… há muito, defendo que vivemos uma involução cultural violenta, que vem se tornando irreversível. E, a seguir nesse ritmo, o tão propalado “país do futuro” morre tão deprimente e eterno colonizado. No pior dos sentidos. E, voltará, em definitivo, à “República da Mandioca”.
… e, se é pra piorá, piora. Em uma roda de conversa, questionado do cenário sociopolítico do Brasil, defendi a ideia já posta. Os meus companheiros de trabalho gostam de me provocar. Aí, um professor, “de História”, enfezou-se. Depois que se acalmou, mui educado, “sugeriu-me” revisar a História, porque isso é o maior absurdo, já ouvido por ele. Mui calmo, também, disse-lhe que me havia atribuído uma tarefa muito árdua. E, “como não guardo almoço pra janta”, apresentei a ele um santo remédio. “Sugeri” a ele que “não doía nadica de nada” orientar-se com “o mestre Manoelzinho!” Besta! “Procurou, logo, foi se aquietar!” Bem dizia a minha avó que “o remédio de doido é doido e meio!” Bem entendido, eu jamais duvidei, ou duvido, da sanidade “do meu mestre! “Santo Inácio de Loiola, livrai-me de tamanho sacrilégio! É só “semântica!”
… e, continuo defendendo a minha tese. E, de novo, a situação vai piorar. Vem aí “a bolsa preguiça”, a encher as escolas de “fantasmas da internet!” Acreditem, há “visitadores e visitadoras”, que chegam, à escola, como “verdadeiros sonâmbulos”. Passam a noite toda em claro, e vão dormir na sala de aula. Principalmente, se há “arcom”, como eles dizem. Ah, vovó sabida. Aí, “nem mel nem cabaça!”
… e, volto à vovó. No meu tempo … não estudou … virou carroceiro. “Ixprico”. Carroceiro “sirvia era di izemplo pur sê a lida, qui martratava, muito, muito, u trabaiadô”. Não era um insulto nem menosprezo. Só que essa chantagem, não pode acontecer mais. Deus, nos livre! Primeiro, é “bulingue”. Segundo, tal profissão já não existe. Aí, o chato, mesmo, era ter que escutar os exemplos dos filhos “do seu fulano e do seu sicrano, qui viraro dotô, purque istudaro”. E muito. Hoje …
… e, “si é pra piorá, piora, ôta veiz”. Alguns países, já há alguns anos, aboliram a letra cursiva da grade curricular. Um retrocesso! A justificativa é que os eletrônicos só oferecem maiúsculas. Como somos “copiadores fidedignos” do primeiro mundismo, “a bagaça com complexo de vira lata”, espero que não surja algum “geniozinho” político, a apresentar um projeto de lei … Hum, hum! Urubu levou a chave!