Por Maria Zilda Costa Cantanhede*
Dia 27 de maio de 2023 foi uma noite memorável.
Adentrar à Academia Vianense de Letras- AVL, como Membro Correspondente foi uma alegria inenarrável. Muito grata com a honrosa presença e companhia da estimada amiga Nany e sua irmã Régia.
Compartilho com vocês meu discurso de Posse.
Excelentíssima Senhora Presidente da Academia Vianense de Letras, Dra. Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro; diletíssimos confrades e confreiras desta Magnânima Confraria, Casa Anica Ramos; colendas autoridades civis e religiosas; amados familiares, queridos amigos,
senhoras e senhores, boa noite! Obrigada pela presença honrosa de todos e todas, nesta noite gloriosa.
É com o coração transbordante de alegria que participo deste rito acadêmico, no qual, adentro a este Ateneu, qual seja, a Academia Vianense de Letras – AVL, como Membro Correspondente. A Deus toda minha gratidão, por tamanha permissão! Não poderia começar se não agradecendo aos ilustres acadêmicos pela anuência a mim concedida. Estar entre e com vocês é dizer que estou ao lado de gigantes. Gigantes na arte de arquitetar palavras, transformando-as em obras antológicas. Confesso que foi um atrevimento juntar-me a vocês, cuja plêiade de intelectuais, composta por homens e mulheres que evidenciam e enobrecem a literatura vianense, maranhense e brasileira; porém cá estou na condição de aprendiz.
Coloco-me à disposição para de alguma forma contribuir com a efetivação de “cláusulas pétreas” desta Instituição Acadêmica: produzir e fomentar cultura neste torrão gentil, e acolhedor – Viana-MA, cujos cognomes são lindamente expressos e impressos em forma de hino:“ Rica Pérola Engastada, Veneza Dileta, Rútila Estrela Brilhante”. Eis que é deste “Berço de Heróis Destinada á Suprema Comunhão” que nasceu no povoado Barro Vermelho, (hoje Cajari), aquele que viria ser e foi um herói: Eider Furtado da Silva, de quem tecerei brevemente algumas palavras. Sem antes, contudo, e, faz-se mister dizer de onde venho, sem dizer portanto quem sou, pois esta definição, ainda não a tenho, ouso todavia dizer, que sou simplesmente isto que sou: uma incompletude, que se completa à medida que vivo.
Sou de Matinha, município limítrofe deste rincão. Membro fundador do Sodalício, em cujo Estatuto, apresenta-se, em seu Art. 1º “Academia Matinhense de Ciências, Artes e Letras, com sigla AMCAL, fundada em 29 de julho de 2017, com sede e foro na cidade de Matinha, estado do Maranhão, tem por fim a defesa e o desenvolvimento cultural, notadamente da Literatura, Ciências e Artes Culturais, na cidade de Matinha e na Baixada Maranhense (…). Ocupo a Cadeira de número 19, cuja patrona é minha mãe, Pedrolina Costa Cantanhede, assento no qual tenho a honra em ocupá-lo, mas não a alegria… Na atual Diretoria, assumo a função de Presidente.
Expresso minha felicidade em compartilhar este momento com meus confrades: Manoel Câmara Alves, José Raimundo Trindade e Simão Pedro Amaral, que ora representam, aqui, (AVL), como Membros Correspondentes, também e tão bem a nossa Confraria.
*Maria Zilda Costa Cantanhede Presidenta da Academia Matinhense de Ciências, Artes e Letras – AMCAL; Especialista em Linguística, Educação do Campo, Educação Pobreza e Desigualdade Social; Articulista, cronista, poetisa, revisora textual; Professora da Rede Estadual de Ensino; Supervisora de Normas e Organização da Rede Integral/ SUNORI/SEDUC/SAEPI; Coordenadora de Mostras e Feiras Científica do CNPq/MCTI; Pesquisadora do CNPq.