CENAS DO COTIDIANO XXIV: É tempo de chuva (… nem sempre “Graça” é “ela”)

Por Zé Carlos Gonçalves

… e a chuva vem fazendo estrago, mesmo “não se decidindo”. Chove, e vem o calor infernal; chove, e vem o calor infernal. Esse tal “El Nino” deve ter fugido de “um caldeirão de breu”. “Ah, muleque pra gostar de infernizar a vida alêia!” Imagina, quando ele se tornar “El adulto!” Estaremos, literalmente, “fritos na banha do mosquito!”

… e, por falar em tempo de chuva, achei fantástica a conversinha de dois adolescentes, que caminhavam à minha frente e reclamavam do corte da mesada e da impossibilidade de “fumá um basiado”. Se bem que nem sei se ainda se utiliza esse termo. “Basiado”. Mas … o importante é que entendam. Voltemos. Um dos “indivíduos” ia se queixando de não ter “discolado bufunfa”, para comprar sequer “um cigarrinho do demônio”. E, ainda, “me saiu com esta”, que achei “mara”. E não é “nenhuma” mulher! Achei “mara” foi a forma do lamento. “Nunca mais choveu na minha horta!” Definitivamente, espetacular! E que “El Nino” continue “a passear pelas suas lisuras”. Deles, os indivíduos!

.. e, pegando carona na “linguági do tal elemento”, vou fazer um pedido ao meu confrade, na ALEART. Camarão, “faz chover na minha horta!” Hum, não pensem besteira! Que fique bem claro, o meu “quinhão” do FUNDEF! Até está chovendo, mas o calor é dantesco. Também “sou filho de Deus”, quero um “arcom!”

… e, como dizia minha avó, em sua sábia sapiência, tempo de chuva é tempo de “fumaçar” … Não vão pensar besteira, de novo! É tempo de fumaçar arroz, feijão e, principalmente, “aboba”. E, para não perder o raciocínio da vovó, tempo, também, de falar besteira. Ah, Pinheiro já tão desmoralizada. “Intonce, muito coidado!” Que não venha mais vergonha … Nem sempre “Graça” é “ela”. Desta vez, é o consagrado escritor!

… e, como é tempo de chuva, vamos aproveitar e ler “Canaã”. Talvez, dali saia alguma inspiração!

… e, com tanto “relâmpu i truvão”, é propícia, mesmo, muita confusão. Até rimou! Cuidado! Pessoa é Fernando. E Eça de Queirós é José Maria. Difícil, né?!

… e vamos, sem pressa, para não tropeçarmos!

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