Nossa Senhora aos três pastorinhos de Fátima, em 13 de setembro. O “Milagre do Sol” – como ficou conhecido o evento sobrenatural que se deu na Cova da Iria, um mês depois – transformou o que era uma mera “revelação privada” em um autêntico apelo de Cristo à Sua Igreja. Não só o conteúdo da mensagem de Fátima dizia respeito à Igreja do mundo inteiro (afinal, quem está dispensado de rezar o Rosário ou fazer penitência pela conversão dos pecadores?), como a sua própria comprovação se deu publicamente, de maneira extraordinária: no dia 13 de outubro de 1917, “o sol dançou” diante de mais de 70 mil pessoas, homens e mulheres, pobres e abastados, sábios e ignorantes, crentes e descrentes.

No dizer de um eminente professor de ciências de Coimbra, o que aconteceu naquele dia foi que o sol “girou sobre si mesmo num rodopio louco”. “Houve também mudanças de cor na atmosfera” e, por fim, “o sol, girando loucamente, parecia de repente soltar-se do firmamento e, vermelho como o sangue, avançar ameaçadamente sobre a terra como se fosse para nos esmagar com o seu peso enorme e abrasador”. O parecer do Dr. José Maria de Almeida Garrett se conclui com uma perplexidade: “Tenho que declarar que nunca, antes ou depois de 13 de Outubro, observei semelhante fenómeno solar ou atmosférico“.

Para o povo mais simples, o milagre se resume em bem menos palavras. Simplesmente, “o sol dançou”. Mais do que descrever fisicamente o fenômeno, o que interessava à maioria das pessoas era o que não se podia ver, mas que ficara patente por aquela portentosa obra que eles tinham diante dos olhos: Nossa Senhora verdadeiramente apareceu a três humildes pastorinhos em Fátima.

A Lúcia, Jacinta e Francisco, de fato, mais do que ver o físico e pressentir o espiritual, foi dada uma visão bem mais abrangente da realidade: a Virgem,

“Abrindo as mãos, fê-las reflectir no sol. E enquanto que se elevava, continuava o reflexo da Sua própria luz a projectar-se no sol. (…) Desaparecida Nossa Senhora, na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do sol, São José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul”.

Na última aparição da Virgem de Fátima, portanto, brilha aos videntes a imagem da Sagrada Família de Nazaré. Esse fato pode indicar – juntamente com uma recém-revelada carta da Irmã Lúcia ao Cardeal Carlo Caffarra [4] – que, realmente, “o confronto final entre o Senhor e o reino de Satanás será sobre a família e sobre o matrimônio”. Quando o caminho ordinário de santificação da humanidade, que é o casamento, se encontra obstruído pela produção desenfreada da pornografia e pela popularização dos “pecados da carne” – os quais constituem, segundo resposta da Virgem à pequena Jacinta, a classe de pecados que mais ofende a Deus [5] –, o resultado só pode ser uma perda incalculável de almas (realidade a que a Mãe de Deus já tinha aludido, quando deu às mesmas crianças a visão do inferno).

Tal cenário desolador já tinha começado a delinear-se em Portugal, com a aprovação da lei do divórcio, em 1910, e a separação entre Estado e Igreja, em 1911. Compreensível, pois, que, soado o alarme, Nossa Senhora descesse do Céu para renovar à humanidade o apelo divino à conversão e à penitência.

Naquele 13 de outubro, em particular, a Virgem Santíssima tinha um pedido em especial, que ficaria gravado no coração dos pastorinhos. “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido” [6], ela dizia. Antes da agitação que se seguiria ao Milagre do Sol, é esta a mensagem que porta aos homens a toda santa Mãe de Deus: que os homens parem de pecar e ofender a Deus.

A observadores mundanos, tal recado – combinado com a ameaça de um severo castigo – poderia parecer “arcaico” ou mesmo “irrealista” para o homem moderno. – Um “espírito” que vem dos céus para falar de “pecado”? Em que século a autora dessas aparições acha que estamos? – Pois bem, é justamente no século XX que Nossa Senhora aparece, e é a mesma mensagem de dois mil anos atrás que ela carrega consigo: “Fazei tudo o que Ele vos disser” ( Jo 2, 5).

Se, por um lado, os tempos mudaram, o ser humano continua o mesmo e os perigos que rondavam a humanidade na época de Cristo não mudaram. Para ser católico e seguir Jesus, nada tão básico quanto o apelo de Fátima: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor”. Ali, o Milagre do Sol não existia apenas para confirmar a aparição de Maria, mas para realizar um outro milagre, muito maior e mais extraordinário que qualquer outro prodígio [7]: a justificação das almas, a conversão dos pecadores. “Para que todos acreditem” em Jesus e, acreditando, tenham a vida eterna. Para que, de inimigos de Deus e habitantes do inferno, os homens se transformem em amigos de Deus e herdeiros do Céu. Para que se diga, enfim, desta civilização pagã e ateia, o que foi dito dos primeiros convertidos à fé: “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5, 20).

Fonte: https://padrepauloricardo.org/

Peri-Mirim: Povoado São Raimundo realiza festival de brincadeiras

Para homenagear o dia das crianças, no último dia 10/10/2021 (domingo), os amigos Sargento César, Ana Cléres e Diêgo Nunes participaram do Resgate de Brincadeiras Antigas na comunidade do São Raimundo.

As brincadeiras selecionadas foram: 1) Bambolê; 2) Corrida de saco; 3) Vôlei; 4) Futebol; 5) Queimado; 6) Rouba bandeira; 7) Peteca; 8) Dominó; 9) Pula Corda; 10) Caça Tesouro; 11) Torta na Cara; 11) Cabo de guerra; 12) Torta na Cara; 13) Elástico; 14) Equilíbrio sobre a lata; 15) Pião; 16) Pata cega; 17) Amarelinha e 18) Apoio em frente sobre o solo.

Durante o intervalo foi servido, com muita animação, um delicioso lanche solidário para a criançada, com bolos, refrigerantes, salgadinhos, bombons e outros. 

O evento foi marcado de significados e emoções, ocasião em que os pais das crianças demonstraram sua gratidão pela oportunidade de relembrar as brincadeiras de suas infâncias e poder ver seus filhos e parentes com a oportunidade de viver essa emoção.

Sargento César, grande entusiasta do evento, justificou sua participação afirmando que “o resgate das brincadeiras de antigamente ajuda as crianças a aprenderem a se expressar, desenvolver a disciplina, o respeito ao próximo, bem como aprendem a respeitar os limites de cada um e dos seus colegas”. Ele utilizou sua experiência de militar para dirigir a brincadeira de apoio em frente sobre o solo, que fez o maior sucesso na garotada.

Diêgo Nunes, com seu espírito juvenil, participou de todas as brincadeiras com as crianças. Destacou que: “devemos estimular nas crianças e jovens o espírito de cooperação, e que as brincadeiras são uma oportunidade de entender o passado de forma lúdica e prazerosa”.

Ana Cléres, que deu toda assistência ao evento, juntamente com a comunidade, afirmou que “o resgate das brincadeiras antigas permite unificar os jovens, adultos e crianças em prol da união, pois desenvolve o espírito colaborativo da comunidade de São Raimundo”, bem como sugeriu que outras comunidades de Peri-Mirim realizem eventos dessa natureza.

Ao final, todos puderam constatar a importância de resgatar o espírito de comunidade, enfatizando que o resgate de brincadeiras antigas desperta a união, pois cultiva o espírito de solidariedade e Amor ao próximo.

Petrobrás investirá em Barreirinhas em busca de petróleo

A Petrobras planeja investir cerca de R$ 8 bilhões na perfuração de poços na margem equatorial do Brasil, nos próximos cinco anos, e as bacias Pará-Maranhão e de Barreirinhas estão entre as prioridades da empresa.

O anúncio do investimento foi feito pela Petrobras no evento “Petrobras: Margem Equatorial Brasileira”, realizado em Brasília (DF) na última quarta-feira (dia 6). A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) foi uma das entidades convidadas; e também indicou a Agência Espacial Brasileira, que foi representada pelo seu presidente Carlos Moura.

“A Margem Equatorial brasileira é um dos maiores investimentos para a indústria do petróleo no planeta. A Petrobras mostrou nessa reunião, que essa bacia é prioridade”, afirmou o professor Alan Kardec Barros, consultor da FIEMA e ex-Diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que representou a FIEMA no encontro.

Segundo estudos realizados pela Petrobras as bacias sedimentares da margem equatorial brasileira, que engloba as bacias – da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão/Barreirinhas e Potiguar – mostram semelhanças com descobertas feitas no Golfo da Guiné, na África, e na Guiana/Suriname, o que sugere grande potencial exploratório de produção.

“Os poços da Guiana e Suriname, mais essas descobertas na África que estão dando muito, despertou o interesse da Petrobras na região da Margem Equatorial. E a empresa anunciou que irá perfurar poços na Bacia de Barreirinhas”, explicou Alan Kardec.

A petrolífera brasileira anunciou que perfurará oito poços no período de 2022 a 2025, dos quais seis poços serão na linha divisória com a Guiana Francesa. Dois desses poços serão perfurados já no ano que vem, na Foz do Amazonas, próximo a Guiana.

Segundo a empresa, o Ibama deve liberar a autorização para que ela perfure no local em breve. “Hoje, a bola está com a gente, não está com o Ibama, que já apreciou parte dos estudos apresentados. Precisamos desenvolver o simulado que demonstra que estamos com todos os recursos necessários para obter licença de perfuração naquela área”, afirmou o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Fernando Borges, durante o evento.

Fonte: https://fiema.org.br/

Lei do Governo Digital passa a valer para municípios de todo o país

É mais eficiência e modernização na prestação digital de serviços à população.

O Governo Federal informa que a Lei do Governo Digital agora passa a valer também para os municípios de todo o país. Publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 30 de março de 2021, a Lei nº 14.129 estabelece regras e instrumentos para a prestação digital de serviços públicos, que deverão estar acessíveis também em aplicativos para celular.

As novas regras já valem para os entes federados que adotem atos normativos próprios sobre o tema.

“É um avanço, porque expande as diretrizes de transformação digital que já vêm sendo adotadas no governo federal a estados e municípios e a outros poderes. É muito relevante para a pessoa ter uma visão de um governo único para um cidadão que também é visto como único nesse ambiente digital”, ressalta o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade.

Com a medida, o governo busca reforçar a transparência e a abertura de dados públicos, além de ampliar o uso das assinaturas eletrônicas nas interações e comunicações – tanto entre órgãos públicos entre si quanto entre órgãos públicos com os cidadãos. O texto fortalece a transparência ao estabelecer que os dados custodiados pelo governo são de livre utilização, de forma que seja dada total publicidade das bases de dados em formato aberto, com atenção à preservação da privacidade dos dados pessoais nos termos da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Também fica prevista a ‘interoperabilidade’, obtenção automática de dados fornecidos pelo cidadão ao Governo Federal, entre os órgãos públicos. O objetivo é que políticas públicas possam ser aplicadas de forma ágil, evitando a repetição desnecessária de pedidos de documentos e informações ao próprio cidadão.

Fonte: https://www.gov.br/pt-br/noticias/

Após quebrar recorde brasileiro, hipnotista maranhense dá dicas de memorização

Cayro Léda, de 35 anos, entrou para a história do RankBrasil-2020 por memorizar 52 cartas de um baralho em 4 minutos e 20 segundos. Cayro Léda, de 35 anos, entrou para a história do RankBrasil-2020 por memorizar 52 cartas de um baralho em 4 minutos e 20 segundos.

Natural de Caxias, o hipnotista se apaixonou pelo mundo da magia desde criança, alguns anos depois, durante a faculdade de Engenharia de Produção, teve a oportunidade de realizar o American Dream (sonho americano, em tradução literal) e viajou para os Estados Unidos. Por lá, começou a exercer a profissão de mágico.

“Antes de viajar para fora do Brasil, passei um tempo em São Paulo, então conheci a Associação dos Mágicos e foi nesse momento que me profissionalizei na mágica. Dentro desse âmbito, existe a hipnose, mas naquele momento acabei me aprofundando na mágica e só há alguns anos que resolvi me dedicar a hipnose”, disse Cayro.

Além de auxiliar na prática da memorização, a hipnose, meio de trabalho de Cayro, possui três tipos, entre eles está a hipnose de entretenimento, que consiste em shows de palco, apenas como brincadeira. Existe também a hipnose clínica, que ajuda no lado emocional e traz benefícios à saúde. Por fim, a auto-hipnose, técnica capaz de aumentar o nível de concentração, combater vícios e enfrentar traumas.

“A gente utiliza a hipnose, dentro da terapia, com ferramenta, mas tem que existir uma base terapêutica, a auto-hipnose é muito parecida com a meditação, é como se fosse algo guiado, para treinar sensações que gostaria de ter”, complementou.

De acordo com Cayro, existem várias categorias de memórias e, entre elas, está a Speed Cards, que tem como objetivo decorar um baralho inteiro embaralhado no menor tempo possível. Agora, o hipnotista se dedica para o Guiness Book, na categoria “Decorar o máximo de sequência de cores”.

Para o hipnotista, a maior lenda sobre a memorização é que algumas pessoas nasceram com uma capacidade de memorização incrivelmente mais apurada do que outras. Ele diz que o segredo de uma boa memória é o conhecimento das técnicas e, principalmente, treino diário.

“É claro que existem pessoas que possuem mais facilidade do que outras, mas esse definitivamente não é o fator determinante. Também é fato que a memória se deteriora com a idade, mas um senhor de 80 anos que conhece e coloca em pratica as técnicas de memorização pode muito bem ter a memória melhor do que um jovem de 20 que não conhece tais técnicas”, complementou.

Dicas para exercitar a memorização
Segundo Cayro, existem dezenas de dicas de como melhorar a memória em momentos específicos. No entanto, nas palestras, ele sempre apresenta como decorar uma lista de compras.

Imagina esses 10 pontos no corpo (de cima para baixo): cabelo; olhos, nariz, boca, pescoço, peito, barriga, joelho, canela, pé;

Agora sem olhar a lista acima, lembre-se desses 10 pontos no corpo;

Suponha que temos uma lista de compra com os seguintes objetos: macarrão, cebola roxa, ovo, palitos de dente, alface, camarão, tempero, café, carne, tomate;

Agora, para decorar a lista de compras, associe cada um dos itens da compra a um local do corpo, fazendo-os interagir. Como exemplo, imagina que está sonhando e que nesse sonho tem a seguinte situação:

“O seu cabelo é feito de macarrão; seus olhos são roxos; você está sentindo um cheiro forte de ovo podre; tem 50 palitos de dentes na sua boca; tem um cachecol de alface enrolado no seu pescoço; tem uma tatuagem de camarão no seu peito; você está com a barriga doendo, como se tivesse comido algo com muito tempero; seu joelho está todo preto, parece café; a sua canela é muito musculosa, com a carne cobrindo o osso; o dedão do seu pé é um tomate”, disse Cayro.

Ainda segundo Cayro, qualquer pessoa pode ter uma supermemória, basta conhecer as ferramentas corretas e ter um direcionamento de como aplicá-las.

Nossa capacidade de memorização é muito maior do que possamos imaginar, isso porque infelizmente técnicas de memorização e técnicas modernas de estudo não costumam ser ensinadas nas escolas”, finalizou.

Fonte: https://jornalfloripa.com.br/

A Pandemia Ignorada: TCE/MA suspende pagamentos a empresa suspeita de fraude que pode envolver mais de 20 municípios maranhenses

Duas cautelares concedidas na sessão do Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) da última quarta-feira (06/01) ampliam a revelação do que pode ser um golpe milionário envolvendo pelo menos 20 municípios maranhenses na contratação da empresa EMET Instituto. O objeto do contrato é a suposta realização de estudos científicos baseados no Guia Nacional da Vigilância Epidemiológica, visando monitorar a ocorrência das 39 doenças relacionadas no guia.

Decorrentes de Representações do Núcleo de Fiscalização II do TCE (Processo nº 6377/2021) e do Ministério Público de Contas (Processo nº 7242), as cautelares se referem a processos licitatórios em curso nos municípios de Matões do Norte e Urbano Santos, envolvendo recursos da ordem de R$ 1.274.000,00 (R$ 1,2 milhão) e R$ 2.479.960,00 (R$ 2,4 milhões), respectivamente.

Os motivos elencados nos pedidos de liminar apontam irregularidades como: divergência na estimativa de preços, ausência de pesquisa de preços, divergência entre valor estimado/contratado e valores disponíveis para combate à pandemia de COVID-19.

“Não existem justificativas suficientes para a contratação, além de clara incompatibilidade do valor a ser gasto com a realidade da pandemia do COVID-19 e a possível falta de utilidade prática do objeto”, destaca a auditora Flaviana Pinheiro, que coordena o Núcleo de Fiscalização II, do TCE.

Às falhas apontadas pela unidade técnica no processo de contratação vem se somar um conjunto de fatos relacionados à empresa que transformam a questão toda em um escândalo digno de figurar, proporcionalmente, entre os maiores detectados até o momento no contexto da pandemia do COVID-19 no país.

Investigação realizada pelo Ministério Público de Contas (MPC) revela a empresa não possui Licença Sanitária de Funcionamento, nem licença para a realização de exames, e mesmo assim se propõe a realizar cerca de 40 mil exames laboratoriais, com procedimentos que envolvem coleta, armazenamento, transporte, processamento das amostras, análise, disponibilização de equipamentos, reagentes e produtos para diagnósticos, utilização de técnicas, entre outros.

Não é aceitável que uma empresa qualquer, sem comprovação de atendimento aos requisitos legais estabelecidos pelo órgão regulador de questões sanitárias – Anvisa – oferte ou execute atividades de coleta de análise laboratoriais”, aponta o MPC, que chama atenção para o risco para a saúde pública representado pelos procedimentos.

DESPERDÍCIO  – Além dessa constatação, considerada grave o suficiente para comprometer a validade dos processos, o MPC aponta ainda para o caráter ilegítimo e lesivo das despesas. Só no caso de Matões do Norte, por exemplo, uma comparação dos dados do contrato com as informações disponíveis no Portal da Transparência do município revela que os gastos com a realização desse “estudo científico” supera em duas vezes toda a despesa que o município informa ter realizado no enfrentamento da pandemia até agora.

Reforçando a tese da inutilidade dos gastos levantada pelo Núcleo de Fiscalização, o MPC lembra que o objeto da contratação supostamente tem o objetivo de “monitorar a ocorrência das 39 doenças relacionadas” no Guia Nacional de Vigilância Epidemiológica. De forma contraditória ao objetivo da contratação, a Ata de Registro de Preços contempla somente oito doenças, longe das 39 referidas no preâmbulo do Edital e na Cláusula Primeira da Ata de Registro de Preços”.

Das oito doenças arroladas no Termo de Referência – prossegue o parecer do órgão -, três sequer constam no Guia, são elas glicemia, Próstata – PSA e COVID. Ao que parece, o estudo epidemiológico para monitoramento das doenças citadas no Guia Nacional não terá qualquer serventia para o monitoramento das doenças citadas no Guia nacional, simplesmente porque o estudo não tem o objetivo de coletar exames relacionados a 83% das doenças citadas no Guia. Ou seja, 83% das doenças que deveriam ser alvo de vigilância epidemiológica não estão abrangidas pela contratação, o que tornaria o estudo sem utilidade alguma.

De acordo com a auditora Flaviana Pinheiro, as duas representações acatadas elevam para seis o número de cautelares concedidas pelo órgão, de um conjunto de 20 municípios representados envolvendo a mesma empresa e o mesmo tipo de contratação.

Até o momento, foram concedidas cautelares envolvendo os municípios de Carutapera (R$ 1.750.000,00), Chapadinha (R$ 5.792.000,00), Cururupu (R$ 2.526.500,00) e Pedro do Rosário (R$ 1.400.000,00), além dos já mencionados Matões do Norte e Urbano Santos. O total de recursos envolvidos é de R$ 15,4 milhões somente em relação a esses seis, já que outros 14 podem ser alvo da fiscalização do órgão.

Pela decisão, ficam suspensos quaisquer pagamentos em favor da empresa até que haja comprovação de que ela cumpre todos as exigências legais para executar serviços propostos e que sejam demonstrados os fundamentos técnicos para a quantidade de exames contratados, ou até que o TCE aprecie o mérito das representações.

Fonte: https://site.tce.ma.gov.br/