Qual o seu nome?

Por Ana Creusa

A Vida é Combate

Combate pela manhã: 1) Evitar maus pensamentos  Provérbios 15:26; 1) Afastar a preguiça (Pv 10:5 e 19:15); 3) Mexa-se 4) Fazer uma boa ação.

Para evitar maus pensamentos: Faça uma meditação antes de levantar da cama; ou uma oração. Não contamine o seu dia com noticiário. Evite ouvir ou assistir notícias antes do seu café da manhã; ouvir músicas clássicas, se possível.

É quarta-feira de cinzas (22/02/2023). Desde o dia anterior, sabia que tinha que ir à feira. Tentei evitar a preguiça. Feira não é algo que me atraia, até chegar lá. Depois que chego, me sinto feliz, falo com as pessoas, que eu conheça, ou não. Hoje, a feira estava vazia: poucas pessoas se atreveram abri depois do Carnaval e vender pouco.

Encontrei uma senhora várias vezes: fui comprar chá, lá estava ela, perguntando sobre o mesmo chá. Fui compara manga, lá estava ela, comprando pequi. Ela queria comprar juçara – fui com ela onde um amigo meu de São José de Ribamar, apesar de o ter conhecido na feira, já sei a vida dele toda – exageros à parte.

Vi que ela já tinha uma certa idade, perguntei:

– Onde moras?

Falou-me que mora no Cohatrac. Novamente perguntei: 

– Vais dirigindo?

Ela disse que ia a pé porque aquelas compras eram para sua irmã que fraturou o pé e que morava próximo dali. Eu disse que a levava em casa e comecei a pegar as sacolas dela. Ela ficou assustada e eu disse: 

– Vamos conferir quantas sacolas levas, para ela ficar tranquila e assim fizemos, em 8 sacolas, eu peguei quatro e me encaminhei para o carro. Acomodei as sacolas no banco de trás com ela próxima. A casa da irmã era bem próximo. Encontrei a porta aberta. Provavelmente já a estavam aguardando, até preocupados porque ela foi somente comprar uma coisa, que não ouvi o que era.

Ela foi me contando a vida dela, eu só ouvia, uma história bem bacana. Saltei do carro para ajudá-la a retirar as compras do carro. Ela me abraçou e perguntou:

– Qual o seu nome? Eu disse me chamo Ana. Ela agradeceu demais. Disse que eu era um Anjo.

Peguei as coisas dela, ajudei-a a colocar na casa. Saí de imediato. Mas, assim que saí, fiquei incomodada. Não fiz a pergunta que não podia faltar:

– Como é o seu nome?

Cheguei e passei o dia pensando: como seria o nome daquela senhora? Pensei em voltar para perguntar, mas algo me impediu: o que ela iria pensar? Outro dia, passo lá, ocasionalmente, e pergunto.

O certo é que esta foi a minha boa ação do dia. O nome da senhora importa só por curiosidade? Com certeza não! Quero fazer a pergunta que não fiz: 

– Qual o seu nome?

Creio que hoje não fiz um bom combate: procrastinei por medo de dar mau impressão. Amanhã vou ter mais cuidado! Nem pude passar para o bom combate do turno vespertino.

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