Amanhã, dia 26/09/2019, após um mês da implantação do Projeto Hortas Pedagógicas na Unidade de Educação Básica (UEB) Jackson Lago, na Cidade Operária, pais, alunos e professores farão a primeira colheita de verduras, legumes e frutas, para preparar um sanduíche de hortaliças.
O projeto faz parte do processo de plantar, cuidar e colher hortaliças e, com isso, aprender sobre a importância dos alimentos saudáveis e sobre a preservação do meio ambiente.
Foi desenvolvido em com a Embrapa e o Ministério da Cidadania, a fim de desenvolver metodologia de implantação de hortas pedagógicas em escolas no Maranhão e no Piauí, estados com alto índice de vulnerabilidade social.
A iniciativa estimula crianças e adolescentes a levarem os conhecimentos adquiridos para suas casas e comunidade, pois alia práticas de produção de hortaliças às práticas didático-pedagógicas da escola.
Na metodologia proposta, as hortas funcionam como salas de aula abertas, nas quais as disciplinas básicas e temas transversais serão abordados, de forma prática, em conjunto com os aspectos agronômicos.
No Maranhão, são responsáveis pela execução do projeto a Embrapa Cocais, secretarias municipais de São Luís (Educação, por meio do Núcleo de Educação Ambiental – NEA, Agricultura, Pesca e Abastecimento, Segurança Alimentar, Planejamento e Desenvolvimento), e Agerp, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF), além de apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação.
Em São Luís o projeto foi implantado inicialmente na UEB Jackson Lago, na área urbana, e da UEB Augusto Mochel, na zona rural, que foram selecionadas para o projeto devido às suas ações no âmbito da sustentabilidade ambiental, um dos pilares do projeto.
O Projeto Hortas Pedagógicas trás em si a semente do bem e deveria ramificar-se por todo o território nacional, possibilitando um aprendizado transformador, além de desenvolver nas crianças e jovens o respeito ao meio ambiente e os valores do trabalho, cujos pilares lembra trecho do Sermão da Sexagésima de Padre Antônio Vieira em que diz: “Depois da sentença de Adão, a terra não costuma dar fruto, senão a quem come o seu pão com o suor do seu rosto“. Espera-se que esse exemplo multiplicado por vários municípios maranhenses.
Fonte: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/45880292/sao-luis-recebe-etapa-piloto-do-projeto-hortas-pedagogicas
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