Autismo e a deficiência de vitamina d3 e k2

A hipovitaminose D é bastante comum atualmente. Um estudo holandês de 2015, compreendendo 6.100 jovens e crianças, identificou que apenas 33% tinham 25- (OH)-Vitamina D3 em 20 ng/mL (a Sociedade de Endocrinologia recomenda 40–60 ng/mL) . Isso sugere que a deficiência de vitamina D pode ser um fator contribuinte para o autismo.

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O desenvolvedor do estudo é Wander Marques Silva

Sou de Pouso Alegre, formado na universidade de Alfenas. (Unifenas). Trabalho na região de Pouso Alegre.

Estudo associação da vitamina d3 com a vitamina k2 mk7. No carreamento do cálcio para os ossos e dentes. No autismo acontece que os pacientes encontram-se com níveis muito baixos de Vitamina D3, por isso que cada dia aumenta o número de crianças com autismo. Por isso a minha luta para diminuir esse mal e maltrata muitas pessoas.

ROSA DOÇURA (…a filha da Chapada)

Por Zé Carlos Gonçalves

No seio da mãe Chapada, viveu “a mulher coragem”, a desafiar os horrores da penúria.

A madrugada se tornava o alerta de que a vida se mostrava feroz. Ia à busca de água no poço de pedra, que se instalou no baixão da enseada de Zequinha Roxo. Logo ali. Duas horas e meia de caminhada. Ida e volta. A lata na cabeça, entronada numa rodilha, e um balde na mão. O filho mais novo, escanchado na cintura, buscava, na fome desesperada, o peito seco e murcho, que nada mais lhe dava.

Enchido o surrado pote, que dormia na sonolenta estaca, muito pouco, para os afazeres domésticos e para o asseio “da renca de filhos”, restava. Mas, com esse pouco, “ia se virar” por todo o dia.

Os pequenos acordavam, só quando “o sol, vivinho da silva”, ia invadindo as frestas entre as poucas e esfarrapadas palhas, em feixes de luz finíssimos, a “alumiar” a lida da “mulher fortaleza”.

“Arguns piqueno caío im un berrero terríve”. Tão impacientes ficavam com a demora do bendito angu de farinha. Só água e sal. Os maiorzinhos socorriam os menorzinhos, que se mantinham mudos, a fitar o nada, e nenhuma reação esboçavam. Depois, ao ir ao chão, eram esquecidos por um bom tempo.

O certo é que Rosa não se permitia descansar. E, logo, saía para brigar com o mato, em que iria ser a pequena roça. Sem ajuda, não lhe era permitido um espaço maior. A lenha era recolhida e carreada para uma cobertura já comida pelo tempo. Alguns dias depois, fazia a queima, à espera do tempo certo, para fazer o plantio, que ia garantir o sustento, ainda que parco, do casebrinho entulhado de bocas.

Apegava-se à esperança de boa safra, mas sempre desconfiada da bondade dos santos. Da chuva e da fartura.

Essa era a lida de Rosa Doçura. O nome mais apropriado para a morena guerreira, que enfeitava as belezas da Chapada. ROSA. A atrair “zangõeis, qui, au prová ela, améim! S’incantavo, pra sempre”. Alguns ficavam com a cabeça virada. Outros morriam e matavam por ciúmes. E muitos outros morriam de verdade! Era a DOÇURA, a espalhar “as suas doçuras”. No gestos e nas gargalhadas, que ecoavam pelas campinas e pelas capoeiras. E na barriga, “d’onde ia brotano mínino, cum’a froresta a s’ispalhar pur u imundo terrero”. Que “docinhos” de todas as cores e feições! Era já “uma escadinha”, quase sem fim. Galego, mulato, azeitão, moreno, preto, enchambuado, gazo (…)

Ali, a miscigenação se fazia de fato e de direito, na vida da autêntica e doce “filha da Chapada”.

Criação de abelhas-sem-ferrão

A Embrapa divulgou uma Cartilha sobre a Criação de Abelhas sem Ferrão. A meliponicultura, criação racional das abelhas-sem-ferrão, vem demonstrado ser uma excelente alternativa de geração de renda para populações tradicionais. O folheto está dividido nos tópicos: Introdução; Ninho; Escolha da espécie; Produção de ninho-isca; Localização do meliponário; Caixa racional; Instalação das colmeias; Revisão das colônias; Fortalecimento das colônias; Alimentação; Divisão de colônias; Inimigos naturais; Produção de mel; Bibliografia consultada.

Leia o Livro no link abaixo:

CriacaoAbelhaSemFerrao

No Maranhão, o Projeto Abelhas Nativas desenvolveu um método de Tecnologia Social identificado como Meliponicultura Comunitária, que implica no manejo racional coletivo das abelhas nativas. O Projeto foi implantado em 19 comunidades rurais de baixa renda do nordeste do Maranhão.

XI Encontro sobre abelhas nativas no Maranhão

Fontes: https://acervodigital.ufpr.br/; https://www.even3.com.br/ e https://www.embrapa.br/

Conheça o Poder do Mel da Abelha

Você sabia que uma das primeiras moedas do mundo tinha o símbolo de uma abelha?

Você sabia que existem enzimas vivas no mel?

Você sabia que em contato com colher de metal essas enzimas morrem? A melhor forma de comer mel é com colher de pau, se não encontrar, use de plástico.

Você sabia que o mel contém uma substância que ajuda o cérebro a funcionar melhor?

Você sabia que o mel é um dos raros alimentos na terra que sozinho pode sustentar a vida humana?

Você sabia que as abelhas salvaram as pessoas da fome na África?

Uma colher de mel é suficiente para sustentar a vida humana por 24 horas?

Você sabia que a própolis produzida pelas abelhas é um dos mais poderosos ANTIBIÓTICOS naturais?

Você sabia que o mel não tem prazo de validade?

Você sabia que os corpos dos grandes imperadores do mundo foram enterrados em caixões de ouro e depois cobertos com mel para evitar a putrefação?

Você sabia que o termo “LUA DE MEL” vem do fato de que os noivos consumiam mel para fertilidade após o casamento?

Você sabia que uma abelha vive menos de 40 dias, visita pelo menos 1000 flores e produz menos de uma colher de chá de mel, mas para ela é uma vida inteira.

Obrigado, ABELHAS!

Fonte: https://www.eismeaqui.com.br/saude/veja-o-poder-do-mel-da-abelha/

Por que os mosquitos gostam de zumbir em nossos ouvidos?

Por Natalie Rosa | Editado por Luciana Zaramela | 02 de Junho de 2021 às 08h15

Nas noites quentes, principalmente no verão, já sabemos que iremos receber uma visita daquele pernilongo que aparece para zumbir em nossos ouvidos antes de sugar um pouco de nosso sangue. Nós sabemos que esses insetos gostam de se alimentar de sangue, isso não é novidade, mas você já parou para pensar o motivo de eles gostarem de ficar perto de nossos ouvidos?

A dúvida que já intrigou alguns pesquisadores parece ter sido resolvida. Michael Riehle, professor de entomologia da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, revela primeiramente que esse barulho nada mais é do que o som das asas batendo. “O som não tem alcance muito alto, então você percebe mais quando eles estão voando perto de suas orelhas”, diz, revelando ainda que o barulho vem, principalmente, das fêmeas.

O profissional explica que mosquitos machos e fêmeas vivem vidas diferentes. Enquanto os machos gostam de voar por aí e beber o néctar das flores, deixando os humanos de lado, as fêmeas precisam encontrar uma refeição com sangue depois do acasalamento para ter energia suficiente para produzir os ovos. Riehle explica, então, que os mosquitos fêmeas são atraídos por uma “nuvem” de gás carbônico que liberamos de nossos pulmões pela boca ou pelo nariz, ou seja, na região da cabeça.

Isso não significa, no entanto, que a busca por sangue aconteça sempre acima do pescoço, pois eles também se interessam por pés, que contam com bactérias que exalam cheiros. Porém, é mais fácil ouvir os zumbidos do que está perto das nossas cabeças do que em nossos tornozelos. Um desses mosquitos, inclusive, o que serve de vetor para transmissão do parasita da malária, é atraído pelo cheiro de uma bactéria chamada Brevibacterium linens, que existe em nossos pés e que também é usada para a produção do queijo belga limburger.

A fêmea consegue identificar a nuvem de gás carbônico nuvem usando sensores que ficam em seus pés, que vão determinar se o sangue que será ingerido realmente servirá como uma boa refeição. Estudos anteriores sugerem que o tipo de sangue preferido dos mosquitos é o tipo O, mas Michael diz não confiar muito nesses estudos, acreditando que a escolha se deve ao fator genético de cada vítima, ou até mesmo de sua dieta. Outro estudo diz ainda que os mosquitos fêmeas se atraem mais por pessoas que têm uma diversidade menor de bactérias na pele do que aqueles que tem muitas, e também que a preferência é por pessoas que usam roupas de cores mais escuras.

Quando o mosquito fêmea encontra um alvo, suas asas se batem cerca de 500 vezes por segundo em uma frequência de 450 a 500 hertz, que é ajustada para a nota lá central do piano –  a mesma afinação utilizada por uma orquestra. O zumbido, que vem do bater de asas, também são atraentes para os machos que estão em busca de parceiras. Inclusive, eles batem as asas com mais frequência que as fêmeas, achando o som delas mais suave e atraente.

Fonte: LiveScience e https://canaltech.com.br/ e https://oimparcial.com.br/

HEROÍNAS ANÔNIMAS

Por Gracilene Pinto

Maria estava tendo um parto difícil. Embora não fosse parturiente de primeira viagem, que esse já seria seu terceiro filho, e a mulher estivesse fazendo toda força para ajudar, a criança não saía nem com reza mansa nem com reza braba. Parecia que todas as orações e súplicas à Nossa Senhora do Bom Parto e a São Raimundo Nonato, para que tivesse uma boa hora, não surtiam efeito. E a moça fazia força se contorcendo e gemendo, enquanto tentava manter a esperança de sobreviver ao parto. Ela e o filho. Mas, a verdade é que a confiança estava se esvaindo aos poucos.

Para piorar tudo, Maria já se encontrava em um estado perigoso de estresse, pois a parteira Salu, mulher experiente, pois que estava no ofício há muitos anos, ao invés de tranquilizá-la e orientá-la, ralhava o tempo todo com a pobre moça, chamando-a de fraca e “isgaenta”, e dizia ao nervoso Biné que Maria não estava ajudando e que acabaria matando a criança com seus “isgaio”.

Auxiliando no parto estava uma sobrinha de Biné chamada Ana. Uma adolescente de dezesseis anos recém-chegada da Capital onde fora fazer um curso de Auxiliar de Enfermagem-Parteira, curso este patrocinado pela Prefeitura local.

Ana tentava ajudar, porém, a parteira a empurrava e dizia que não precisava da ajuda de nenhuma pirralha recém-saída dos cueiros para fazer um parto, depois de trazer ao mundo uma centena de bebês.

Biné, por sua vez, apoiava Salu, e dizia para Ana ficar quieta e deixar quem já tinha experiência agir, pois a parteira sabia o que estava fazendo.

E Salu continuava em seu mal humor a resmungar contra Maria e a enfiar suas mãos, de unhas enormes e sujas, sabe-se lá com quantos milhares de bactérias, nas partes íntimas da parturiente.

O comportamento da parteira chegava às raias do absurdo. E Ana, que tinha aprendido sobre as infecções que poderiam advir da falta de assepsia e o modo de tratar com os pacientes, estava estarrecida. No entanto, não se sentia com forças para tomar uma atitude em virtude, não só da sua juventude como também da falta de apoio do tio, que ainda não tinha nenhuma confiança na sobrinha.

Além disso, naqueles lugares longínquos, onde não havia médicos e muito menos hospitais, as parteiras antigas eram consideradas autoridades da área médica. E, verdade seja dita, que a maioria delas foram verdadeiras heroínas e salvaram muitas vidas em um tempo em que era bem comum as mulheres não resistirem ao parto e chegarem ao óbito.

Porém, quando a esperança de um feliz desfecho já se desvanecia e alguns começavam a dar o caso como perdido, pois Maria já agonizava e Salu tentava puxar o nascituro pelo queixo com suas mãos nodosas, em vias mesmo de arrancar um pedaço do bebê, Ana lembrou-se que a parteira era muito amiga da primeira companheira de Biné. A ex-companheira detestava Maria, embora já estivesse separada de Biné há muitos anos. Mas, talvez ainda alimentasse alguma paixão recolhida pelo ex. Vai saber! Cabeça dos outros é universo onde ninguém passeia. Mas, o fato é que essa lembrança trouxe consigo a suspeita de que, talvez, ao invés de ajudar a parturiente, a intenção de Salu fosse deixar Biné livre para a amiga. Quem sabe Salu não desejasse a morte de Maria por solidariedade com a amiga, já que não conseguia esconder a antipatia?

Foi então, que Ana esqueceu o respeito à hierarquia da parteira velha, a autoridade do tio, e, esquecendo sua condição de adolescente recém-formada, assumiu uma autoridade e uma autoconfiança que nem ela mesma sabia ter, até então. E assim, empurrando Salu de forma enérgica, e até rude, assumiu o posto decidida a salvar a vida de Maria.

Fechando os olhos, como quem pede inspiração a Deus, Ana apalpou a barriga de Maria, já quase desmaiada, localizou o bumbum do bebê, e, sentou o joelho no vazio logo após, empurrando com força, o que fez com que a criança espirrasse para fora em um jato.

A pele do recém-nascido já estava arroxeando-se pela falta de oxigenação. Mas, nada que um tapinha no bumbum não pudesse resolver. Sobreviveram mãe e filho, para felicidade da família.

E foi desta forma que Ana, quase uma menina, mostrou-se uma verdadeira heroína e salvou a vida da primeira de muitas Marias que sobreviveram ao parto em suas mãos na Baixada do Maranhão.

O DIA DO ESPORTISTA É COMEMORADO EM 19 DE FEVEREIRO

O exercício físico atrelado com uma dieta saudável é recomendado por todos os especialistas em saúde para manter uma boa qualidade de vida.

A data tem o objetivo de incentivar, conscientizar e homenagear a prática do esporte, como meio para o desenvolvimento de uma vida muito mais saudável.

Aprender a trabalhar em equipe, concentração, paciência, cooperativismo e fortalecimento muscular são algumas das várias vantagens que a prática do esporte garante para o ser humano, seja fisicamente ou mentalmente.

Origem do Dia do Esportista

O Dia do Esportista, originalmente, foi criado a partir da Lei nº 8.672, de 6 de Julho de 1993, conhecida como “Lei Zico”. No artigo 54 constava que o dia 19 de fevereiro seria destinado como Dia do Esportista.

Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, conhecida popularmente por “Lei Pelé” ou “Lei do passe livre”, revogou a Lei Zico, estabelecendo o dia 23 de junho como o Dia do Desporto, mesma data do Dia Mundial do Desporto Olímpico. No entanto, a população mantém a antiga data ainda hoje como o dia para comemorar a prática do esportismo no Brasil.

Aprender a trabalhar em equipe, concentração, paciência, cooperativismo e fortalecimento muscular são algumas das várias vantagens que a pratica do esporte garante para o ser humano, seja fisicamente ou mentalmente.

Fontes: https://notisul.com.br/ e https://www.calendarr.com/

13 de fevereiro: Dia Mundial do Rádio

Dia Mundial do Rádio, 13 de fevereiro, data que marca o aniversário da primeira transmissão da Rádio das Nações Unidas (United Nations Radio), programa que foi transmitido para seis países no ano de 1946.

Unesco escolhe a paz como tema do Dia Mundial do Rádio deste ano de 2023. Viva o Dia Mundial do Rádio, que é comemorado nesta segunda-feira (13)! 

 Adauto Soares, coordenador do Setor de Comunicação e Informação da Unesco Brasil, fala sobre  das razões que motivaram a escolha da paz como tema para as comemorações da data em 2023!

A história do rádio no Brasil: conheça um pouco mais sobre essa trajetória

O rádio é um dos veículos de comunicação mais importantes em atividade no Brasil, reconhecido pela sua forte abrangência e seu papel, por vezes, histórico na trajetória do país. Vamos conhecer um pouco da história desse veículo.

O início

Oficialmente, a primeira transmissão por ondas de rádio no Brasil ocorreu em 7 de setembro de 1922, nas comemorações do centenário da Independência. O conteúdo? A fala do presidente Epitácio Pessoa e a ópera O Guarani, de Carlos Gomes.

A primeira emissora, no entanto, começou a operar apenas em 1923, sob o entusiasta Roquette Pinto, um médico que pesquisava a radioeletricidade para fins fisiológicos, mas que decidiu investir no rádio. Era a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, a PRA-2.

Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada em 1923 – Foto: site Instituto Roquette Pinto

A emissora carioca transmitia óperas, poesias e informações sobre o circuito cultural da cidade. Até o ano seguinte, mais emissoras entraram no ar em Pernambuco, São Paulo, Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná.

Nesse início, as emissoras eram clubes ou sociedades de amigos, que financiavam a instalação e a operação. Os receptores, conhecidos como galenas, eram artesanais, feitos de sulfeto de chumbo com antena de arame fino.

A chamada Era de Ouro

Com a consolidação como negócio, o rádio entrou em uma fase conhecida até hoje como Era de Ouro. Isso se deu a partir da década de 1930, quando ele se popularizou, tornou-se meio para informação e entretenimento e passou a veicular publicidades, o que permitiu novas fontes de receita.

As emissoras desse período foram responsáveis por lançar grandes nomes da música brasileira, como Ary Barroso, Dalva de Oliveira e Orlando Silva. Essa era se estendeu pela década de 1940, até a chegada da televisão em 1950, que passou a dividir com o rádio as atenções da audiência.

Compositor, músico e radialista Ary Barroso – Foto: site Instituto Moreira Salles

Todas essas emissoras funcionavam em Amplitude Modulada (AM), uma forma de modulação de áudio em que a amplitude da onda varia de acordo com o sinal modulador. Mas já na década de 1930 começava a surgir outra tecnologia muito importante, a Frequência Modulada (FM).

O surgimento das rádios FM

Outro marco histórico na trajetória da radiodifusão foi a chegada das emissoras em Frequência Modulada (FM), que permitiu um elevado ganho na qualidade sonora das transmissões. Embora a tecnologia existisse há décadas, apenas em 1970 entrou no ar a primeira emissora FM no Brasil, a Difusora, em São Paulo.

Foi o FM o responsável pela oxigenação das emissoras de rádio, com crescente números de receptores. Em cinco anos, a quantidade de aparelhos saltou de 3 para 34 milhões, consolidando os dois formatos de rádio, AM e FM.

Década de 1980 e os novos rumos

A partir dos anos 1980, o rádio no Brasil passa por modificações novamente. É nesse período que se molda o tão famoso formato da dualidade, ou seja, rádio AM com foco em jornalismo e rádios FM em música e entretenimento.

Foi nessa década que surgiram também as primeiras redes de rádio via satélite, que fizeram e ainda fazem amplo sucesso. Em 1982, a Bandeirantes, de São Paulo, passou a gerar o programa Primeira Hora para suas afiliadas por meio de transmissão via satélite.

Esse modelo permitiu a criação de redes amplamente conhecidas no território nacional como Transamérica, Jovem Pan, Bandeirantes, Gaúcha, entre outras.

Rádio e a era internet

Com a popularização da internet, principalmente a partir do final dos anos 1990 e início dos anos 2000, o rádio teve que se modificar novamente. Além de transmitir em FM e AM, este último formato cada vez menos difundido em virtude da sua restrição tecnológica, as emissoras passaram a se tornar produtoras de conteúdo para canais digitais.

Inicialmente, as rádios jornalísticas começaram a compartilhar suas notícias nos portais e as emissoras musicais a utilizar sites como canais de interatividade. Isso foi crescendo e, com a profusão das redes sociais, o rádio mudou mais um pouquinho, tomando a frente na geração de transmissões ao vivo, as famosas lives, e na produção de conteúdo informativo.

Ainda, as emissoras assumiram, nos últimos tempos, grande papel de credibilidade na checagem de informações e notícias. Ou seja, se transformaram em fortes veículos de combate a notícias falsas.

E o futuro do rádio, como será? No que você aposta?

https://radios.ebc.com.br/ e https://www.exxasul.com.br/

12 de fevereiro: Dia Internacional de Charles Darwin

A razão da celebração do Dia Internacional de Charles Darwin é simples: foi 12 de fevereiro de 1809 que nasceu Charles Darwin. O objetivo da celebração é inspirar as pessoas a refletir cientificamente, com curiosidade, como fez Darwin.

Darwin foi o primeiro cientista a explicar com rigor a evolução biológica, por intermédio da seleção natural, na sua obra magnífica, “A Origem das Espécies“, que se tornou uma das obras mais relevantes de todos os tempos.

Neste dia realizam-se várias iniciativas pelo mundo tendo em vista a promoção da ciência em geral e o tributo ao grande naturalista britânico em particular. Desta forma, neste dia têm lugar exposições, palestras, workshops, peças de teatro, entre outros.

Durante a viagem de quase cinco anos que fez ao redor do mundo entre 1831 e 1836, Darwin esteve no Brasil, a bordo do navio Beagle, passou por Fernando de Noronha, Salvador, Abrolhos e Rio de Janeiro, que se deu em 1832.

As anotações do naturalista sobre a viagem ao Brasil — onde ficou por quatro meses durante seu périplo de cinco anos à bordo do navio Beagle — estão recheadas de descrições horrorizadas sobre a escravidão, mas não chegou a fazer nenhum estudo profundo sobre a escravidão brasileira.

Charles Robert Darwin nasceu em Shrewsbury, Reino Unido. Desde moço, interessou-se pelas ciências naturais. Após a expedição realizada a bordo do HMS Beagle, o naturalista realizou várias observações importantes e que foram essenciais para o desenvolvimento da sua obra, publicada em 1859.

Era filho de um médico muito conhecido chamado Robert Waring Darwin (1766-1848) e de Susannah Wedgwood (1765-1817), filha de um rico homem da indústria de cerâmica. Sua mãe faleceu quando ele tinha apenas oito anos.

Vida de Charles Darwin

Desde jovem, Darwin era apaixonado por colecionar rochas, animais e plantas. Além disso, adorava realizar atividades laboratoriais com seu irmão, Erasmus, em um laboratório de química montado pelos dois.

Aos 16 anos, seu pai retirou-o da escola e passou a levá-lo para seu consultório, para que ele anotasse todos os sintomas dos pacientes. Logo depois, Darwin começou a estudar medicina na Universidade de Edimburgo, seguindo os passos de sua família.

Darwin não se identificou com o curso, sendo um dos pontos mais traumáticos a falta de anestesia nas disciplinas que envolviam cirurgias. Entretanto, a Universidade de Edimburgo foi importante para ele, pois lá aprendeu sobre taxidermia e teve acesso a importantes obras, como o livro Zoonomia, obra de seu avôem que se trata de ideias básicas sobre a evolução.

Entretanto, apesar do aprendizado, em 1827, Darwin desiste do curso de medicina. Isso fez com que seu pai aconselhasse-o a dedicar-se à Igreja anglicana, enviando-o para o Christ’s College, em Cambridge. Assim ele encontrou o local ideal para estudar história natural, iniciando uma famosa coleção de besouros.

Foi em Cambridge que ele conheceu John Stevens Henslow, um naturalista dedicado à botânica. Henslow aconselhou-o a conhecer as florestas tropicais e indicou-o para viajar a bordo do navio HMS (Her Majesty Ship) Beagle.

O navio partiu em 27 de dezembro de 1831, e Darwin viajou por cinco anos, coletando uma grande quantidade de material. Material esse que rendeu vários trabalhos sobre fauna e flora dos locais visitados, além de contribuições sobre a geologia de algumas áreas. As ideias sobre evolução, no entanto, não foram rapidamente publicadas.

Darwin casou-se com sua prima Emma Wedgwood, em janeiro de 1839, e teve com ela 10 filhos. Uma de suas filhas, Annie, a mais velha, morreu precocemente, com apenas 10 anos, e isso abalou as ideias dele em relação a Deus.

Emma Darwin era uma mulher inglesa, prima em primeiro grau de Charles Darwin. Eles se casaram em 29 de janeiro de 1839 e foram pais de dez filhos, sete dos quais sobreviveram até a idade adulta.

O famoso pesquisador morreu no dia 19 de abril de 1882, na Inglaterra, e foi enterrado na Abadia de Westminster, em Londres. A causa de sua morte foi, ao que tudo indica, um ataque cardíaco.

Darwin e a seleção natural

A seleção natural é o mecanismo, proposto por Darwin, responsável pela evolução. De acordo com o pesquisador, as espécies vivem uma luta constante pela sobrevivência, e é nesse contexto que a seleção natural atua.

De acordo com tal teoria, o meio seleciona o organismo mais apto a sobreviver em determinado ambiente. Esse organismo reproduz-se e passa suas características aos seus descendentes. Desse modo, as variações que permitem a sobrevivência permanecem ao longo das gerações.

Imagine, por exemplo, que existam insetos verdes e marrons que servem de alimento para um tipo de pássaro. Esses insetos vivem em troncos de árvores, desse modo, os marrons ficam mais camuflados que os verdes. O pássaro, para alimentar-se, recorre, na maioria das vezes, aos verdes, pois esses são avistados com mais facilidade.

Desse modo, os indivíduos marrons apresentam uma vantagem em relação aos verdes, que morrem cedo, muitas vezes, antes de atingirem a idade reprodutiva. Os insetos marrons, nesse caso, reproduzem-se mais e passam essas características aos seus descendentes, aumentando o número desses organismos “mais aptos” ao ambiente.

Um problema nessa ideia está no fato de que Darwin não foi capaz de explicar como as características eram transmitidas de um indivíduo para outro. Essa explicação só foi possível posteriormente, graças ao desenvolvimento da genética.

Pesquisa, adaptação e correção realizada por Ana Creusa.

Fontes: https://g1.globo.com/; https://aventurasnahistoria.uol.com.br/; https://mundoeducacao.uol.com.br/ e https://www.bbc.com/

… E SE FOI A PRIMAVERA!

Por Zé Carlos Gonçalves

… os ventos são outros,
a fecundarem dias,
que se arrastam
na confusão da vida

e

numa fúria cruel,
fazem-se as revoltas
que
revoltam as forças
da natureza!

………………………………………..

Looonnnggge,

acendem-se os relâmpagos,

a me enganarem
as certezas
e
garantirem
os meus medos!

corro,
a cobrir o meu espelho,
que já não sorri
nem
me envaidece
em minhas vaidades;

reflete,

apenas,

o espectro do que fui!

………………………………………..

só resta,

agora,

a mansidão
e
o equilíbrio
em minha vagareza!

…………………………………………

looonnnggge,

o trovejar reclama

da pequeneza humana!