“Por que o Brasil distribuiu 34 milhões de doses de vacina e nós só temos 18 milhões de doses aplicadas?”

Nesta quarta-feira (31/03), em seu discurso realizado na 1ª reunião do Comitê Nacional para Enfrentamento à Covid-19, o presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, chamou atenção para a divergência entre doses distribuídas e vacinadas. “Por que o Brasil distribuiu 34 milhões de doses de vacina e nós só temos 18 milhões de doses aplicadas?”, disse também não acreditar que seja possível que nenhum governador e nenhum prefeito não esteja vacinando por má-fé e cobra do Ministério da Saúde que forme, urgentemente, um grupo ainda mais rígido de controle desses dados.

Por sua vez, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que até o momento (31/03), os estados receberam cerca de 35 milhões de doses, das quais 13 milhões foram aplicadas. “Até sábado, nós vamos entregar mais 11 milhões de doses”, disse o ministro, que espera cumprir a meta de 1 milhão de doses aplicadas por dia em abril.

Porém, segundo o consórcio, até esta terça (30), foram encaminhados para os estados quase 33 milhões de doses de vacinas. Pouco menos de 22 milhões foram efetivamente aplicados, incluindo nesse total a primeira e a segunda doses. Uma diferença de 11 milhões.

Essa divergência de informações, segundo essas fontes, deve-se às falhas no repasse das informações ao SUS e pelo fato de que no início da vacinação, eram reservadas as vacinas para a 2ª dose.

A partir desse questionamento do Presidente da Câmara, apareceram vários números divergentes em diferentes fontes de comunicação.

O Ministro da Saúde disse que: “Precisamos melhorar o nosso sistema de informação para que ele consiga colher os dados dos municípios e o Datasus seja abastecido, e os brasileiros tenham dados concretos sobre a vacinação”.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já garantiu mais de 560 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 para 2021. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou a importância da vacinação para acelerar o fim da pandemia.
Fonte: Agência Brasil, G1 e Ministério da Saúde.
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