Dados de satélite revelam recorde de queimadas e aumentam preocupação sobre a seca do segundo semestre.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram o maior número de queimadas na Amazônia em um primeiro semestre dos últimos 20 anos. Foram 13.489 focos de incêndios de janeiro a junho de 2024, o que representa um aumento de mais de 61% em relação ao mesmo período do ano passado.
Desde que o INPE começou o monitoramento em 1998, apenas em outros dois anos o bioma amazônico teve mais mais incidentes no primeiro semestre: em 2004, com 17.340 queimadas, e em 2003, com 17.143 queimadas.
É importante lembrar que a Floresta Amazônica, ao contrário do Cerrado, não pega fogo naturalmente. Todos os focos de incêndio na região são antrópicos, ou seja, causados por ação humana. Entretanto, existem “estações de queima”, períodos em que as condições são mais propícias para o alastramento do fogo. Na maior parte da Amazônia, a estação de queima é entre agosto e outubro.
Foram 13.489 queimadas, o que representa um aumento de mais de 61% em relação ao mesmo período do ano passado. Desde que o INPE começou o monitoramento em 1998, apenas em outros dois anos o bioma amazônico teve mais mais incidentes no primeiro semestre: em 2004, com 17.340 queimadas, e em 2003, com 17.143 queimadas.
Fonte: https://super.abril.com.br/ e https://terrabrasilis.dpi.inpe.br/